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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Presidente do TJRN conclama grevistas do Judiciário para o diálogo.


Claudio_Santos_TJRN
Em entrevista à Tribuna do Norte, o presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), desembargador Cláudio Santos avalia sua gestão e as medidas que adotou para cortes nos custos operacionais da instituição. Tais decisões, inclusive, dividiu opiniões até mesmo entre seus pares. 
Enfrentando um dos mais longos movimentos grevistas dos servidores efetivos, que completará um mês nos próximos dias, Cláudios Santos afirma, com veemência, que não irá voltar atrás nas decisões tomadas e postas em prática com vistas à minimização dos dispêndios com pessoal. Ele argumenta que tudo foi feito baseado no cumprimento de leis e recomendações de órgãos de controle da União e do Estado potiguar.
Ao comentar, pela primeira vez, sobre a greve em curso, o presidente do Poder Judiciário conclama o Sindicato dos Servidores do Tribunal de Justiça (Sisjern) para o diálogo. Enfatiza, porém, que o cumprimento da lei não deixará de ser o balizador das suas decisões, caso alguma sugestão seja dada fora do que diz a lei. Aos grevistas, o alerta de que o ponto será cortado, como medida punitiva. O presidente pretende, mesmo diante das dificuldades financeiras, nomear os 40 juízes cujo processo seletivo está em fase de conclusão e construir a sede própria do TJRN, na zona Oeste de Natal.
Além disso, encaminhará ao Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN), nesta semana, um projeto para a unificação das folhas de pagamento da Corte de Justiça. Hoje, o TJRN tem a folha oficial e uma paralela estimada em R$ 140 milhões, na qual está a listagem do pagamento das gratificações que não entram na contabilidade da folha tida como oficial.

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