Foto: Sumaia Villela/ Agência Brasil
Prefeitura local quer transformar presídio em escola de formação profissional, e condena unidade prisional. Confira nota na íntegra do Município localizado na região metropolitana de Natal:
“A Prefeitura Municipal de Nísia Floresta e o prefeito do município, Daniel Marinho, sempre se manifestaram contra a implantação da Penitenciária de Alcaçuz em seu território, por se tratar de um município que tem o turismo como uma das suas principais atividades econômicas, sendo, portanto, incompatível a convivência com a tranquilidade necessária a sustentabilidade do turismo.
Diante dos acontecimentos dos últimos anos, demonstrando total descontrole por parte do Governo do Estado, fica comprovada a fragilidade da localização da citada penitenciária, numa região geologicamente composta de areia e dunas, com total facilidade para escavação de túneis, facilitando as constantes fugas dos apenados, provam que a Prefeitura Municipal de Nísia Floresta sempre teve razão para tentar impedir a construção da Penitenciaria de Alcaçuz nessa região e sustentar a desativação da mesma.
A completa destruição da penitenciária pelos apenados amotinados, colocando em risco a já assustada população da região, traz à tona a necessidade da imediata relocação desse equipamento para um local distante da Região Metropolitana de Natal, de forma a eliminar os constantes riscos de fugas e a consequentemente tranquilizar os moradores, turistas e visitantes, como realmente deve ser um destino turístico.
Assim, a Prefeitura Municipal de Nísia Floresta fará o que estiver ao seu alcance para desativar e transferir o Presidio para outra localidade do Estado além de sugerir e articular a nível político a criação, naquela área, de um espaço destinado a uma escola de formação profissional para a população local. A decisão do Governo do Estado em desativar a Penitenciaria Estadual de Alcaçuz,conta sim com o apoio da Prefeitura Municipal de Nísia Floresta, que estará à disposição para contribuir no que for preciso para que, de fato, o presidio seja desativado”.
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