Páginas

domingo, 8 de janeiro de 2012

Igapó: aqui o trânsito engancha


8 de janeiro de 2012 
Igapó: aqui o trânsito engancha
Entroncamento de Natal, Macaíba e São Gonçalo é um tormento diário para os motoristas que trafegam no local
Sérgio Henrique Santos //sergiohenrique.rn@dabr.com.br

Literalmente os motoristas se "engancham" no Cebolão de Igapó, Zona Norte da capital. Os problemas de trânsito no trecho conhecido como "Gancho" se localizam no entroncamento de quatro vias importantes que dão acesso direto a três municípios - Natal, São Gonçalo do Amarante e Macaíba, e vários destinos: Zona Norte, Ceará-Mirim, litoral Norte, Touros, apenas para citar alguns. Ali existem vias municipais (avenidas Presidente Médici e Tomaz Landim), estaduais (RN-060, a Estrada de Regomoleiro) e uma federal (BR 101-Norte). Ou seja, é problema para todo lado, e a solução depende da responsabilidade em todas as esferas: governos federal, estadual e municipais.


Situação se agrava na alta estação, quando aumenta fluxo de veranistas que vão para litoral Norte. Foto: CARLOS SANTOS/DN/D.A PRESS
Todos os motoristas que usam o trecho colecionam reclamações, especialmente com os semáforos de quatro tempos instalados no Gancho. Na terça-feira, 3, por volta das 9h30 da manhã, o militar da reserva Geraldo de Oliveira estava parado num engarrafamento. "Todo dia nesse horário tem esse problema. Pra seter uma ideia, esse sinal tem três ou quatro tempos, não sei ao certo. Mas se passar cinco carros é muito. O resto, tome gelo".

Luiz dos Santos, taxista, trabalha num ponto em frente ao Nordestão, já no município de São Gonçalo. "Trabalho nesse ramo há mais de cinco anos, e não tem hora pra haver esse problema. A solução seria um viaduto ou a rotatória com sinalização adequada. Já contamos quatro estudos de topografia por aqui, e estamos aguardando um fim pra isso", diz ele.

O transporte público também é prejudicado. José Wildes, motorista da linha 77, Parque dos Coqueiros / Mirassol, reclama que normalmente gasta 25 minutos num trecho que, com via livre, não passaria nem três. "A cada dia piora. Quem trabalha nessas linhas de ônibus sofre muito. No terminal os despachantes cobram o cumprimento do horário. Os passageiros também cobram, e você não tem como fazê-lo cumprir. De lá para cá também tem o mesmo problema, especialmente quando os ônibus da Guararapes são liberados. A fila vai bater depois do posto daSkol. É muito transtorno".

O Cebolão Igapó também é utilizado pelos veranistas em busca de lazer e descanso no litoral Norte, especialmente na região de Touros. O marinheiro Schneider Azevedo, levava a família para a praia no início da semana temendo que a situação piorasse com a proximidade do feriado de Santos Reis, na última sexta-feira, dia 6. "Nessa época de verão esse engarrafamento é muito comum. Com o fluxo de pessoas para as praias, o movimento aumenta ainda mais", falou ele.

José Ribamar Pinto Damasceno, auditor fiscal, também reclama da demora no engarrafamento. Ele levou 25 minutos para percorrer o trecho entre o viaduto de Igapó e o gancho que leva o mesmo nome. "Nos finais de semana ninguém aguenta. Qualquer acidente que haja na ponte, por menor que seja, o engarrafamento faz com que os motoristas passem entre 45 minutos e uma hora aqui. Hoje nós estamos aqui há um tempão, e não houve nada lá atrás", observou.

Sem sinal, trânsito flui bem


Congestionamentos são rotina, diz o taxista Luiz dos Santos. FOTOS: CARLOS SANTOS/DN/D.A PRESS
O site Via Certa Natal acompanha diariamente o trânsito na capital do Estado e em alguns trechos do interior. Hudson Silvestre, idealizador do serviço que orienta os motoristas pela internet e redes sociais, revela que o chamado Gancho de Igapó tem algumas curiosidades. "Nas terças e sábados, o congestionamento na Tomaz Landim vai bater no viaduto Igapó, o dia inteiro. Nos outros dias, o problema se concentra no fluxo contrário, sentido capital. Isso se repete semanalmente sem que haja colisão ou nada que justifique", aponta.


O marinheiro Schneider Azevedo evitou espera no feriadão
Os motoristas também revelam outra curiosidade do entroncamento em Igapó. "Se esse sinal tiver quebrado, o trânsito flui normalmente. É impressionante, mas é a mais pura realidade", conta José Wildes, o motorista do 77. "Você só vê isso aqui desocupado de carros se o sinal quebrar. O pessoal sabe se organizar melhor do que com o sinal funcionando", confirma o taxista Luiz dos Santos. "Seria simples solucionar esse problema, inclusive já sugeri à PRF. O ideal seria que ficasse um guarda controlando o tempo dos semáforos com uma botoeira na mão", relata Hudson Silvestre.

"Sangria desatada": para soluções, não há prazos

Não há nenhum plano a nível municipal, estadual ou federal para resolver o problema dos engarrafamentos no trecho conhecido como Gancho de Igapó a curto prazo. Em nível de município, a responsabilidade sobre o trânsito é da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Natal (Semob). Além de aguardar a duplicação da Avenida das Fronteiras (que dá acesso à Av. Presidente Médici), prevista no projeto do Pró-Transporte, a secretaria também aguarda uma obra que vai ser executada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT): a construção de um viaduto.

Responsável pela manutenção semafórica, a Semob garante que o que lhe coube já foi feito no trecho. "Atendemos ao pedido da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e mudamos o sentido de fluxo de duas vias. Elas passaram a ter sentido único ali nas imediações da loja Insinuante. Mas a solução definitiva só virá com a construção desse viaduto do DNIT. Os problemas de trânsito naquele trecho não afetam apenas aos motoristas, mas também o sistema de transporte público. Os motoristas têm horários a cumprir, que é pré-determinado", destaca o secretário-adjunto de trânsito da capital, Haroldo Maia.

Já o diretor-geral do Departamento Estadual de Estradas de Rodagens (DER), Demétrio Torres, classificou o problema com uma expressão tipicamente regional. "Ali é uma sangria desatada", destaca Demétrio. "Não se resolve resolvendo apenas coisas pontuais, e sim apresentando soluções maiores". O diretor alega que o DER está preocupado com o problema, e o levou à mesa de negociações com o diretor nacional do DNIT, general Jorge Fraxe, que visitou o Estado semana retrasada. "Ficamos acertados de encontrar uma solução para aquele trecho. Ele está incluído nos planos de melhorias nas rodovias, assim como outras obras, como os acessos ao futuro Aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Tem que pensar num grande projeto como solução para aquele setor", avisa Demétrio.

Em nível federal, existem melhorias previstas para ser executadas no Cebolão Igapó, executado pelo DNIT. Justamente o viaduto tão aguardado por autoridades locais e usuários das vias. A superintendência regional do órgão, em Natal, disse através de nota que o projeto está em "fase de contratação de empresa para elaborar o projeto do viaduto". Segundo o órgão, a intenção é "solucionar problemas de tráfego na área da BR-101 (Gancho de Igapó)". O DNIT não informou um prazo para início das obras nem para conclusão do viaduto.

Apenas cinco fiscais para duas BRs

Mais realista é a opinião da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que fiscaliza o trecho e sugeriu a mudança de fluxo nas duas vias, solução atendida pela Semob. "A ideia de manter um policial nos horários de maior movimento não é possível porque nossa equipe de plantão cobre toda a BR-406 e também a BR 101-Norte. São entre quatro e cinco homens no máximo por escala de serviço e não é viável para o serviço da PRF dedicar uma pessoa para ficar ali nos horários de maior movimento", reconhece o inspetor Everaldo Morais, da PRF. "Durante a ocorrência de algum acidente, o que tem sido feito é o envio de uma equipe daquele posto no caminho de Ceará-Mirim para controlar o fluxo", salienta Morais.

O inspetor contou que os quatro ou cinco agentes que são escalados por turno no posto da PRF que fica na estrada de Ceará-Mirim são os responsáveis pelo monitoramento dos 181 quilômetros da BR-406 que segue da capital até Macau, e da rodovia BR-101 Norte, que vai de Natal até Touros, distante 98 quilômetros da capital. AfirmaMorais: "Todos sabemos da necessidade urgente de obras de engenharia naquele trecho do gancho. Só que hoje o que temos é um problema com impossibilidade de resolvê-lo apenas com recursos humanos". Sem previsões mais otimistas e enquanto a solução não vem para os motoristas, haja paciência e engancho para atrapalhar. 

Senador José Agripino cobra explicações dos privilégios dados ao filho só ministro da Integração



08 de janeiro de 2012 às 09:35

Senador José Agripino cobra explicações dos privilégios dados ao filho só ministro da Integração

O senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM, cobrou explicações ao Governo Federal no episódio do filho do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.
O deputado federal Fernando Coelho, filho do ministro, foi o único congressista que teve todo o dinheiro pedido empenhado (reservado no Orçamento para pagamento) pelo ministério (R$ 9,1 milhões), superando 219 colegas que também solicitaram recursos para obras da Integração.
“Isso não é normal. Ocorreu um privilégio e isso tem de ser explicado. Como o Congresso vai reagir? Os partidos todos vão querer saber por que houve esse privilégio”, disse o presidente do DEM, em declaração a imprensa nacional.

Moradores reagem a usinas eólicas


Moradores reagem a usinas eólicas

Publicação: 08 de Janeiro de 2012 às 00:00
tamanho do texto A+ A-

Ricardo Araújo
repórter

Os ventos que fizeram o Rio Grande do Norte ocupar uma posição de destaque nos leilões de energia eólica nos últimos cinco anos hoje sopram a incerteza sobre o município de Galinhos, distante 166 quilômetros de Natal. A expectativa em torno da instalação de um empreendimento de geração de energia através da força dos ventos faz com que a população se sinta apreensiva em relação ao futuro econômico da região, cuja subsistência está calçada na exploração pesqueira e turística. Conforme detalha o projeto do Consórcio Brasventos - formado pelas empresas J Malucelli Energia, Eletronorte e Furnas - 35 aerogeradores serão instalados numa área de aproximadamente 719 hectares. A extensão de terra inclui um dos cartões postais da cidade, as dunas móveis do Capim, com lagoas formadas pelas chuvas, além de pelo menos seis sítios arqueológicos com registros da ocupação indígena na região.
Júnior santosAerogeradores da Ponta do Tubarão causam problemas ambientaisAerogeradores da Ponta do Tubarão causam problemas ambientais

 As primeiras pesquisas para aferir o potencial eólico da região começaram em 2008 com a instalação de uma torre com equipamentos que medem a velocidade dos ventos. Além disso, uma equipe de pesquisadores do Núcleo de Arqueologia e Semiótica do Ceará (Narce), desenvolveu trabalhos de catalogação das peças de cerâmica e vestígios de ocupação primitiva na região das dunas do Capim. Ao longo dos últimos doze meses, técnicos do Consórcio Brasventos se dirigiram à área e delimitaram os pontos nos quais os aerogeradores serão instalados. Alguns deles estão a menos de três quilômetros de distância do vilarejo de Galos, com 700 habitantes.

 "Nossa reivindicação é pela não implantação dos aerogeradores na área das dunas. Nós queremos preservar a área do jeito que ela está hoje e ainda queremos transforma-la numa área de preservação ambiental", afirma Mário Helisson da Silva Lima, conhecido como Ecinho, presidente da Associação dos Bugueiros de Galinhos. Questionado sobre os motivos pelos quais a comunidade posicionou-se contrária à instalação do empreendimentos aproximadamente quatro anos depois das primeiras pesquisas de viabilidade econômica feita pela Brasventos, Ecinho comentou que o assunto não foi tratado na comunidade pelo Consórcio.

 De acordo com a secretária municipal de Turismo, Chesma Marino, a comunidade só ficou sabendo do projeto depois que o relatório de impacto ambiental foi entregue pela concessionária ao ex-prefeito de Galinhos, Francisco Rodrigues de Araújo, cassado em dezembro passado. "Nós tivemos acesso ao documento em novembro e iniciamos uma corrida contra o tempo. Realizamos três audiências públicas com o intuito de impedir a instalação dos aerogeradores na área das dunas mas a empresa está intransigente e não atendeu às nossas solicitações", destaca. Ela afirma, ainda, que o ex-prefeito era favorável ao projeto.

 A expectativa do Brasventos é de que os primeiros aerogeradores sejam instalados ainda no primeiro semestre deste ano.

Consórcio cumpriu processos burocráticos

Apesar das reivindicações da população de Galinhos, o Consórcio Brasventos cumpriu todos os processos burocráticos relativos à possível instalação dos parques eólicos na área em questão. Anteriormente ao leilão que concedeu à empresa o direito de explorar os ventos que sopram naquele território por 30 anos, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema/RN), concedeu uma licença prévia baseado em estudo preliminares apresentados pela concessionária. Atualmente, os técnicos do Instituto analisam o relatório de impacto ambiental confeccionado pela Brasventos.

"O Parque Eólico Rio dos Ventos 1 é bastante polêmico. Um grupo da comunidade de Galinhos é contra a instalação e outras pessoas são a favor a partir de algumas condicionantes", comenta o diretor técnico do Idema, Jamir Fernandes. Para discutir as reivindicações da comunidade e em quais pontos o Consórcio poderia recuar para atendê-las, três audiências públicas e uma reunião de trabalho foi realizada no próprio município em na sede do Idema, em Natal, com a participação de representantes do Ministério Público Estadual, Procuradoria Geral do Estado, Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico e técnicos ambientais do Idema.

 Segundo Jamir Fernandes, os representantes da comunidade Galinhos pediam a relocação de 23 dos 35 aerogeradores previstos para entrarem em funcionamento ainda este ano. "A empresa concorda com a retirada de três torres, que aumentariam a distâncias entre os equipamentos e o distrito de Galos. O empreendedor, entretanto, alegou que a retirada dos número total de torres solicitadas pelos moradores, inviabiliza o projeto economicamente". De acordo com dados do relatório da Brasventos apresentado ao Idema, os ventos mais velozes incidem justamente na área reclamada pelos munícipes. A decisão final em relação à licença parcial, integral ou ainda a negativa do Instituto para a instalação do parque, será conhecida em fevereiro.

Bate-papo

» Marjorie Madruga, procuradora do Estado

O que a população de Galinhos reivindica?

 Eles alegam que o turismo sofrerá um impacto muito negativo. E esta é uma das principais atividades econômicas desenvolvidas naquele município. Eles pediram a redução do número de aerogeradores ou a relocação deles. Infelizmente, não chegamos a um consenso. A empresa só retiraria três quando eles queria que fossem retirados mais de vinte.

Como o Estado se posiciona numa situação como esta?

 Nós não somos contra a energia eólica. Mas devemos buscar a conciliação das atividade. Tem que se procurar uma localidade que não prejudique as atividades pré-existentes e que se consiga desenvolver o turismo local e os interesses dos empresários de forma harmônica. A gente tem que ter muito cuidado com as atividades que atuam em paralelo com o turismo.

A comunidade deveria ter se mobilizado há mais tempo?

 Eu entendo que, a partir do momento em que as medidas de instalação foram iniciadas, a comunidade deveria ter participado de discussões sobre a viabilidade do projeto.

Saiba mais

Processos de licenciamento

Licença Prévia (LP)

concedida na fase preliminar do projeto , contém  requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas suas fases de localização, instalação e operação para observância da viabilidade ambiental nas fases subsequentes.

Licença de Instalação (LI) 

Faculta o início da implantação, de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo controle ambiental e demais condicionantes.

Licença de Operação (LO)  Concedida após as verificações necessárias para facultar o início da atividade requerida e o funcionamento dos equipamentos de controle de poluição de acordo com o previsto nas Licenças Prévia e de Instalação.

Parque eólico fica dentro de reserva ambiental

No município de Diogo Lopes, o Parque Eólico Miassaba II foi instalado dentro da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Ponta do Tubarão. Nove aerogeradores foram colocados em uma área dunar que separava um braço do oceano do mar aberto. Nas praias ao longo da costa, os pescadores construíam cabanas que serviam de abrigo para os balaios de pescado, além das embarcações. Hoje, eles precisam cruzar acessos de piçarro erguidos pela empresa Bioernergy, que explora a área, para terem acesso aos demais pontos de pesca.

 "Este parque é um problema para as comunidades que sobrevivem da pesca. Além disso, é uma agressão ao meio ambiente. A empresa fez o rebaixamento da consta e avançou. Construíram estradas retirando areia das dunas e isso impossibilita nosso livre trânsito com o pescado e as canoas, como fazíamos antes", destaca o membro do Conselho Gestor de Meio Ambiente de Diogo Lopes, Luís Ribeiro da Silva, conhecido como Itá.

De acordo com explicação do diretor técnico do Idema, Jamir Fernandes, a instalação dos parques eólicos dentro da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Ponta do Tubarão está de acordo com a legislação que rege a unidade de conservação. "O plano de manejo da RDS permite a exploração deste tipo de atividade pois ela é considerada limpa. Na época em que começaram as discussões para a instalação do parque, o Conselho Gestor foi favorável ao projeto".

 Assim como em Galinhos, o Conselho Gestor de Diogo Lopes alega que o barulho causado pelo funcionamentos dos aerogeradores afugenta tartarugas que desovam na área, afasta os peixes que se aproximam do mangue para reproduzir e, ainda, alteram a paisagem natural da região. "As empresas  instaladas naquela área estão com todas as licenças em dia e cumprem rigorosamente os requisitos de funcionamento", admite Jamir Fernandes.

 De acordo com Luís Ribeiro, o Conselho Gestor impôs 10 condicionantes para serem cumpridas durante a instalação dos parques, mas somente duas foram cumpridas. Ele não detalhou quais. "Como medida compensatória, o Parque Miassaba II nos ofereceu R$ 275 mil para serem aplicados em programas de preservação e proteção do meio ambiente. O desastre ecológico causado não tem medida compensatória que pague", defende.

Bate-papo

Alcides Sotério » diretor técnico do Consórcio Brasventos

Quanto a J Malucelli investiu para fazer parte do Consórcio e instalar os parques eólicos de Miassaba 3, Rei dos Ventos 1 e 3 no Rio Grande do Norte?

Cinquenta e um por cento do valor investido total de cada parte.

Qual a previsão do início da instalação dos aerogeradores nos citados parques?

Primeiro semestre deste ano.

O Consórcio dispõe de todas as licenças  para instalação dos parques? Quem as assinou?
Temos licença de instalação para Miassaba 3 e licenças prévias para  Rei dos Ventos 1 e 3. Licenças emitidas pelo Idema.

A população de Galinhos está batalhando para que os aerogeradores não sejam instalados. Como o consórcio está gerenciando este tema ?

O Idema fez audiência pública,  e já tem as informações  para deliberar sobre o assunto. 

Número de milionários cresce 55% entre 2003 e 2010 no RN

Número de milionários cresce 55% entre 2003 e 2010 no RN

Publicação: 08 de Janeiro de 2012 às 09:28
tamanho do texto A+ A-

O número de milionários no estado do Rio Grande do Norte cresceu 55% nos últimos sete anos. O índice foi calculado pela revista Exame, que contabilizou 427 pessoas com patrimônio superior a um milhão de reais no estado.

O índice colocou o Rio Grande do Norte na terceira posição entre os estados que registraram maior crescimento dessa parcela da população entre os anos de 2003 e 2010, ficando atrás apenas de Santa Catarina, que cresceu 76%, e Espírito Santo, com 61%.

De acordo com o mapa da riqueza desenhado pela publicação, o estado com o maior número de milionários é São Paulo, com um total de 63.398. O montante representa quase o triplo do segundo colocado, Rio de Janeiro, que possui 20.727. O Rio Grande do Norte aparece na décima nona posição. 

Outro fator avaliado pela revista foram a presença de fortunas de acima de 50 milhões nas unidades federativas. De acordo com a Exame, 10 estados apresentam pessoas com esse tipo de posses. Destes, dois estão no nordeste: Pernambuco e Ceará; quatro no sudeste: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais; um no norte: Pará; um no centro oeste: Mato Grosso do Sul e dois no Sul: Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Clique aqui para ver o mapa da riqueza.

Hermano e Rogério: candidaturas ainda sem consistência


Entre os políticos que circulam bem entre os Rosado do governo, e os Alves governistas, a impressão é uma só: a candidatura do deputado Hermano Morais a prefeito de Natal está praticamente…descartada.
E a do deputado federal Rogério Marinho está na fase das tentativas de permanecer no cenário.
Hermano foi lançado com pompa e circunstância pelo presidente do PMDB, deputado Henrique Alves, que contava com o apoio, líquido e certo, da governadora Rosalba Ciarlini.
Teve mais certeza ainda quando, na festa de lançamento, no dia 18 de novembro, Rosalba apareceu toda simpática à festa verde…
“Quem sabe se Rosalba não vai apoiar o nosso candidato a prefeito de Natal? Quem pode duvidar?”, discursou o ministro Garibaldi Filho naquele momento.
Mas, foi no café da manhã com a imprensa, há duas semanas, que a Rosa tirou da cabeça dos peemedebistas a ideia fixa do DEM apoiar Hermano.
Rosalba declarou que dará apoio a um candidato que esteve com ela em 2010, citando o deputado Rogério Marinho e a prefeita Micarla de Sousa.
Foi mais clara. Disse que não votava em Hermano.
Sem o apoio governista, a candidatura de Hermano se divide com a de Rogério ou Micarla…e com isso os candidatos sem apoio dos poderes, Wilma de Faria e Carlos Eduardo, vão subindo nas pesquisas…isolando os candidatos apoiados pelos grandes líderes.
Quem vai sobrar na reta final?

Na mesma barca, os adversários se encontraram ontem na procissão de Santos Reis (Fotos: Márlio Forte)

E até posaram para as lentes de Márlio Forte
E relembrando as cenas do lançamento da candidatura de Hermano Morais, no dia 18 de novembro:

Garibaldi e Henrique assediando a governadora Rosalba Ciarlini diante do olhar feliz do prefeitável Hermano

Henrique garantindo a Hermano: candidatura irreversível e irretirável
EmailPrintFriendly

Genesis: nova TV aberta em Natal


07
jan

Genesis: nova TV aberta em Natal

7 de janeiro de 2012 às 14:12 — 2 comentários
A TV aberta ganha novo canal em Natal: a TV Genesis, que entrou no ar nesta sexta-feira, feriado de Reis, e pode ser sintonizada pelo canal 41.
A emissora pertence à rede evangélica “Sara Nossa Terra” e foi articulada, para chegar a Natal, pelo vereador-pastor-prefeitável Albert Dickson(PP).
Com um retransmissor primário, de 5 kw, a TV é mais um canal direcionado à comunidade evangélica da capital.
EmailPrintFriendly

Garibaldi com chapa fechada na festa do PMDB Jovem


08
jan
Acompanhado de seu prefeitável Hermano Morais, e de seu candidato a vereador, o sobrinho Felipe Alves, o ministro Garibaldi Filho prestigiou o aniversário do presidente estadual do PMDB Jovem, Edson Carvalho.
A festa foi na casa do peemedebista, no conjunto Santarém, zona Norte de Natal.
Garibaldi comandou a festa