O grupo extremista Estado Islâmico pretende avançar contra o Ocidente e, como parte desse plano, teria como um dos alvos o Papa Francisco por ser “o portador da verdade falsa”, afirma o jornal italiano “El Tempo” em sua edição desta segunda-feira. A reportagem cita fontes de inteligência italianas que consideram o país como uma espécie de trampolim para os jihadistas entrarem na Europa.
Segundo a reportagem, a Itália seria vulnerável pela chegada maciça de imigrantes sem documentos, e o grupo pretenderia elevar o nível de confronto com ataques na Europa, incluindo a própria Itália. De acordo com o jornal, fontes israelenses também acreditam que o Papa, expoente máximo da religião cristã, está na mira do Estado Islâmico.
O jornal também adverte que, com os seus novos planos, o grupo extremista propõe superar a capacidade da al-Qaeda na disseminação do terror no mundo e alerta para “a presença de convertidos ocidentais e também jovens imigrantes nascidos nos países europeus que agora optaram por abraçar o fundamentalismo islâmico”.
O Vaticano ainda não comentou as informações. Em 13 de maio de 1981, o terrorista turco Mehmet Ali Agca disparou vários tiros contra o Papa João Paulo II durante uma audiência geral na Praça de São Pedro. O Pontífice, que ficou gravemente ferido, foi salvo, enquanto o atirador foi condenado a prisão perpétua, mas foi libertado no início de 2010 depois de passar 30 anos na prisão.
O Estado Islâmico, que vem conquistando vastas áreas em Síria e Iraque, declarou um califado, onde impõe sua visão rigorosa do islamismo. Na semana passada, seus combatentes chocaram o mundo com a decapitação do jornalista americano James Foley, que passou quase dois anos sequestrado na Síria.
O Globo
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