Foto: Paulo Paixão/Rede Amazônica Foto: Paulo Paixão/Rede Amazônica
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Foto: Laerte Baraúna/Rede Amazônica
Uma multidão se reuniu em protesto, na manhã deste sábado (26), no Centro de Manaus, contra o decreto estadual que proíbe a abertura do comércio não essencial por 15 dias. A medida entrou em vigor neste sábado, e visa frear alta de casos e internações por Covid-19, segundo governo.
A manifestação com a participação de empresários e comerciantes teve início por volta de 9h, na Avenida Eduardo Ribeiro, Centro, uma das principais áreas comerciais da cidade. A avenida ficou completamente bloqueada por conta do protesto.
Centenas de manifestantes se aglomeram no local, exigindo a suspensão do decreto. Eles cantaram o hino nacional, gritam palavras de ordem e caminham pela avenida. Até o momento, a polícia não registrou ocorrências por conta do protesto.
“Os lojistas passam o ano todinho se preparando pra dezembro, pra você fechar agora governador. Isso não existe. Você tem o que comer, mas muita gente não tem o que comer”, declarou uma lojista, que não se identificou.
Outro trabalhador, que também não se identificou, criticou o aumento salarial de mais de 50% aprovado pela Câmara Municipal de Manaus para o novo prefeito e vice. Os vereadores também aprovaram o aumento do próprio salário, além de secretários e subsecretários, a partir de 2022.
“Semana passada o salário do vereador aumentou, todos os políticos aumentou, e o trabalhador vai ficar como? Tem aluguel pra vencer, tem filho pra criar, tem aluguel de loja pra pagar. Quem que vai pagar?”, questionou.
Por meio de nota, o Governo do Amazonas afirmou que estuda medidas para amenizar as perdas. O governo também reforçou que as medidas de restrição para conter o avanço da Covid-19 no período das festividades de fim de ano “são essenciais neste momento”.
Até esta sexta-feira (25), mais de 5,1 mil pessoas morreram com a doença no estado, e quase 600 encontravam-se internadas. A média móvel de mortes por Covid do Amazonas, nesta sexta, apresentou alta.
Segundo o governo, o hospital referência para tratamento da doença, Hospital Delphina Aziz, tem quase 100% de ocupação de leitos clínicos e UTI.
G1
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