Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
O compromisso das nações mais ricas do mundo, no último fim de semana, de apoio à recuperação econômica dos países mais endividados da zona do euro, fez com que os mercados de ações do mundo inteiro recuperassem parte das perdas registradas nas duas últimas semanas. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou com valorização de 3,81%, a maior alta diária desde os 3,96% contabilizados em 10 de outubro do ano passado.
A trégua proporcionada pelo anúncio do G8, que defende, inclusive, a manutenção da Grécia na zona do euro, trouxe os investidores de volta ao mercado de ações. Tanto que foram fechados 909.947 negócios com o alto giro financeiro de R$ 10,569 bilhões. A Bovespa registrou grande procura por papéis de instituições financeiras, puxadas pelas ações do Banco do Brasil e do Bradesco, que valorizaram 6,80% e 7,39%, respectivamente.
Além da recuperação, em parte, das ações de bancos, siderúrgicas e algumas construtoras, os papéis de maior peso no pregão brasileiro também tiveram fortes aumentos. As ações preferenciais da Petrobras valorizaram 6,87% e as da Vale ganharam 3,22%. Em contrapartida, não foi um bom pregão para as empresas de energia elétrica. Os papéis da Eletrobrás perderam 3,35% e da CPFL caíram 2,41%.
A semana também começou bem para o dólar norte-americano, que se valorizou mais 1,33% em relação ao real e terminou o pregão desta segunda-feira cotado a R$ 2,046 para venda.
Edição: Rivadavia Severo
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