O ex-ministro Henrique Alves – André Coelho / Agência O Globo / 6-6-2016
Aliado do presidente interino, Michel Temer, e do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) teria usado cópia do próprio passaporte para abrir uma conta bancária na Suíça, segundo fontes com acesso às investigações.
O procedimento já havia sido adotado por Cunha para abrir contas no mesmo país.
Documentos com cópias de passaporte e foto do ex-ministro foram remetidos pelo Ministério Público da Suíça à Procuradoria- Geral da República (PGR). Alves se antecipou às denúncias e pediu demissão do Ministério do Turismo no último dia 16.
Os donos da Carioca Engenharia indicaram, em delação premiada, nove contas na Suíça para onde destinaram a suposta propina referente ao projeto do Porto Maravilha, no Rio. Pelo menos uma conta beneficiou diretamente Cunha; outra, Alves; e uma terceira, o ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto, conforme as investigações.
Todos eles foram denunciados pela PGR, assim como o doleiro Lúcio Funaro e o sócio Alexandre Margotto. A denúncia se refere ao esquema de pagamento de propinas para empresas obterem repasses do FI-FGTS, administrado pela Caixa.
— A defesa afirma a inocência do ex-ministro. Tão logo tenha acesso ao processo, vai se manifestar nos autos — disse o advogado de Alves, Marcelo Leal.
O Globo
O ex-ministro Henrique Alves – André Coelho / Agência O Globo / 6-6-2016
Aliado do presidente interino, Michel Temer, e do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) teria usado cópia do próprio passaporte para abrir uma conta bancária na Suíça, segundo fontes com acesso às investigações.
O procedimento já havia sido adotado por Cunha para abrir contas no mesmo país.
Documentos com cópias de passaporte e foto do ex-ministro foram remetidos pelo Ministério Público da Suíça à Procuradoria- Geral da República (PGR). Alves se antecipou às denúncias e pediu demissão do Ministério do Turismo no último dia 16.
Os donos da Carioca Engenharia indicaram, em delação premiada, nove contas na Suíça para onde destinaram a suposta propina referente ao projeto do Porto Maravilha, no Rio. Pelo menos uma conta beneficiou diretamente Cunha; outra, Alves; e uma terceira, o ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto, conforme as investigações.
Todos eles foram denunciados pela PGR, assim como o doleiro Lúcio Funaro e o sócio Alexandre Margotto. A denúncia se refere ao esquema de pagamento de propinas para empresas obterem repasses do FI-FGTS, administrado pela Caixa.
— A defesa afirma a inocência do ex-ministro. Tão logo tenha acesso ao processo, vai se manifestar nos autos — disse o advogado de Alves, Marcelo Leal.
O Globo
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