O Rio Grande do Norte registrou 36 mortes causadas pela Covid-19 nesta terça-feira 5, segundo os dados do boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).
Com o atual registro, o número de potiguares mortos em decorrência da doença subiu para 3.046. Ainda segundo o número divulgado pela Sesap, apenas seis óbitos ocorreram nas últimas 24 horas em todo o Rio Grande do Norte – nos municípios Portalegre, Parnamirim, Touros, Natal e Mossoró (2).
As demais mortes registradas ocorreram em dias anteriores, mas tiveram os laudos laboratoriais confirmados nesta terça-feira. Com os dados de 3.046 óbitos, o Rio Grande do Norte já soma mais mortes que muitos países ao redor do mundo.
A Noruega, na Europa, com população total de 5,39 milhões de pessoas, contabiliza 449 mortes. A Coréia do Sul, na Ásia, um dos primeiros países a sofrer com o avanço da pandemia no início de 2020, soma 1.007 mortes.
Com relação aos casos confirmados da doença, o Rio Grande do Norte somou 838 novos casos nesta terça-feira. A soma de infecções pela doença passou para 120.024 desde o início da pandemia.
A evolução dos casos no Rio Grande do Norte e no Brasil fez com que o cientista Miguel Nicolelis, representante do Comitê Científico de Enfrentamento à Covid-19 do Consórcio Nordeste, defendesse a implantação de um lockdown imediato em todo o país. “Acabou. A equação brasileira é a seguinte: ou o país entra num lockdown nacional imediatamente, ou não daremos conta de enterrar os nossos mortos em 2021”, escreveu ele.
Em seu perfil na rede social, o neurocientista lembra que o Reino Unido enfrenta atualmente o terceiro lockdown. “Inglaterra decretando o terceiro lockdown nacional para conter. explosão de casos. Até Boris Johnson [primeiro-ministro britânico] se rendeu aos fatos. Por aqui, a palavra lockdown virou palavrão para gestores. Tanto melhor para o coronavírus que se beneficia da inoperância, omissão e ignorância rampantes”, encerrou.
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