Um tremor de magnitude 6,9 na escala Richter fez com que cientistas alertassem para o possível risco de um “tsunami” no Rio Grande do Norte. O terremoto aconteceu nas proximidades do arquipélago São Pedro e São Paulo, que significa risco de destruição num raio de até 100 quilômetros. A confirmação foi do Laboratório Sismológico da UFRN (LabSis/UFRN).
O epicentro dos abalos foi registrado a aproximadamente 816 km a nordeste de Fernando de Noronha, 1.184 km a nordeste de São Miguel do Gostoso (RN), 1.193 km a nordeste de Natal, 1.338 km a norte-nordeste de Recife e 1.405 km a nordeste de Fortaleza.
Segundo estudos científicos, eventos desse tipo podem eventualmente originar “tsunami”, desde que alcancem a magnitude entre 7 e 7.9 graus e o movimento na falha geológica seja do tipo reverso, o que causaria levantamento, ou afundamento brusco do soalho oceânico. São propícios à destruição de edifícios, produzem fendas e danificação de toda tubulação contidas no subsolo.
O RN fica em situação desfavorável em caso de um tsunami, por ser o estado mais exposto, devido à localização, em seu território, da maior falha geológica do Brasil, que tem extensão de 38 km por 4 km de largura e corta os municípios de Parazinho, João Câmara, Poço Branco e Bento Fernandes, com profundidade de 9 km.
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