A geração de riquezas no país desabou 1,41% no terceiro trimestre, em relação ao período anterior — a quarta queda consecutiva, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do comportamento do Produto Interno Bruto (PIB), o valor de todos os bens e serviços produzidos no país. Os dados, apresentados ontem pela autoridade monetária, reforçaram as apostas dos analistas que estimam uma contração de até 2% do PIB entre julho e setembro. Além disso, mostram um quadro econômico desolador: em relação ao terceiro trimestre de 2014, o IBC-Br teve retração de 5,09%.
O BC ainda revisou para baixo dados divulgados anteriormente. Conforme o IBC-Br, a economia brasileira teve queda de 2,09% no segundo trimestre, encolheu 1,05% no primeiro e diminuiu 0,5% entre outubro e dezembro de 2014. Apenas em setembro último, a geração de riquezas no país encolheu 0,5%, resultado que contribuiu para uma retração de 3,37% nos nove primeiros meses do ano. Em 12 meses, o indicador apontou recuo de 2,73%, resultado próximo da expectativa do mercado para o PIB, de um encolhimento de 3,1%. Para piorar, a maioria dos especialistas projeta que a economia só voltará a crescer, mesmo que marginalmente, no segundo semestre de 2016, após sete quedas trimestrais consecutivas.
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