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terça-feira, 11 de junho de 2013

FOTO: Tromba d´água em Natal é um dos assuntos mais comentados nas redes sociais


Uma tromba d´água foi registrada por um recreador de um hotel localizado na Via Costeira, em Natal na manhã desta terça-feira(11).
A imagem do fenômeno virou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, especialmente, entre os seguidores do Rio Grande do Norte. Veja imagem abaixo:
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O que é uma tromba-d’água?

Eis aí uma expressão que costuma provocar uma tremenda bagunça conceitual. Vamos explicar: no sentido popular, tromba-d’água indica uma chuvarada forte e restrita a uma determinada região. "Mas, para os cientistas, essa definição é errada. 
Na verdade, tromba- d’água é um tornado que se forma sobre uma superfície líquida, captura umidade e vai andando rumo ao continente", afirma o meteorologista Marcelo Seluchi, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP). 
A maioria das trombas- d’água surge a partir de nuvens de tempestade em cima do mar, mas o fenômeno também aparece nos caudalosos rios amazônicos e nos Grandes Lagos da América do Norte. "No Brasil, as trombas-d’água não são muito comuns. No mundo, elas aparecem com freqüência no litoral da Flórida, nos Estados Unidos, onde as condições climáticas favorecem a formação de tornados oceânicos durante o ano todo", diz outro meteorologista, Wando Celso Maugeri Amorim, da Universidade de São Paulo (USP).
Apesar da aparência assustadora, o turbilhão úmido geralmente não causa grande destruição. Em comparação com os tornados formados no continente, cujas rajadas ultrapassam 200 km/h, as trombas-d’água são mais amenas, pois seus sopros chegam no máximo a 80 km/h. 
Isso acontece porque a formação da espiral de ventos depende do aquecimento da superfície. "Como o mar se aquece muito menos que a terra firme, as correntes de ar quente que ajudam a formar os tornados oceânicos são bem menos intensas", diz a meteorologista Maria Assunção da Silva Dias, também da USP. 
O grande problema é quando aparecem várias trombas-d’água na mesma região - ou quando uma área é afetada pela espiral e também pelas chuvas torrenciais da nuvem que a originou. Aí, sim, podem ocorrer enchentes destruidoras.
Mergulhe nessa
Na livraria:
Tempo & Clima
Patricia Daniels, Abril Livros, 1995
Na internet:
www.crh.noaa.gov/apx/science/spouts/waterspouts.htm

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