Páginas

quinta-feira, 18 de março de 2021

RN registra taxa de ocupação de leitos críticos para covid de 97,4%.

 

Foto: (Reprodução/Regula/Sesap)

A taxa de ocupação de leitos críticos das unidades públicas de saúde no RN é de 97,4%, registrada no fim da manhã desta quarta-feira (17). Pacientes internados em leitos clínicos e críticos somam 658.

Até o momento desta publicação são 9 leitos críticos (UTI) disponíveis e 331 ocupados, enquanto em relação aos leitos clínicos (enfermaria), são 28 disponíveis e 327 ocupados.

Segundo a Sesap, a Região metropolitana apresenta 97% dos leitos críticos ocupados, a região Oeste tem 99% e a Região Seridó tem 95%.

RN tem 142 pacientes com Covid-19 à espera de UTI.

 

Foto: Reprodução/Regula RN

O Rio Grande do Norte registra no fim da manhã desta quarta-feira(17) 142 pacientes com Covid-19 à espera de um leito de UTI, de acordo com o portal Regula RN, que monitora em tempo real a ocupação de leitos públicos no estado. Às 12h20, o estado tinha 9 leitos de UTI disponíveis aguardando regulação de pacientes. A maior parte dos pacientes é da região metropolitana de Natal.

RN passa de 4 mil óbitos por covid, sendo 10 nas últimas 24 horas, e outros 55 de dias ou semanas anteriores; novos casos são 1.009.



A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) atualizou os números do coronavírus nesta quarta-feira(17). Foram mais 1.009 casos confirmados, totalizando 182.399. Até terça-feira (16) eram 181.390 infectados.

Com relação aos óbitos no Rio Grande do Norte, são 4.024 no total, sendo 10 mortes registradas nas últimas 24h, (03 dessas mortes na capital potiguar), 03 em Mossoró, 02 em Parnamirim, 01 em São Paulo do Potengi e 01 em Areia Branca.

A Sesap ainda registrou 55 óbitos ocorridos em dias ou semanas anteriores, após a confirmação de exames laboratoriais. Até terça-feira (16), eram contabilizados 3.959 mortos. Óbitos em investigação são 876.

Casos suspeitos somam 59.235 e descartados 383.854. Recuperados são 133.092.

Haddad defende Felipe Neto, chama Bolsonaro de ‘genocida’ e desafia: ‘Por que não manda a PF aqui?’

 

Foto: Reprodução

O ex-prefeito de São Paulo e candidato do PT nas eleições presidenciais de 2018, Fernando Haddad, chamou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de “genocida” e saiu em defesa do youtuber e empresário Felipe Neto, intimado pela Polícia Federal a depor, com base na Lei de Segurança Nacional e no Código Penal, por ter usado o mesmo termo para falar do presidente. As informações são do UOL.

Em entrevista ao vivo ao canal TVT, junto com o ex-prefeito de Porto Alegre Tarso Genro e com o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, Haddad disse que Bolsonaro “não tem coluna vertebral”, e desafiou o presidente a mandar a PF até ele, que já o chamou de genocida “mil vezes”.

“Hoje, o [governador de São Paulo] João Doria (PSDB) chamou Bolsonaro de genocida. Processa o Doria, pô. Seja homem. O Bolsonaro não tem coluna vertebral. Ele manda a Polícia Federal na casa do menino bem-sucedido, de um youtuber [Felipe Neto]. O governador do estado o chamou de genocida. Eu o chamei mil vezes. E ele manda a PF na casa do yuoutuber? Porque não manda a polícia aqui? Vai mandar a PF na casa do menino?”, disse Haddad.

Isto É

ATUALIZADO: Comitê Científico da Sesap recomenda fechar quase tudo; apenas os serviços essenciais abertos.

 


Diante do aumento do número de internações e circulação de novas variantes do SARSCoV-2 no Rio Grande do Norte, o comitê de especialistas da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) elaborou um documento com novas recomendações para o enfrentamento à pandemia da Covid-19 no estado.

As recomendações estão centradas na ampliação das medidas de isolamento social por 21 dias, no alerta para não utilização de medicação sem evidência científica para tratamento da Covid-19 e em manter o uso de máscaras de forma correta.

O documento do comitê de especialistas tem como objetivo servir de base para as tomadas de decisões do Governo do Estado no âmbito do controle da doença. Ele é resultado de uma discussão em web-conferência no dia 15 de março, na qual foi feita uma reavaliação dos riscos epidemiológicos e do sistema de assistência à saúde.

A análise leva em conta a tendência da epidemia da Covid-19 no estado medida pelo indicador composto e a análise dos dados assistenciais do Regula RN, que mede a taxa de ocupação de leitos críticos e clínicos em tempo real.

As novas recomendações emitidas consideraram o aumento do número de casos e óbitos por Covid-19 no RN, a taxa de ocupação de leitos críticos indicando a saturação do sistema de saúde no estado, bem como a lista de espera por leito Covid nas centrais de regulação, que há mais de sete dias mantém uma fila sustentada de mais de 100 pessoas.

Além disso, o comitê levou em consideração que o toque de recolher, instituído pelo Decreto nº 30.388, de 5 de março, não possibilitou o alcance de níveis ideais para o achatamento da curva da pandemia.

Segundo o Comitê, são considerados serviços essenciais:

– Oficinas de veículos automotores, máquinas e equipamentos agrícolas; Locadoras de máquinas e equipamentos agrícolas;

– Lojas de suprimentos agrícolas

– Podólogos

– Serviços de saúde

– Serviços de segurança privada

– Supermercados; Mercados; Hipermercados; Quitandas; Açougues; Peixarias; Padarias; Distribuições de alimentos;

– Serviços de Delivery;

– Loja de autopeças; Postos de combustíveis;

– Farmácias, drogarias e similares; Lojas de artigos médicos e ortopédicos;

– Hotéis, flats, pousadas e acomodações similares;

– Lojas de material de construção; Locadoras de máquinas e equipamentos para construção;

– Petshops, hospitais/clínicas de veterinária; – Locadoras de máquinas, equipamentos e bens tangíveis;

– Atividades de agências de emprego; Atividades de agências de trabalho temporário;

– Lojas de reparos de computadores e bens pessoais e domésticos;

– Lavanderias;

– Serviços funerários;

– Atividades financeiras e de seguros;

– Imobiliária com serviços de vendas e/ou locação imóveis;

– Transportes Públicos coletivos ou não (ônibus, trens, táxis, transportes por aplicativos e outros);

– Correios e serviços de entregas; Transportadoras;

– Imprensa.

ENTRE AS ATIVIDADES QUE NÃO PODERÃO FUNCIONAR, ESTÃO:

Escolas;

Lojas de automóveis;

Shoppings;

Academias;

Bares;

Cafés;

Restaurantes;

Indústrias;

Lojas de departamento, artigos esportivos; conveniências;

Lojas de rua;

Centros comerciais;

Escritórios de Advocacia;

Feiras livres;

Igrejas, templos e similares (exceto para atendimentos e orações individuais);

Cartórios;

Salões de beleza;

Buffets;

RN terá lockdown a partir de sábado; confira os serviços que poderão funcionar.



O novo decreto do Governo do Rio Grande do Norte com medidas restritivas para conter a o avanço da covid-19 prevê fechamento do que não for considerado serviço essencial entre 20 de março e 3 de abril. Ainda há detalhes sendo definidos, mas a maior parte do decreto seguirá as recomendações do Comitê de Especialistas da Secretaria de Saúde Pública do RN.

A informação foi confirmada pela vice-presidente da CDL Natal, Maria Luisa Fontes, em entrevista concedida a 98 FM. A empresária participou de uma reunião virtual da classe produtiva com a governadora Fátima Bezerra, quando foram anunciadas as medidas.

Segundo o Comitê, são considerados serviços essenciais:

- Oficinas de veículos automotores, máquinas e equipamentos agrícolas; Locadoras de máquinas e equipamentos agrícolas;

- Lojas de suprimentos agrícolas

- Podólogos

- Serviços de saúde

- Serviços de segurança privada

- Supermercados; Mercados; Hipermercados; Quitandas; Açougues; Peixarias; Padarias; Distribuições de alimentos;

- Serviços de Delivery;

- Loja de autopeças; Postos de combustíveis;

- Farmácias, drogarias e similares; Lojas de artigos médicos e ortopédicos;

- Hotéis, flats, pousadas e acomodações similares;

- Lojas de material de construção; Locadoras de máquinas e equipamentos para construção;

- Petshops, hospitais/clínicas de veterinária; - Locadoras de máquinas, equipamentos e bens tangíveis;

- Atividades de agências de emprego; Atividades de agências de trabalho temporário;

- Lojas de reparos de computadores e bens pessoais e domésticos;

- Lavanderias;

- Serviços funerários;

- Atividades financeiras e de seguros;

- Imobiliária com serviços de vendas e/ou locação imóveis;

- Transportes Públicos coletivos ou não (ônibus, trens, táxis, transportes por aplicativos e outros);

- Correios e serviços de entregas; Transportadoras;

Saúde distribui máscaras impróprias a profissionais na linha de frente da Covid-19 e Anvisa vê riscos.

 


O Ministério da Saúde forneceu máscaras impróprias para uso médico a profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate à Covid-19. Parte dessas máscaras foi entregue à pasta por uma empresa cujo representante no Brasil é um executivo que atua no mercado de relógios de luxo suíços –é ele quem assina o contrato com o governo federal.

Um documento do gabinete da presidência da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), elaborado em 13 de janeiro e obtido pela Folha, aponta que as máscaras analisadas –chinesas, do tipo KN95– não eram indicadas para uso hospitalar. Mesmo assim, o ministério distribuiu o material e se recusou a substitui-lo diante da recusa de estados em usar os equipamentos.

O mesmo documento do gabinete da presidência da Anvisa afirma que o órgão recebeu diversas reclamações sobre a impropriedade das máscaras, avisou o Ministério da Saúde sobre a necessidade de atender às especificações dos fabricantes e fez um alerta sobre “riscos adicionais” a que estão sujeitos profissionais e pacientes. A posição da Anvisa foi enviada ao MPF (Ministério Público Federal) em Brasília, que instaurou, em 3 de fevereiro, um inquérito civil para investigar a história.

Foram duas as situações envolvendo essas máscaras. Uma parte delas teve o uso interditado pela Anvisa a partir de junho de 2020 depois que a autoridade sanitária dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) suspendeu autorizações emergenciais diante da falta de eficiência mínima na filtragem de partículas. Outra parte foi escanteada pelos estados em razão da advertência “non-medical” presente nas embalagens das máscaras enviadas para as secretarias de Saúde locais. Equipamentos ficaram parados em estoques, sem uso.

A pasta distribuiu ambas pelo menos entre julho e dezembro de 2020. E não só se recusou a recolher os produtos e a substituí-los, segundo esses documentos, como enviou mais máscaras “non-medical” para uso hospitalar. O Ministério da Saúde defendeu as máscaras em documentos elaborados em agosto e novembro de 2020 e em janeiro de 2021. A pasta sustentou que a empresa contratada provou por meio de testes a eficiência de filtragem de cinco marcas, com “eficácia alta” equivalente a máscaras N95 e PFF2. O material, segundo o ministério, seria útil em casos não cirúrgicos.

O MPF, então, pediu uma posição da Anvisa a respeito. O documento ficou pronto em 13 de janeiro e foi enviado aos procuradores da República pela chefia de gabinete do diretor-presidente da agência, Antonio Barra Torres.

As cinco marcas analisadas atendem a requisitos mínimos, mas os documentos fornecidos à Anvisa não permitiram saber se as marcas indicadas são exatamente as que foram fornecidas aos estados, segundo o parecer da agência.

A Folha constatou nos documentos do inquérito do MPF que a marca interditada pela Anvisa não aparece entre as que foram submetidas a testes pela empresa contratada pelo Ministério da Saúde. A reportagem também constatou que máscaras do tipo foram de fato enviadas a estados.

Em nota, a Anvisa confirmou que a marca “encontra-se com medida sanitária válida de suspensão de comercialização, distribuição e importação para uso em serviços de saúde”. “Os respiradores falharam em demonstrar a eficiência de filtração mínima requerida.”

Já as máscaras com a advertência “non-medical” na embalagem não podem ser usadas por profissionais de saúde, segundo o documento da Anvisa de 13 de janeiro. “Cabe ao fabricante do produto definir a sua indicação e restrições de uso; portanto, deve-se seguir a informação constante na rotulagem em relação à restrição do uso da máscara”, cita o gabinete da presidência do órgão. “Os produtos com a informação de advertência ‘non-medical’ não são enquadrados como produto médico, não sendo indicados para uso por profissionais de saúde.”

Um contrato para o fornecimento de máscaras KN95 ao governo foi assinado em 8 de abril, num contexto de dificuldade de obtenção do material no mercado externo, com a pandemia ganhando contornos de gravidade no mundo inteiro. Uma legislação especial permitiu a dispensa de licitação para a compra.

A contratada foi uma empresa de Hong Kong, a Global Base Development HK Limited, representada no Brasil pela 356 Distribuidora, Importadora e Exportadora. O dono da 356, Freddy Rabbat, assinou o contrato, que previu 40 milhões de máscaras. Houve ainda mais 200 milhões de máscaras cirúrgicas no mesmo contrato. Cada máscara KN95 saiu por US$ 1,65 (R$ 9,20, pela cotação do dólar desta quarta, 17). O total foi de US$ 66 milhões (R$ 368,3 milhões).

Rabbat atua em uma empresa de relógios de luxo no Brasil. Ele é presidente da Abrael (Associação Brasileira das Empresas de Luxo). A 356 Distribuidora tem um capital social de R$ 800 mil, segundo os registros da Receita Federal. A Global Base, representada pela 356, já recebeu R$ 734 milhões do governo federal, principalmente pela venda de máscaras na pandemia. Os dados são do Portal da Transparência.

No documento ao MPF, a Anvisa afirmou que sua gerência de tecnovigilância já havia recebido diversas reclamações e informado à secretaria-executiva do Ministério da Saúde que “os serviços de saúde estavam notificando o recebimento de produtos sem indicação para uso por profissionais de saúde”. “[A gerência] entende ser prudente e necessário reforçar junto a esse órgão a necessidade de observar as indicações expressas pelo fabricante do produto, de modo que profissionais e pacientes não sejam expostos a riscos adicionais em função da inadequação do produto utilizado pelo profissional de saúde”, cita nota técnica enviada ao MPF.

À Folha a Anvisa disse, em nota, que o material interditado pode ser usado para substituir máscaras de tecido artesanal ou de uso não profissional. Sobre as máscaras com advertência “non-medical”, a agência afirmou que “não foram encontradas medidas sanitárias vigentes”.

Até a publicação da reportagem, o Ministério da Saúde não respondeu aos questionamentos da reportagem, enviados à assessoria de imprensa da pasta na noite de terça-feira (16).

A Folha enviou questionamentos a Freddy Rabbat nos emails informados da Abrael e da 356 Distribuidora. Uma assessoria de imprensa disse que responderia, mas não o fez até a publicação da reportagem.

FOLHAPRESS


Coordenador regional do SINTER/RN Camarense José Teixeira vence Covid-19, mas sequelas leva o professor a morte.

 



Coordenador regional do SINTER/RN camarense José Teixeira vence Covid-19, mas sequelas leva o professor a morte.

Internado a mais de trinta dias, Zé Teixeira do PT, como era mais conhecido, sempre se destacou nas lutas pelas causas públicas e defensor nato da categoria, é uma grande perda para classe dos trabalhadores da educação.

Com 58 anos de idade, e estava a frente do Sinter regional a mais de 20 anos, na última eleição, Teixeira foi candidato a prefeito da cidade de João Câmara pelo partido do trabalhadores no qual ele foi um dos fundadores no estado.

Nesse momento de dor e perda, a rádio 101FM, deixa aqui os votos de pesar a família enlutada.

Via 101FM-RN

quarta-feira, 17 de março de 2021

ATUALIZADO: RS divulga números e total de mortes no Brasil sobe para 2.841 nas últimas 24h.

 


O Brasil atingiu novo recorde de mortes por Covid-19 em 24 horas nesta terça-feira (16). Foram 2.841 desde a tarde do dia anterior. Os números são do levantamento do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul —os dados do estado não entraram na contagem nacional por problemas técnicos, e do Ministério da Saúde.

O maior aumento registrado em um dia, até então, fora na última quarta-feira (4), quando 2.286 óbitos entraram na contagem.

Com a atualização, o país ultrapassa 280 mil vítimas da doença causada pelo novo coronavírus. Ao todo, foram 282.127 desde o início da pandemia.

Também foram acrescentados mais 84.362 casos à contagem, totalizando 11.603.971.

A média móvel de mortes atingiu nova máxima, pelo 21º dia consecutivo. Nos últimos sete dias, ficou em 1.894.

CNN Brasil


FOTOS: Casal de idosos é resgatado após picape ficar pendurada em ponte nos EUA.

     

Fotos: Divulgação/Magic Valley Paramedics e Idaho State Police

Um casal de idosos foi resgatado na segunda-feira (15/3) depois que sua picape ficou pendurada em uma ponte após sofrer acidente, deixando-os balançando a 30 metros sobre um desfiladeiro no sul de Idaho (EUA).

A picape Ford F-350 2004 não caiu no desfiladeiro por causa um par de correntes de segurança ligadas a um trailer de 9 metros de comprimento, que permaneceu na ponte.

A Polícia Estadual de Idaho respondeu ao acidente por volta das 14h45m, encontrando duas pessoas presas dentro do veículo penduradas com o nariz para baixo na lateral da ponte sobre a garganta Malad.

O motorista foi identificado como um homem de 67 anos, acompanhado de uma mulher, de 64 anos, ambos de Garden City. Eles não tiveram os nomes divulgados. Socorristas desceram de rapel até a picape e retiraram os ocupantes do veículo.

O casal foi levado ao hospital de Magic Valley. Uma porta-voz disse à agência AP que os ferimentos não foram graves.

Dois cães também foram resgatados. Eles estão com parentes dos ocupantes da picape.

Blog Page Not Found – Extra

Xand Avião demite músicos e outros funcionários por conta dos efeitos da pandemia do coronavírus.

 

Foto: Emanuel Tadeu/Medow Promo

O cantor Xand Avião é mais um dos nomes da música atingido com os efeitos da pandemia do coronavírus no setor de eventos. O forrozeiro demitiu parte da equipe de funcionários neste mês. A informação foi confirmada pela assessoria do artista na manhã desta terça-feira (16).

“Sem a previsão de retomada das apresentações públicas por conta da pandemia do Covid-19, e pelo atual momento que vários setores vivem, o cantor Xand Avião precisou demitir alguns funcionários. Após quase um ano mantendo seus músicos e equipe de produção, mesmo sem shows e eventos, o cantor infelizmente precisou tomar tal atitude este mês. A intenção é recontrata-los assim que possível”, disse a assessoria de Xand Avião.

A coluna apurou que foram demitidos músicos e funcionários administrativos. Questionamos o número de pessoas afetadas e sobre as negociações, mas as perguntas não foram respondidos pela assessoria do cantor.

Perdas com a pandemia

Em 2020, o cantor deixou de realizar eventos com grandes receitas como o projeto Aviões Fantasy. A festa já chegou a reunir cerca de 35 mil pessoas no estacionamento da Arena Castelão, em Fortaleza. Os ingressos possuem preços populares e valores elevados em áreas vip.

Desde março do ano passado, o cantor Xand Avião realiza lives com apoio de patrocinadores. Ele reuniu grandes audiências com as transmissões de “Xand Avião e Carvalheira na Fogueira”, “Live Modo Xand Avião”, “Live Tamo Junto”, “Live Festival Expocrato”, entre outras. Em 2021, ele foi convidado da apresentação “Buteco” do sertanejo Gusttavo Lima.

Apesar da crise no setor de eventos, o cantor de forró — radicado em Fortaleza — não deixou de lançar projetos musicais. O forrozeiro gravou, no ano passado, o DVD “Todos os Ritmos”. A produção audiovisual contou com participações Léo Santana, Os Barões da Pisadinha e Lauana Prado.

João Lima Neto – Diário do Nordeste

Datafolha: Rejeição a Bolsonaro na gestão da pandemia vai a 54%; pessoas que avaliam como ótima ou boa são 22%.



A rejeição ao trabalho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na gestão da pandemia da Covid-19 disparou ao maior nível desde que a crise sanitária começou, há um ano. Segundo o Datafolha, 54% dos brasileiros veem sua atuação como ruim ou péssima na semana em que foi apresentado o quarto ministro da Saúde de seu governo. Na pesquisa passada, realizada em 20 e 21 de janeiro, 48% reprovavam o trabalho de Bolsonaro.​

Na rodada atual, o índice daqueles que acham sua gestão da crise ótima ou boa passou de 26% para 22%, enquanto quem a vê como regular foi de 25% para 24%. Não opinaram 1%.

O instituto ouviu por telefone 2.023 pessoas nos dias 15 e 16 de março. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

Consideram o presidente o principal culpado pela fase aguda da pandemia, que já matou mais de 280 mil no país e vê um colapso nacional do sistema de saúde devido ao pico de infecções, 43% dos ouvidos.

Já os governadores de estado, que em grande parte têm se batido com o governo federal por defenderem medidas mais rígidas de isolamento social, são vistos como culpados por 17%. Prefeitos ficam com 9% das menções.

A má imagem do presidente, que dificultou o início do ora lento processo de vacinação, impacta diretamente a avaliação geral de seu governo. Segundo aferiu o Datafolha, ela segue no pior nível desde que Bolsonaro assumiu, em 2019.

Reprovam o presidente 44%, uma oscilação positiva quase saindo do limite da margem de erro ante os 40% registrados em janeiro. A aprovação e o julgamento como regular seguem estáveis, de 31% para 30% e de 26% para 24%, respectivamente.

O cenário agora repete o pior já registrado, em junho do ano passado. Nas duas medições seguintes, sob o impacto do auxílio emergencial, visitas ao Nordeste e o arrefecimento do embate institucional por parte de Bolsonaro, o presidente viu sua popularidade crescer. Com o fim do auxílio, conjugado com o recrudescimento da pandemia devido às novas e mais transmissíveis variantes do Sars-CoV-2, a curva voltou a inverter-se.

Bolsonaro se aproxima agora da má avaliação até aqui recordista para um presidente eleito em primeiro mandato desde 1989. No mesmo ponto do mandato, em 1992, Fernando Collor (PRN) era rejeitado por 68% e tinha 21% de avaliação regular. Só que seu apoio, já com o impeachment como realidade política, era menor que o registrado por Bolsonaro: 9%.

Todos os outros nomes neste estágio, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT), se saem muito melhor que o atual mandatário máximo. O corte regional aferido desde a campanha eleitoral de 2018, que havia se diluído um pouco no segundo semestre do ano passado, volta a ficar claro.

A rejeição a Bolsonaro chega a 49% dos moradores do Nordeste, região mais atendida por políticas assistencialistas e a segunda mais populosa (27% da amostra do Datafolha). Nas fortalezas bolsonaristas do Sul (13% da amostra) e Norte/Centro-Oeste (17%), a aprovação é maior do que na média, em iguais 39% nos dois lugares.

No mais, Bolsonaro segue mais rejeitado entre os mais instruídos (55% de ruim e péssimo) e entre os mais ricos (54%). Sua aprovação é maior também entre quem ganha de 2 a 5 salários mínimos (35% de ótimo e bom) e no nicho evangélico (37%), que perfaz 24% da população ouvida.

O peso do vírus é evidente. Para quem rejeita a condução da crise por Bolsonaro, a avaliação geral de seu governo é de 75% de ruim ou péssimo. Na mão inversa, entre os que aprovam o presidente, seu trabalho específico na saúde é ótimo ou bom para 89%.

Confiança não é o forte de Bolsonaro, segundo os entrevistados. O índice dos que nunca acreditam no que diz o presidente oscilou de 41% para 45% em relação a janeiro, enquanto aqueles que confiam às vezes foi de 38% para 35% e os que dizem sempre confiar oscilaram de 19% para 18%.

A credibilidade cai muito entre mulheres: só 13% dizem sempre confiar no que o presidente diz, ante 23% dos homens. A desconfiança é maior entre quem tem curso superior e ganha mais de 10 salários mínimos, 52%.

Desde o começo da crise, Bolsonaro busca responsabilizar prefeitos e governadores, alegando que a liberdade dada a eles pelo Supremo Tribunal Federal para tomar medidas locais amarrou suas mãos —o que não é verdade, tanto que a corte lhe cobra uma coordenação nacional.

Além de considerá-lo culpado, 42% dos ouvidos creem que o presidente deveria ser o responsável pelo combate à pandemia, ante 20% que acham isso de governadores e 17%, dos prefeitos.

A culpabilização de Bolsonaro atinge seus maiores níveis entre quem possui diploma universitário (56% acham isso) e entre os mais ricos (57%).

Há também correlação entre a avaliação da narrativa presidencial e sua gestão da crise. Não confiam no que diz Bolsonaro 75% daqueles que consideram seu trabalho ruim ou péssimo na pandemia, número que vai a 85% entre os que reprovam seu governo no geral

Os governadores lideram a percepção de que fazem o melhor trabalho contra o vírus: 38% disseram achar isso, ante 28% que elogiam prefeitos e apenas 16%, que apontam Bolsonaro.

Mas as boas notícias para os governadores acabam aí. O desgaste de suas imagens só piora: subiu de 26% para 35% a reprovação do trabalho dos chefes estaduais de janeiro para cá, enquanto a aprovação caiu de 42% para 34% e a avaliação regular seguiu em 30%.

Os moradores mais insatisfeitos com seus governadores são os da região mais populosa (43% da amostra), a Sudeste: 39% rejeitam o trabalho dos mandatários estaduais.

Também sai mal na fotografia o Ministério da Saúde, que no início da pandemia chegou a gozar de 76% de aprovação popular.

No ocaso da gestão do general Eduardo Pazuello, que agora passa o cargo para o médico Marcelo Queiroga, a avaliação positiva da pasta caiu de 35% para 28% de janeiro para cá, chegando ao menor índice desde a chegada do novo coronavírus.

Já aqueles que acham o trabalho ruim ou péssimo subiram de 30% para 39%, enquanto permaneceu estável os que o consideram regular (34% para 32%). A percepção de que o trabalho é ruim ou péssimo sobe para 59% entre quem ganha de 5 a 10 salários mínimos e a 56% no grupo mais instruído.

FOLHAPRESS

O município de Jandaíra já conta com 334 pessoas vacinadas contra o COVID-19.

 


Jandaíra tem 21 pessoas infectadas com o vírus do COVID-19 em tratamento, nesta terça-feira não foi registrado nenhum caso novo.

 


#Coronavírus: BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 

Atenção, Jandairenses!

Mantendo a transparência e as informações a toda a população, a Prefeitura Municipal de Jandaíra, através Secretaria Municipal de Saúde, informa neste dia (16) atualização dos casos de COVID-19 no município de Jandaíra.

Informamos que  não tivemos novos casos  confirmados para COVID-19, até o momento do dia de hoje. 

Dos (287) confirmados, tivemos até  o momento (262) pacientes recuperados no município, após avaliação médica conforme protocolo do Ministério da Saúde.

terça-feira, 16 de março de 2021

Jandaíra: Aquisição de veículo para atender e dá celeridade na logística da CAMPANHA DE VACINAÇÃO contra a COVID-19.



Na manhã deste dia (16), a Prefeitura Municipal de Jandaíra, através da Secretaria Municipal de Saúde, entregou um veículo para atender e dá celeridade a logística da Campanha de Vacinação Contra a Covid-19.

De acordo com o escalonamento de faixa etária prioritária para vacinação, o município está no nível 5 de prioridade, vacinando a primeira dose de idosos de 75 a 79 anos e, segunda dose, dos idosos que já estão em data de  receber a segunda etapa da vacina. 

A Secretária, Laize Meneses, afirmou que a vacinação contra a covid-19, na população idosa, esta sendo agendada pelos agentes comunitários de saúde, realizada em domicílio pela equipe de imunização, tanto na zona rural, quanto na zona urbana, garantindo maior acessibilidade aos idosos e ressaltou que a Prefeita Marina Marinho, faz questão que  a logística da vacinação ocorra da forma rápida, qualificada, e segura. Para que tudo ocorra conforme o planejado, um veículo exclusivo para atender a demanda é essencial num momento como esse.


 

64,13% da população natalense é contra o fechamento do comércio, mostra pesquisa

 

Foto: Elisa Elsie

A maioria da população natalense (64,13%) é favorável a “permitir o funcionamento do comércio, prestadores de serviço, bares e restaurantes, com determinação de horário de funcionamento diferentes, dependendo das atividades”, segundo pesquisa exclusiva Consult/Sistema Tribuna de Comunicação, aplicada em Natal.

Além disso, o “fechamento das praias aos sábados e domingos e feriados” é apontado como certo por 56,75% dos natalenses e muito certo por 11,75%. Enquanto isso, o toque de recolher à noite nos dias úteis, e nos domingos e feriados é considerado como certo por 56,5% e muito certo por 7,13%. O levantamento pesquisa sai exatamente um dia antes da possível definição de novas medidas restritivas por parte do governo do Estado. Veja a pesquisa completa em reportagem da Tribuna do Norte.

Pela primeira vez, RN ultrapassa 1 mil pacientes internados com Covid-19.

 

O RN ultrapassou nesta segunda-feira (15) a marca de 1 mil pessoas internadas por Covid-19. É a primeira vez que isto ocorre deste o início da pandemia.

Segundo dados da Sesap, 1.016 pacientes confirmados com a doença estão internados, sendo 626 na rede pública e 390 na rede particular.

São 464 pacientes internados em leitos clínicos nas redes pública e privada, enquanto 552 estão internados em leitos críticos (UTI e semi-intensivo).

A ocupação de leitos críticos na rede privava é de 92% e na rede privada é de 100%, segundo o boletim epidemiológico nº 314, divulgado pela Sesap nesta segunda-feira (15).

Prefeitura de Jardim de Angicos, pública contrato de licitação de quase 2 milhões de reais com posto de combustível. Apesar da pandemia, escolas sem funcionar, e o município com decreto de calamidade pública.

 









Aprovação: Álvaro tem 70,6%, Fátima 42,5% e Bolsonaro 35,8%.


A pesquisa Consult/Sistema Tribuna de Comunicação também aplicou a sondagem sobre a avaliação dos desempenhos dos governos do presidente Jair Bolsonaro, da governadora Fátima Bezerra e do prefeito Álvaro Dias. A administração do prefeito Álvaro Dias tem a aprovação de 70,63% dos natalenses, enquanto 20,25% desaprovam e 9,13% não tem opinião formada.

O governo Fátima Bezerra tem a aprovação de 42.5% e a desaprovação de 49,63%, enquanto 7,88% não têm opinião formada.

O governo do presidente Jair Bolsonaro obteve a aprovação de 35,88% e a desaprovação de 56%. 8,13% não têm opinião formada.

A pesquisa também aplicou os questionários com sondagem sobre a classificação dos governos com relação à avaliação em termos de ótimo, bom, regular, ruim e péssimo.

A administração do prefeito Álvaro Dias tem 43,88% de bom, 7% de ótimo e 31,25% de regular. O índice de péssimo é de 8,75% e de ruim 6,88%.

Responderam não sabe 2,25%

O governo Fátima Bezerra ficou, em Natal, com 21,25% de bom, 3,25% de ótimo e 35,13% de regular; enquanto teve 18,88% de péssimo e 19,75% de ruim.

Afirma que não sabe 1,75%

Em Natal, a administração do presidente Jair Bolsonaro tem 18,75% de bom; 6,38% de ótimo e 24,63% de regular. O percentual de péssimo é de 33,25% e de ruim 13,88%, sendo que 3,13% responderam não sabe.

Desempenho contra a covid

A pesquisa também aplicou questionários específicos com relação aos desempenhos dos governos com relação no combate da covid-19. O trabalho do governo Jair Bolsonaro, especificamente no combate à covid-19, é apontado como bom por 16,88%, como ótimo por 3,25%, regular por 20%, ruim por 19,88% e péssimo por 37,25%, enquanto 2,75% não sabem.

O trabalho do governo Fátima Bezerra no combate à covid-19 é avaliado como bom por 30%, ótimo por 3%, regular por 33%, ruim por 16,88% e péssimo por 15,63% e “não sabe” 1,5%.

O trabalho do prefeito Álvaro Dias no combate à covid-19 é avaliado como bom por 47%, ótimo por 5%, regular por 30%, ruim por 8,38%, péssimo por 7,25% e não sabe 2,38%.

Diante da pegunta “aprova ou desaprova”, o trabalho dos governos no combate à covid-19 e na assistência à população, de acordo com a pesquisa Consult/ Sistema Tribuna de Comunicação, 61,88% desaprovam o desempenho do governo Jair Bolsonaro e 30% aprovam; 8,13% ficaram sem opinião formada.

Com relação ao trabalho do governo Fátima no combate à covid e assistência à população 49,13% aprovam e 42,5% desaprovam. 8,38% não têm opinião formada.

O trabalho da administração de Álvaro Dias no combate à covid e na assistência à população tem a aprovação de 69,75% e desaprovação 20%, enquanto 10,25% não têm opinião formada.

TRIBUNA DO NORTE

Nos últimos 5 dias, a cada 100 mortes por Covid, 22 foram no Brasil.

 


Vivendo a pior fase da pandemia de Covid-19 – na contramão de alguns países do mundo, que já apresentam quedas expressivas nos casos nas mortes em decorrência da doença –, o Brasil registra sucessivos recordes nas taxas. Com os 1.057 óbitos registrados na segunda-feira (15/3), por exemplo, o país completa 22 dias seguidos com média móvel acima de mil.

Os números são ainda mais preocupantes tendo em vista o panorama global: nos últimos 5 dias, a cada 100 mortes no mundo por Covid-19, pelo menos 22 foram registradas por aqui. E mais: há uma semana, o país está à frente dos Estados Unidos na média móvel de mortes, o que não acontecia desde 1º de outubro de 2020.

Os dados divulgados fazem parte de um levantamento do (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, com base nos relatórios do Our World in Data, que acompanha diariamente o avanço do novo coronavírus no Brasil e no mundo.

Em entrevista ao Metrópoles, Tarcísio Marciano da Rocha Filho, professor do Instituto de Física da Universidade de Brasília (UnB) e um dos membros de um grupo de pesquisa interdisciplinar que abarca várias universidades brasileiras para estudar o avanço da Covid-19 no país, ressaltou a preocupação com os índices do Brasil.

“O número real de óbitos por Covid-19 é bem superior ao anunciado oficialmente, chegando a mais de 365 mil mortes. E isso é uma progressão por baixo”, salientou. “No momento, a gente tem evitar transmissão. Está crescendo, a situação da saúde está crítica, as UTIs estão lotadas e a tendência é piorar. Enquanto não tem vacina para todo mundo, a gente precisa evitar contatos, ficar em isolamento e usar corretamente a máscara.”

Segundo o médico intensivista Otavio Ranzani, pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto de Saúde Global (ISGlobal), o país está na pior fase da pandemia. “Como estamos falando, o vírus já era uma bomba, agora as variantes se transmitem mais e, no geral, o pessoal tem feito de tudo para o vírus ser transmitido. As subidas são muito mais rápidas que antes. Talvez a gravidade também seja maior”, escreveu o especialista, que é referência sobre o assunto. “Infelizmente já vivemos e podemos viver cenas ainda mais tristes.”

As previsões do que vem nas próximas semanas, segundo especialistas, não são as melhores. “Com o país todo colapsando, a próxima semana promete ser a pior desde o início da pandemia. E a seguinte, pior ainda”, alertou o médico, neurocientista e professor catedrático da Universidade de Duke (EUA) pelas redes sociais, nesse último sábado (13/3).

Pior semana da pandemia

Na última semana epidemiológica, compreendida entre os dias 7 a 13 de março, o Ministério da Saúde registrou a semana mais mortal e mais infecciosa desde o início da pandemia no Brasil.

Nos últimos sete dias, foram foram identificados 500.722 novos casos, 18,7% a mais do que o recorde anterior, registrado na semana imediatamente anterior – entre 28 de fevereiro a 6 de março. Em relação aos óbitos, os números chegaram a 12.777, quase o dobro do que foi contabilizado no pico da primeira onda. Para efeito de comparação, o número é igual ou superior à população de 2.961 municípios brasileiros.

Pontes de Igapó e Newton Navarro passam a contar com faixas reversíveis.

 



Os 70 mil veículos que transitam diariamente pela Ponte de Igapó, que liga a zona Norte às demais áreas da capital, passaram a contar a partir dessa segunda-feira (15) com uma faixa reversível, implantada com o intuito de desafogar o congestionamento entre as 06h e as 09h nas cercanias da ponte.

O objetivo da faixa reversível é dar mais fluidez ao trânsito no ponto no qual a Avenida Bacharel Tomaz Landim se encontra com a Avenida Doutor João Medeiros Filho. O percurso é considerado, pela STTU, historicamente problemático por acumular elevado número de carros.

Com a implantação da terceira faixa, quem vem da Tomaz Landim usa a nova medida, que se finaliza na altura do viaduto da Urbana, na zona Oeste. Quem trafega a partir da Avenida João Medeiros Filho atravessa o túnel de Igapó e os carros seguem para a via central e os ônibus utilizam a faixa da direita da rodovia.

Para Paulo César Medeiros, titular da STTU, o primeiro dia em vigor com o novo projeto foi considerado um ‘sucesso’. “Não tivemos engarrafamento. Hoje foi uma prova de que o trânsito flui muito bem com essa terceira faixa. Agora, a gente começa uma fase de ajuste fino dessa operação. Trânsito, como muitas coisas na vida, envolvem tempo, paciência, e aprendizado. E aprendizado dos dois lados, do lado de quem tá fluindo o trânsito e do lado de quem tá programando o trânsito”, declarou.

Nesse primeiro dia, muitas pessoas ainda pararam para perguntar se podiam pegar a faixa reversível. Para Paulo César Medeiros, a expectativa é de que até o fim da semana a população que circula pelas localidades influenciadas já tenham se acostumado com o novo fluxo. A perspectiva também é de que com o passar do tempo, a população fique mais familiarizada com a faixa e demande menos fiscalização.

A partir desta terça-feira (16), a faixa reversível da Ponte de Igapó irá funcionar em um novo horário, das 6h até às 7h20. A mudança foi decidida pela STTU devido ao volume de carros que ficaram aglomerados e que iam no sentido Centro/Zona Norte.

“O trânsito saindo da Zona Norte flui bem durante todo o período. Agora, precisamos melhorar a aglomeração de carros dos que vão no sentido Centro/Zona Norte.” explicou Paulo César.

De acordo com a STTU, cerca de 29 linhas de transporte público urbano trafegam pela Ponte de Igapó diariamente em aproximadamente 1.300 viagens.
A operação dessa segunda-feira na Ponte de Igapó contou com 25 agentes da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) e seis viaturas, incluindo um caminhão guincho para desobstrução da via em caso de acidente ou algum problema na via.

Ponte nova

Na Ponte Newton Navarro, que liga as zonas Norte e Leste, a faixa reversível também está em vigor. A STTU acredita que muitos veículos particulares estão se encaminhando para o local devido a uma fluidez melhor do trânsito no local. Por essa ponte passam cinco linhas de ônibus com cerca de 200 viagens por dia.

A previsão é de que as faixas reversíveis sigam sendo utilizadas permanentemente. “Pelo menos enquanto não construírem outra ponte, é para sempre”, afirma Paulo César.

TRIBUNA DO NORTE