Páginas

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Entrevista Caio Alencar // "Quando as emoções começam a suplantar a razão, é hora de sair"




Foto: Carlos Santos/DN/D.A.Press

"Eu almejava ser juiz de direito, magistrado, esse sempre foi o sonho da minha vida". As palavras do desembargador Caio Alencar dão a dimensão do quanto ele desejou chegar aonde chegou. Promotor de Justiça por 11 anos, ele assumiu o cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) em 1984, pelo dispositivo do quinto constitucional. Fez jus à confiança que lhe foi depositada. Foram 28 anos dedicados à Justiça. Na próxima quarta-feira, 30, ele participa da última reunião do pleno do TJRN e deve oficializar sua aposentadoria. Aos 68 anos de idade - ele poderia ocupar o cargo até os 70 anos - ele diz que não tem mais condições de jurisdicionar. "Quando as emoções começam a suplantar a razão, é hora de sair", explica.

Nos últimos meses, o desembargador Caio Alencar se dedicou quase que exclusivamente ao trabalho da comissão de sindicância interna instaurada para apurar irregularidades no setor de precatórios do TJRN. Na presidência da comissão, ajudou a colocar fim no esquema de desvio de recursos do setor de precatórios do TJRN. A comissão coletou documentos que indicaram a participação dos desembargadores Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro na fraude e, apesar de sentir que cumpriu sua missão, Caio Alencar afirma, com todas as letras, que não gostaria "de encerrar a minha carreira passando pelo que eu estou passando".

Para uma pessoa que sempre sonhou em ser magistrado, como é vivenciar esse momento de crise do TJRN?

Não é fácil. São permanentes emoções. Afinal, essas pessoas citadas trabalharam comigo vários anos. Só para lembrar, Dr. Osvaldo se sentava à minha direita, Dr. Rafael fui eu que nomeei. Isso me traz um enorme pesar, um enorme constrangimento. Eu jamais gostaria de receber parabéns por isso. Eu não gostaria de encerrar a minha carreira passando pelo que eu estou passando.

Por que o senhor aceitou, às vésperas de se aposentar, o desafio de presidir a comissão de sindicância no caso dos precatórios?

Eu aceitei porque fui convidado e achei que não deveria fugir das minhas responsabilidades como juiz. Se eu fui convidado para isso é porque havia confiança no meu trabalho e eu não poderia desertar. 

O senhor conquistou inimizades à frente deste trabalho?

Eu não sei o que angariei à frente da comissão, mas eu quero lhe dizer que não estou procurando agradar e nem desagradar a ninguém. Todo mundo sabe que a comissão não emite juízo de valor em relação a condutas, apenas coleta material, provas que já estavam pré-constituídas, e encaminha a quem de direito sem dizer: 'fulano de tal errou ou agiu equivocadamente'. Eu durmo tranquilo toda noite porque estou cumprindo a obrigação para a qual eu fui designado.

Como o senhor se sente vendo seu nome citado por Carla Ubarana no escândalo dos precatórios?

Eu acho que, às vezes, tentam atingir a honra alheia até mesmo para desacreditar o trabalho feito com tanta responsabilidade. Essas coisas não me atingem porque quem me conhece, nelas não acreditam. Os amigos têm convicção que não são verdadeiras. Os inimigos, se é que eu os tenho, torcem para que sejam verdade, e os que não me conhecem, pelo menos, me dão o direito da dúvida.

O envolvimento de desembargadores em atos ilícitos vem sendo investigado não só aqui no RN, mas também em outros estados, como SP e TO. O senhor acredita que esses desvios de conduta sempre existiram, mas não vinham à tona?

Não, eu não acho que isso sempre aconteceu. É que hoje, se acontece, vem à tona. Os tempos são outros. A imprensa, por exemplo, tem um papel preponderante nisso. A imprensa denuncia, alardeia, e isso é até um freio para quem tem essa propensão de querer delinquir na sua atividade jurisdicional. Essas coisas hoje são apuradas, passou o tempo em que as coisas iam para debaixo do tapete, hoje tem o CNJ, as corregedorias. Não é uma devassa, mas é que as coisas erradas que se fazem hoje, aparecem. Outros desembargadores do TJRN estão sendo investigados por suposto envolvimento na fraude da inspeção veicular. Tudo o que eu sei sobre isso é através da imprensa. Nada de oficial. Portanto, para mim é como se fosse inexistente.

O senhor também acredita que o TJRN sai fortalecido desse escândalo dos precatórios?

É o óbvio. Existiu a iniciativa de investigar, de apurar, de não jogar para debaixo do tapete. O Tribunal assumiu a posição que deveria ter assumido, constatou irregularidades e apurou as responsabilidades de alguém. Com isso, o Tribunal se credencia, porque se o Tribunal tivesse feito vista grossa você não me faria essa pergunta.

Essa sensação de impunidade que temos no país hoje é um dos fatores que contribuem para a prática de crimes? 

Quando eu estava na faculdade de Direito eu aprendi que a natureza da pena é a de prevenir e a de retribuir: prevenir aqueles potencialmente criminosos para freá-los, e retribuir porque se você delinquiu você vai ter que pagar. Não existe mais isso. Eu sei que os egressos devem ser preparados para o seu reingresso na sociedade, mas aqui no Brasil não é esse clima de aparente impunidade, é impunidade mesmo. Hoje, o sujeito mata, cumpre um sexto da pena e vai para a rua. A pessoa deve ser penalizada pelo mal que cometeu. Dizem que é o mal da pena pelo mal injusto causado pelo agente, não existe mais isso. Nós vivemos em um clima de absoluta impunidade pela brandura do regime penal que impera no Brasil e é preciso algumas mudanças nesse sentido, para que essa delinquência que já é enorme não aumente ainda mais. 

O senhor é tido como um homem rígido. Concorda com essa impressão?

Eu diria que eu sou rigoroso, mas esse meu rigor não faz com que eu deixe de reconhecer o direito alheio. Eu nunca deixei de reconhecer o direito de ninguém. Agora, eu sou cumpridor da lei, a lei é que norteia os meus atos como magistrado, eu não posso nunca deixar de observar o que ela recomenda. E se ela recomenda eu tenho que ser rigoroso, rígido, eu serei. Eu prefiro ser considerado rígido que muito liberal.

O senhor se considera conservador ou liberal? 

Eu sou conservador. Agora, eu acho que em relação a essa matéria penal é preciso que se modernize a lei. Eu já disse: ninguém pode estar eternamente preso, mas a pessoa precisa saber que está presa, que está sem liberdade, porque cometeu um crime e aquele exemplo vai servir aos potencialmente delinquentes que vão saber que se cometerem uma atitude ilícita vão pagar por aquilo. Isso está desaparecendo. É preciso modernizar, a sociedade é dinâmica e o direito deve ser dinâmico também, e acompanhar a evolução da sociedade.

A justiça está sujeita à influência política? 

Eu vou falar por mim. Eu nunca permiti a político nenhum me pressionar. Eu vou lhe dar um exemplo: eu mantenho um bom relacionamento com todos os políticos do RN, sou apartidário, tenho meus candidatos como todos nós, mas eu voto em pessoas, não voto em partidos. Quando o governador José Agripino me nomeou (ao cargo de desembargador) ele havia decretado a intervenção do município de São Gonçalo do Amarante. João Medeiros Filho, que era um grande advogado, entrou com um pedido de liminar para suspender os efeitos da intervenção, alegando cerceamento de defesa. Naquela época não tínhamos assessores, éramos nós que fazíamos tudo. Então eu levei o processo para casa para estudar. E aí recebi um telefonema de uma pessoa do governo pedindo que eu recebesse o procurador do estado para discutir o processo, e eu disse que poderia recebê-lo dois dias depois porque, naquele momento, eu estava justamente estudando o processo. Concedi a liminar e suspendi os efeitos do decreto. Eu acho que não fazia um mês que eu tinha sido nomeado. Nunca permiti - e acredito que os outros também não - que interferência política pudesse me levar a qualquer decisão.

Qual sua opinião a respeito do foro privilegiado?

Eu não conheço foro privilegiado, eu conheço prerrogativa de foro. Eu diria a você que não é uma coisa boa. Começa que você fica perdendo logo duas instâncias ou três. Por exemplo, no caso do senador, que vai direto para o Supremo Tribunal Federal (STF), ele perdeu a primeira instância, o TJ, o Superior Tribunal de Justiça, e foi direto para o STF. Não é uma coisa boa. 

Existe um olhar diferenciado para quem é nomeado pelo Quinto Constitucional para quem é magistrado de carreira?

Eu diria que existiu. Hoje, se existe, é uma coisa muito atenuada. E eu vou um pouquinho mais além. Na minha vida profissional eu descobri duas coisas que eu vou dizer no dia que eu me despedir daqui: juiz nasce juiz. O juizou é ou está juiz. Quando ele está juiz ele está ocupando o cargo com as suas funções e atividades. Juiz de verdade é aquele que sente a atividade, que se sente útil, que se sente o elo entre as pessoas que precisam dirimir conflitos. O juiz que está ali para receber o subsídio, apenas ocupando o cargo, isso não é juiz. Juiz de carreira tem carreira até no nome e não é juiz, é juiz concursado. João Carlos da Rocha Mattos, juiz federal concursado, estava juiz, não era juiz. Sabe quem é juiz? Seabra Fagundes, José Fernandes Filho. Francisco Pereira de Lacerda era juiz concursado, não era juiz, estava juiz. Emilson Formiga, que nós aqui afastamos da magistratura, era concursado e estava juiz, não era juiz. O juiz nasce juiz, ele vibra, ele se sente útil, isso que é importante.

O que levou o senhor à decisão de antecipar sua aposentadoria?

Essa é a segunda coisa que eu descobri no exercício da minha profissão. Não deveria existir nenhuma lei que diga que você só pode jurisdicionar até os 70 anos ou 75 anos. Ojuiz pode jurisdicionar até 100 anos, contanto que ele tenha bom senso e discernimento. O que comanda o juiz é o bom senso. No meu caso, eu ainda teria aqui um ano e seis meses para ser juiz, mas eu não tenho mais condições. Quando o coração, as emoções, começam a suplantar a razão, é hora de sair. Quando alguém começa a derramar lamúrias, emoções, e você começa a absorver isso, você não tem mais condições de jurisdicionar porque você está se deixando levar pelo emocionalismo. Eu não quero dizer que o juiz deva ser um homem frio, afinal o juiz é humano, ele tem suas emoções, mas essas emoções não podem suplantar a razão. O que regula a atividade jurisdicional é o bom senso, não é a lei que diz que com 70 anos o juiz deve se afastar.

O senhor deixa o TJRN com a sensação de dever cumprido?

Deixo o Tribunal com a sensação de ter cumprido o meu dever e jamais ter me afastado do juramento que fiz ao assumir o cargo de desembargador. Saio dormindo todas as noites com a consciência tranquila.

O que o senhor pretende fazer quando se aposentar?

Dizem os chineses que o homem para ser feliz deve plantar uma árvore, ter filhos e escrever um livro. Não vou advogar. Se por ventura houvesse convite para exercer um cargo público, por mais honroso que fosse, eu não aceitaria. Então, eu acho que tenho que escrever um livro. Na minha vida de magistrado eu tenho que pesquisar muita jurisprudência, muita doutrina, e nessas pesquisas eu encontrei umas coisas interessantes. Encontrei votos plagiados, discursos plagiados, tudo isso eu tenho, e pretendo escrever no meu livrinho. 

FONTE: DIARIO DE NATAL 




A outra face dos precatórios


A outra face dos precatórios
Muito além das investigações sobre desvios de verbas no TJ-RN, existem pessoas esperando a satisfação do seu direito
Maiara Felipe
Maiarafelipe.rn@dabr.com.br



Evalker Brito questionou na Justiça, em 2003, cobrança indevida de taxa de iluminação pública. Até hoje aguarda pagamento de indenização. Foto: Eduardo Maia/DN/D.A Press

"Eu fiquei muito triste e apreensivo quando a ministra [Eliana Calmon] afirmou que existiam bandidos de toga. Se é verdade isso com os desembargadores, vai ser uma comprovação do que ela falou". A declaração é de Evalker Cavalcante de Brito. Ele não é advogado, juiz, ou tem qualquer profissão relacionada ao Poder Judiciário. Evalker é um pequeno empresário, dono de uma padaria em Ponta Negra, e pode-se dizer que foi prejudicado pelo poder público por duas vezes. A primeira quando se sentiu lesado pela Taxa de Iluminação Pública (TIP) cobrada pela Prefeitura de Natal. Essa foi fácil de resolver. Entrou com uma ação na Justiça e saiu vitorioso no mesmo ano, com uma indenização a receber do Município.

Porém, pelo segundo prejuízo, Evalker talvez não consiga ser ressarcido. É que quase dez anos após ter ganhado a causa, o empresário ainda não recebeu o dinheiro do precatório. A demora, que aos olhos de Evalker parecia ser mais um entrave burocrático da Justiça, foi justificada pela desorganização e falta de controle da Divisão de Precatórios do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, do qual a servidora Carla Ubarana confessou ter desviado quase R$ 20 milhões com a suposta ajuda dos desembargadores Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro, ex-presidentes do tribunal. Evalker, assim como muitos potiguares, tem se questionado sobre a credibilidade da Justiça.

Atualmente a lista de espera organizada pelo setor de Precatórios contabiliza 5.686 pessoas somando os precatórios devidos pelo Estado e pelo Município de Natal. A quantidade ainda deve aumentar muito se computada nessa conta as dívidas dos outros 166 municípios potiguares. Esses credores esperam o pagamento de causas ganhas na Justiça contra os respectivos entes públicos. Processos que, conforme a Constituição Federal, deveriam durar no máximo um ano e meio, mas que têm deixado pessoas na fila por em média dez anos. A falta de cumprimento da legislação por parte dos Estados e de organização nos setores responsáveis pelo pagamento dos precatórios em quase todos os tribunais do país são alguns dos fatores que fomentam essa espera permanente. Agora, após o desvio do setor de precatório do TJ e de seis meses sem realizar pagamentos em razão das investigações feita por uma comissão de sindicância interna, o Tribunal de Justiça promete mudar essa situação. Vai voltar em junho a fazer os pagamentos de forma organizada e transparente. 

No próximo dia 4, primeira segunda-feira do mês de junho, Evalker pretende ir ao TJ saber quando e como será feito o pagamento do seu precatório. Assim que saíram as informações de desvios nos precatórios, o dono de padaria tratou logo de procurar o setor para saber como ficaria sua situação, já que é o quarto na fila dos precatórios a serem pagos pela Prefeitura de Natal. "Eles disseram que estavam colocando os 'pontos nos is' e em junho voltava", explicou. O empresário conta que sua espera começou em 2003, quando ganhou uma causa em que reclamava da TIP abusiva cobrada na rua do seu estabelecimento. "A ação foi rápida. Em 2003 mesmo eu entrei na fila do precatório", salientou. Evalker lembrou que chegou a conversar com Carla Ubarana para saber sua situação, que lhe disse não ter previsão de pagamento. "Eu nem sei direito quanto eu tenho para receber e meu advogado já faleceu", apontou. 

O dinheiro recebido através do precatório deverá servir para Evalker pagar dívidas, principalmente de impostos, que segundo ele, aumentaram muito. Ele disse que prefere acreditar que não seja verdade o envolvimento dos desembargadores nos desvios do TJ. Na opinião do empresário, caso seja comprovada a participação dos magistrados, a sociedade pode se sentir desprotegida. "Quando alguém tem alguma coisa acontecendo de errado, procura à Justiça e vai com toda confiança", sentencia, para contrapor como será decepcionante não acreditar mais no Judiciário brasileiro. 

Longa espera

Entre os membros da comissão que investiga os desvios dos precatórios, está o juiz Luiz Alberto Dantas, que deve ficar como juiz coordenador do setor depois de encerradas as investigações. O último relatório da comissão foi entregue ontem, terminou o trabalho de investigação. A reportagem procurou o magistrado, que atua há 15 anos na Vara da Fazenda Pública tratando rotineiramente de precatórios, para tentar entender por que as pessoas aguardam tantos anos para receber as indenizações conquistadas na Justiça contra os entes federativos.

Um dos primeiro pontos a ser considerado quando for tratar da demora em torno dos precatórios é que o processo contra o ente público demora mais que o normal, visto que o mesmo possui privilégios na relação processual, garantidos pela Constituição. Além disso, os prazos para o poder público são maiores. As ações de execução também são diferentes. O juiz não pode, por exemplo, pedir a penhora dos bens do ente público, como faz com os particulares. Quando se trata de um precatório, o juiz notifica o poder público, Estado ou Município - também chamados genericamente de Fazenda Pública. Ambos podem pedir embargo à execução, paraque a ação não seja executada ou paga, questionando valores, planilhas, etc. O magistrado volta a julgar a ação e se houver diferença de valores convoca um perito para depois emitir sua decisão. Passado todos esses questionamento a Fazenda Pública ainda pode entrar com recursos nos Tribunais Superiores, já que não paga custas e taxas para interpor recursos. "Ele [poder público] vai até a última instância", confirmou o juiz. 

Luiz Alberto Dantas esclareceu que encerrados esses procedimentos, o juiz expede a requisição de pagamento ao Tribunal. No caso, os créditos de até vinte salários mínimos são chamados de Requisições de Pequeno Valor (RPV) e os valores maiores são denominados de Precatórios. Conforme a Constituição, o Estado deve incluir no orçamento para ser pago até o final do exercício financeiro do ano seguinte as requisições que cheguem até 1º de julho do ano corrente. Por exemplo, caso algum precatório chegue até 1º de julho de 2012, ele deve ser pago até dezembro de 2013. 

FONTE: DIARIO DE NATAL



domingo, 27 de maio de 2012

ACIDENTE NA BR-304 PRÓXIMO A CIDADE DE ITAJÁ/RN DEIXA 4 VITIMAS FATAIS



Três pessoas que estavam neste veiculo morreram no local 



 Veiculo tipo pajero conduzida por Cleilton de Linda Flor
Veiculo tipo monza de Ipanguaçu envolvido no acidente
João Batista Carlos de Melo vinha na pajero, sendo socorrido pelo SAMU



Mulher que vinha no carro vermelho morreu no local, junto com uma......
criança de aproximadamente 3 anos, e Deivison Soares da Silva Nobre, 27 anos motorista do carro vermelho que também morreu no local.
Deivison Soares da Silva Nobre, 27 anos motoristado logam(vitima fatal)
Acidente automobilístico com quatro pessoas mortas e dois feridos, no inicio da tarde de hoje 27 de Maio próximo ao trevo de acesso a cidade de Itajá na BR 304.
Um veiculo tipo Logan de cor vermelha com placas MZK 8984 de Natal, conduzido por “Deivison Soares da Silva Nobre”, 27 anos, colidiu de frente com uma Pajero de cor branca com placas KIJ 9855, que era conduzido por “Cleilton Fernandes de Farias” de 43 anos, residente no Sitio Linda Flor, zona rural de Assu, após bater na traseira de um monza de placas HVA 4958 Ipanguaçu, conduzido por Francisco Mariano Ferreira. 
Deivison ficou preso as ferragens e morreu no local. Cleilton sofreu fratura em uma das pernas e no braço, mas não corre riscos de morrer. O mesmo foi socorrido para o Hospital de Assu.
Morreram no local do acidente:
* Deivison Soares da Silva Nobre, condutor do veiculo
* Uma criança que trafegava no Logan, que estava sem identificação.
* Uma mulher que até o momento atendia pelo nome de Marina.
* Maria Betânia Faustino, 40 anos que residia na rua foi Frei Miguelinho em Mossoró foi socorrida, mas morreu antes de chegar ao Hospital Regional Tarcisio Maia em Mossoró. Segundo informações todas as vitimas moravam em Natal.
* Carla Priscila Fernandes da Silva, foi socorrida por uma equipe de socorristas do Samu, e se encontra no hospital regional de Assu em observação.
focoelho



[Vídeo] Idosa escorrega e fica pendurada pelas pernas em salto de paraquedas


Uma mulher de 80 anos resolveu encarar um salto de paraquedas na Califórnia (EUA). Ela só não sabia que a aventura seria bem dramática: o cinto acabou se soltando, a idosa escorregou e ficou pendurada pelas pernas, em queda a 200 km/h!
A aposentada conseguiu chegar ao solo sem ferimentos. O instrutor parecia em choque. Assista:
fonte: blog do bg

Jovem encontra carteira no Arraiasa e procura dono dos documentos no Facebook


Após encontrarem uma carteira cheia de documentos no Arraiasa dois jovens estão dando uma aula de cidadania pelo Facebook.
Eles jogaram na rede uma foto de um dos documentos encontrados e estão apelando para a boa vontade das pessoas em compartilharem a imagem e encontrarem o dono. A foto já teve 748 compartilhamentos.
O recado de Luiz Carlos Bernardo , que postou a foto no facebook diz:
“Galerinha, neste exato momento estou precisando muito de vcs, ontem no show do VILA FOLIA o ARRAIASA, meu amigo José Jairan encontrou uma carteira contendo ( documentos, cartões de créditos etc., menos dinheiro pois a carteira não continha nem 1 real pra contar história). VAMOS COMPARTILHAR POR FAVOR, pois faça por ele ( o moço que perdeu ) como se estivesse acontecido com vc. Eu fiz minha parte FAÇA A SUA! Desde já agradeço. OBRIGADO.”

fonte: blog do bg



JANDAÍRA: RECORDAR É VIVER


(01/12/2010 11:08) Ex-prefeito de Jandaíra (RN) deverá devolver recursos do Programa Agente Jovem

     O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou o ex-prefeito de Jandaíra (RN) Fábio Magno Sabino Pinho Marinho a devolver R$ 169.356,02, valor atualizado, ao Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS).

      O ex-prefeito não apresentou a prestação de contas de recursos repassados pelo FNAS ao município. O convênio visava execução dos Serviços de Proteção Social Básica e Proteção Social Especial (PSB/PSE), referente ao programa Agente Jovem.
       O responsável também foi multado em R$ 50 mil. Cópia da decisão foi enviada à Procuradoria da República no Estado de Pernambuco. O ministro-substituto Marcos Bemquerer Costa foi o relator do processo. Cabe recurso da decisão. 



Serviço:
Acórdão nº 7824/2010 – 1ª Câmara
Processo: TC-019.986/2009-2
Ascom - (AP/231110)
Tel.: (61) 3316-7208 


Para reclamações sobre uso irregular de recursos públicos federais, entre em contato com a Ouvidoria do TCU, clique aqui ou ligue para 0800-6441500.

fonte: Tribunal de Contas da União 






JANDAÍRA: COM A FICHA SUJA!


Acórdão nº 1856/2012 de Tribunal de Contas da União, 10 de Abril de 2012

Articulado como:: 
Resumo

Tomada de Contas Especial. Contas Irregulares. Débito. Multa. Recurso de Reconsideração. Comprovação da Regularidade de Parte das Despesas. Conhecimento. Provimento Parcial. Redução do Débito e da Multa. a Comprovação Da Regularidade De Parte Das Despesas Custeadas Com Recursos Federais Enseja A Reforma Do Julgado
Fragmento

Acórdão nº 1856/2012 de Tribunal de Contas da União, 10 de Abril de 2012
Relatório do Ministro Relator
Este processo refere-se ao recurso de reconsideração interposto por Fábio Magno Sabino Pinho Marinho, prefeito de Jandaíra/RN, contra o Acórdão nº 7.824/2010 - 1ª Câmara, que julgou suas contas irregulares com a condenação ao pagamento de débito e a aplicação de multa no valor de R$ 12.000,00.
2. O mencionado acórdão foi proferido em processo de tomada de contas especial instaurada em decorrência da omissão no dever de prestar contas dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS/MDS ao município, no exercício de 2007, visando à execução dos Serviços de Proteção Social Básica e Proteção Social Especial - PSB/PSE, referente ao Programa Agente Jovem.
3. O auditor federal da Serur elaborou a seguinte instrução, aprovada pela diretora e pelo secretário (fls. 1.291/1.308, anexo 2, volume 7):
"(...)
3. O Tribunal, após a análise das alegações de defesa apresentadas c/c a prestação de contas intempestiva, julgou irregulares as contas do recorrente, o condenou em débito e aplicou-lhe multa em virtude das seguintes irregularidades:
a) os extratos bancários acompanhados de notas fiscais e recibos, a maioria deles sem contar sequer com o carimbo do programa, não demonstraram o nexo de causalidade entre os recursos repassados e a finalidade almejada, conforme jurisprudência relacionada no relatório precedente;
b) ausência do relatório de cumprimento do objeto detalhado com a execução do objeto, cumprimento dos objetivos propostos, meta alcançada, população beneficiada, avaliação da qualidade dos serviços prestados, montante de recursos aplicados, descrição do alcance social e demais informações confrontando o objeto proposto com o executado, as atividades realizadas no atendimento ao público alvo, e posteriormente referendado pelo Conselho Municipal de Assistência Social de Jandaíra/RN;
c) inexistência de planilha, semelhante ao Demonstrativo Sintético de Execução Físico-Financeira, disponibilizada no endereço eletrônico www.mds.gov.br/suas/fnas-mds.
4. Neste momento, comparece aos autos o Sr. Fábio Magno Sabino Pinho Marinho recorrendo do débito e da multa aplicados no Acórdão 7.824/2010 - TCU - 1ª Câmara.
II - DO EXAME DE ADMISSIBILIDADE 
5. Reitera-se ...
fonte: Tribunal de Contas da União

ANIVERSARIANTE DO DIA....

PARABÉNS!!! PARA MEU PRIMO RONIVALDO DA SILVA  CONHECIDO  POPULARMENTE POR JUNIOR DE MARIQUINHA

Aniversario

Aniversario
PARABÉNS!!! JUNIOR QUE JESUS TE ILUMINE SEMPRE, EURÍPEDES DIAS
JUNIOR O ANIVERSARIANTE, CARLINHOS, EURÍPEDES DIAS, RENY RODRIGO, RONALDO

O ANIVERSARIANTE DO DIA, MEU PRIMO JUNIOR E SUA NAMORADA FABIANA

JANDAÍRA: PARE DE RECLAMAR NAS REDES SOCIAIS, RECLAME NA ANATEL CONTRA A OI TEM MAIS RESULTADO.



MINHA RECLAMAÇÃO NA ANATEL:PEÇO PROVIDENCIAS ANATEL POIS TA PESSIMA A NOSSA SITUAÇÃO AQUI NO RN POIS A OI TA SEM SINAL QUANDO NÃO É ISSO A LIGAÇÃO NÃO DURA UM MINUTO E CAI SOU CLIENTE DO PLANO ILIMITADO MAIS NUNCA CONSIGO FAZER UMA LIGAÇÃO OU RECEBER OU FALA MAIS QUE UM MINUTO PEÇO PROVIDENCIAS URGENTE

RESULTADO: Contatamos o Sr. Eurípedes em 26/5/2012 às 08h05min através do meio 8488869212 
onde esclarecemos que foram realizadas as devidas análises  e foi identificado que 
consta uma inconsistência sistêmica na rede, onde a área técnica já está ciente do 
ocorrido e os devidos reparos já estão sendo realizados. Informamos que será concedido 
ajuste no valor de R$ 35,00 (valor da franquia do plano Oi 60) para os próximos
faturamentos da linha móvel 8488869212. Cliente ciente do prazo para a normalização 
da linha. Formalizamos os nossos pedidos de desculpas e ressaltamos que a Oi está 
tomando as devidas providências a fim de prevenir que situações  como esta volte a 
ocorrer. Informamos que referente a cobrança da fatura do vencimento 26/04/2012 (R$ 
496,64) não foi encontrado erro ou irregularidade, visto que cliente foi cobrado 
corretamente pelos serviços utilizados e plano contratado, porém em virtude do perfil e 
relacionamento do cliente junto à prestadora foi concedido ajuste de R$ 468,34 para os 
próximos faturamentos. Ressaltamos que a Oi Atende está disponível 24h por dia 
através do *144 de Oi ou 1057 de telefone fixo ou móvel de outra prestadora. 



AH! CIDADE DO MEL, SE TI PEGO DE NOVO

AH! CIDADE DO MEL 
Charge o Discurso do Rei
SE TI PEGO DE NOVO 
CAPÍTULO I

Era uma vez, no reino encantado melado de mel, um Reizinho tão bom, mais tão bom que não prestava para o povo. Em um raro dia que se encontrava na cidade, reuniu a Corte e disse em um forte tom de voz:
             - Ah! Cidade do Mel! Esse povo que tanto piso, esse reinado que tanto amo! Quem eu sou? Quem eu sou? Quem eu sou?
             A corte mamando unida respondeu:
             - Sois Rei! Sois Rei! Sois Rei! Sois Rei! Sois Rei!
             O Reizinho, com discurso decorado há 8 anos, falou:
             - Bem meus subtus, estava no centro do país tentando trazer recursos para reformar as obras que ainda não acabei de concluir, nesses dois reinados que comprei, e falando em reinado que é bom e queremos continuar, "Meu amigo de fé irmão camarada", já convenceu o povo que comigo seguiu, para com tigo seguir?
             Temeroso com a verdade, o "Amigo irmão" respondeu:
            - O povo já mudou faz tempo, até o Bobo da Corte quer mudar também.
            O Reizinho preocupado com a situação, resmungou:
            - O Bobo da Corte! Assim não pode! Assim não dá! Será que agora é a vez do povo? Se for preciso enganarei de novo. Será que o povo está olhos aberto? Para manter a minha Corte nas tetas, comprarei o povo de novo.
            - Traga o Bobo da Corte aqui, para a conciência dele, a de um burro eu tenho prá dá.
            Um dos dos babão da Corte, com status de intelectual, falou bem baixinho no ouvido Real:
            - Majestade. É facil fazer a cabeça do Bobo. Basta mentir dizendo que estamos na frente com 10%.
           O Reizinho gostou tanto da ideia intelectual, que não só mentiu sobre os 10%, mais também maqueou dizendo ao Bobo que 40% ainda estava indeciso esperando o dia "D" para ser comprada como saco de Batata.
           O Bobo, que não é bobo, mas pra ele só sobrou o cargo de bobo, questionou:
           - Quer dizer meu Rei, que ainda tem mais de 2.000 indecisos? Você acredita? KKKKKKKK.
           - Quer dizer meu Rei, que em cada maloca de 10 pessoas, 6 já fez sua escolha e 4 estão indecisos? Aonde? KKKKKKKK.
           - Quer dizer meu Rei, você prometeu mundos e fundos, a Corte com o mundo, o povo com os fundos, e ainda está 10% na frente? Dá pra acreditá? KKKKKKKKK 
           O Reizinho já muito bravo, com as unhas todas ruidas, olhou bem no fundo do olho do Bobo e perguntou:
           - Qual o motivo da risada? Diga logo se está comigo ou então as porteiras estão fechadas pra você.
           O Bobo, que não é bobo, mas pra ele só sobrou o cargo de bobo, de cabeça baixa, respondeu para o Reizinho:
           - O motivo da risada é porque eu sou o Bobo da Corte.KKKKKKK
           - Nós estamos 10% na frente.KKKKKKK
           - Ainda tem 40% indeciso.KKKKKKKKK
           - O escolhido do Reizinho está crescendo.KKKKKKK
           - A Corte vai ganhar.KKKKKKKK
           - A mordomia da Corte vai continuar.KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

O PRÓXIMO CAPÍTULO DESSE CONTO DE FADAS SÓ AQUI NO BLOG DO EURIPEDES DIAS. (Não Perca)       
    


Soldado que tambem é blogueiro foi excluido da Policia Militar de Pernambuco



https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7hwDC2nq8sGo2zxEja6NoYI7Y65ry3Ua5vs2c93sz3ETF8efqdPnbYHwxVP-4lJ3YIyDGjCbHKpJE3FtW_WE-KjT_P-6T9zfULJuDKNKDylM23Cr-KxT0o_iyPqdWWjg4evHA8zSH9OY/s400/771+Emblema+da+Pol%C3%ADcia+Militar+de+Pernambuco..JPG
O soldado C. Santos foi excluído da Polícia Militar de Pernambuco acusado de ter cometido deserção. O interessante é que a polícia militar tem conhecimento que o policial está em tratamento de saúde, sendo necessário o seu afastamento de trabalho.

A sua licença médica durou 60 dias e terminou no último dia 20 de maio, mas a sua exclusão aconteceu no dia 01 de maio, ou seja, durante o tratamento.

Tenho acompanhado o trabalho do soldado C. Santos, e desde o começo do seu blog Direito dos Policiais Militares o mesmo tem sofrido várias perseguições.

O que a Polícia Militar está realizando com este policial é um assédio moral e uma tortura psicológica irreparável.
Fonte: CB Heronides



Estudante do curso de Direito, cometeu suicídio em Pau dos Ferros /RN



Mais uma tragédia familiar aconteceu em Pau dos Ferros. Desta feita, uma jovem, também de futuro promissor, resolveu dar cabo à própria vida.

Anathália Cristina Queiroga, 22, estudante do curso de Direito da UNP, em Natal, por motivos ainda desconhecidos, atentou contra sua integridade física, usando punhos de rede como arma fatal, e abreviou a permanência no Planeta Terra. Ela é filha do Casal Júlinho (da Serigrafia)/Edilza.

Segundo informações preliminares, Anathália cometeu o fatídico ato no seu quarto, por volta das 21h30, desta sexta-feira, 25, na residência de seus pais, localizada na rua Quintino Bocaiúva, onde passava o fim de semana.

Como já chegou morta ao Hospital Regional Cleodom Carlos, os médicos plantonistas que a atenderam, não emitiram o atestado de óbito. Em razão disso, o corpo foi trasladado para o ITEP de Mossoró/RN.

via e sertao



[FOTO] Conheça o cachorro que foi reconhecido pelo Guines como “cão com maiores olhos do mundo”



O livro dos recordes “Guinness” reconheceu esta semana um cachorro da raça Boston terrier nos Estados Unidos como detentor da marca de cão com maiores olhos do mundo. Fotos de Bruschi foram colocadas nesta sexta-feira (25) no site da organização.
Os olhos do cão têm 28 mm de diâmetro.
Sua dona, Victoria Reed, de 18 anos, mora com ele em Grapevine, no Texas, e conta que adotou Bruschi em um abrigo de cães abandonados há três anos.
BLOG DO BG