Acompanhando as redes sociais me deparo com algumas revoltas quando o assunto é: salário atrasado.
Sou daquelas que: o que é correto, é correto; o que é errado, é errado e PRONTO!
Sou professora, assisto à realidade do meu município e me revolto com a desvalorização dessa classe. É aviltante acompanharmos o atual debate do piso salarial dos professores em que diversos Estados e municípios não querem praticá-lo. Como se isso não bastasse, MUITOS têm que passar por humilhações para receber o que é de direito.
O recebimento de salário “em dia” decorre da lei! A ele faz jus quem trabalha, seja na iniciativa privada, seja no serviço público, não podendo estes últimos ficar refém da burocracia e dos recursos protelatórios que estão sendo levados a efeito pelo município de João Câmara para retardar, de forma indefinida injustificada e continuada, o pagamento dos salários. (Entendo que deveria ter sido uma tarefa do prefeito passado, mas uma previsão do atual já amenizaria).
Me coloco na situação de cada um que hoje está impossibilitado de honrar com seus compromissos: aluguel, feira, escola, custeio de transporte, alimentação.Ademais, cabe ao Alcaide Municipal, na condição de administrador, bem gerir os recursos públicos, não se podendo olvidar que efetuar em dia o pagamento dos servidores públicos é o mínimo que se espera da Administração Pública. Ou, ao menos, apresentar-lhes uma previsão.
Concluo dizendo que hoje o maior desafio para nossa educação é a formação e a valorização do nosso professor. Se não resolvermos essa equação, não teremos muitas perspectivas no campo educacional.
Blog do Assis Silva
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