A Polícia Civil divulgou um vídeo em que o preso Willame Albano da Silva, de 22 anos, confessa morte do arquiteto Petronyo Ulisses da Costa, de 27 anos, e mostra como se livrou do corpo da vítima. Três pessoas foram presas sob força de mandados de prisão temporária acusadas de participação no crime.
As investigações do caso foram presididas pelo delegado Ben-Hur Medeiros, da Delegacia Especializada de Polinter e Capturas (Decap), contando com o apoio do delegado Antônio Taveira, titular da Delegacia Regional de João Câmara.
Os presos são Elizonaldo Clemente de Oliveira, vulgo “Pequeno”, que se apresentou espontaneamente na Delegacia Especializada de Polinter e Capturas (Decap), no último dia 12 de junho; Izaías Souza dos Santos, 22 anos, preso no dia 14 de junho, já tendo respondido a processo na Justiça por roubo; e Willame Albano da Silva, 22 anos, mais conhecido como “Bileco”, que foi preso nesta segunda-feira (17), no município de Passa e Fica, e que já responde por tráfico de drogas.
O arquiteto Petronyo Costa foi visto pela última vez com vida no dia 04 deste mês e o corpo dele foi achado três dias depois, dentro de uma lagoa na cidade de Poço Branco. O Boletim de Ocorrência foi registrado no dia 06 de junho por um familiar da vítima.
Bileco confessou que praticou sozinho o assassinato, alegando que estava sob efeito de cocaína, “fora de si”. Ele disse em depoimento à Polícia Civil que não conhecia a vítima, mas que eles teriam se encontrado num bar, na cidade de João Câmara. Na versão de Bileco, ele estava no bar bebendo juntamente com Elizonaldo, quando Petronyo teria pedido para se juntar a eles.
Em seguida, os três teriam seguido para um posto de gasolina e de lá foram juntos para um motel a convite de Petronyo. Nesse local, decidiram voltar para o referido posto, onde resolveram deixar Elizonaldo. A partir daí Bileco e Petronyo, teriam segundo o acusado, seguido para outro motel, onde teria ocorrido o crime. Ele disse que eles teria tido relação sexual e depois enforcou a vítima com a toalha, enquanto esta dormia.
Depois do crime, Bileco disse ter colocado a vítima no banco traseiro do carro, abastecido o veículo no posto e no caminho jogado o corpo no lago por meio de uma ponte, situada em Poço Branco. O carro foi deixado no bairro de Mãe Luiza, em Natal, e as chaves com os documentos teriam sido jogadas na rua. As imagens das câmeras do posto de gasolina mostram que os suspeitos estavam juntos no dia do crime, conforme o relato de Bileco.
Em seu relato, Bileco descartou a presença de Izaías Souza no cenário do crime, mas essa versão está sendo contestada pela Polícia Civil, tendo em vista várias contradições no depoimento dos suspeitos, pois Izaías disse que estava com eles no bar no dia do desaparecimento da vítima.
O delegado titular da Delegacia Especializada de Polinter e Capturas (Decap), Ben-Hur Medeiros, responsável pelo caso, espera a conclusão dos laudos das perícias técnicas feitas pelo ITEP e no decorrer das investigações descobrir a real participação dos acusados. “Agora o nosso objetivo é esclarecer toda a verdade. Vamos ver se essa versão contada por Bileco é verdadeira e qual o real envolvimento dos acusados nesse crime”, explicou.
FONTE: ASSESSORIA DEGEPOL