Páginas

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Horário de Verão começa no próximo domingo com economia estimada em R$ 147 milhões.

hv


O Horário de Verão de 2016 começará à zero hora do próximo domingo, dia 16 de outubro. Os brasileiros deverão adiantar o relógio em uma hora a partir da meia-noite. O novo horário é válido para todos as unidades federativas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo). Os estados do Norte e do Nordeste não participam do novo horário. As informações são do Ministério de Minas e Energia. A última vez que a Bahia participou do horário de verão foi em 2011.

O horário durará até o fim do dia 19 de fevereiro de 2017.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a estimativa de ganhos com o Horário de Verão é de R$ 147,5 milhões — “representa o custo evitado em despacho de usinas térmicas por questões de segurança elétrica e atendimento à ponta de carga no período de vigência do Horário de Verão”, informa a pasta.

Os principais benefícios da redução de demanda no horário de ponta, além da redução dos investimentos no sistema elétrico, são o aumento da segurança operacional, decorrente da diminuição dos carregamentos na rede de transmissão, maior flexibilidade operativa para realização de manutenções e redução de cortes de carga em situações de emergência no sistema elétrico e a redução dos custos de operação do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Nos últimos dez anos, a medida possibilitou uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia absoluta de 0,5%, o que equivale, em todo o período de vigência do Horário de Verão, ao consumo mensal de energia da cidade de Brasília, com 2,8 milhões de habitantes.

A medida é aplicada no Brasil desde 1931, com alguns intervalos. Mais recentemente, passou a vigorar por meio do Decreto nº 6.558, de 8 de setembro de 2008, revisado pelos Decretos 7.584, de 13/10/2011 e 8.112/2013.

O Globo

Sem comentários:

Enviar um comentário