domingo, 7 de setembro de 2014
sábado, 6 de setembro de 2014
Guamaré: Ex-prefeito Emilson de Borba faz aniversário e comemora com festa em sua residência na comunidade de Lagoa Doce.
O ex-prefeito de Guamaré, Emilson de Borba, mas conhecido como Lula, aniversariou nesta sexta-feira (05), e comemorou esta data impar com festa, ao lado de seus familiares, militantes e amigos em sua residência na comunidade de Lagoa Doce.
A festa que começou ao meio dia, contou com a animação da banda Doce Pecado, e foi prestigiada por simpatizantes e aliados políticos, que compareceram ao evento para dar os parabéns ao ex-prefeito.
Emilson aproveitou a oportunidade para agradecer a todos que vinheram prestigiar a festa, segundo Lula, comemorar esta data tão especial com a família e amigos é uma verdadeira realização pessoal, pois está perto de quem mais gosta não tem preço.
A convite, o prefeito Hélio prestigiou o evento para parabenizar o aniversariante, Hélio disse que “uma das grandes bênçãos da vida é a experiência que os anos vividos nos concedem”
Durante todo o tempo, o prefeito Hélio foi abraçado pelo o povo, ele fez questão de cumprimentar cada mesa, levando aos que prestigiavam a festa sua palavra de amizade. Hélio vem governando o município com compromisso e seriedade, ganhando confiança e prestigio popular.
Guamaré em Dia
Guamaré: Amanhã, dia (07) a orla do Rio Aratuá será palco do desfile cívico das escolas em comemoração ao dia da independência.
A Prefeitura de Guamaré irá comemorar o dia 7 de setembro com o tradicional desfile cívico das escolas e instituições públicas de todo o município, mantendo assim a tradição cultural e o patriotismo do seu povo.
O desfile comemorativo a Independência do Brasil levará estudantes a orla logo mais às 15 horas deste domingo (07). O evento será puxado pela banda marcial de Guamaré e a de Baixa do Meio, como também a orquestra filarmônica municipal.
O evento contará com a presença do prefeito Hélio e de varias autoridades politicas municipais e estaduais.
A população está toda convidada.
ABC vence o Santa Cruz na Arena das Dunas e América empata com Avaí fora.
O ABC voltou a vencer na Série B e conquistou importantes três pontos diante do Santa Cruz na Arena das Dunas. Os gols do alvinegro potiguar foram de Somália ( 4 minutos do primeiro tempo) e Sueliton ( 3 minutos do segundo tempo). O time de Pernambuco descontou com Léo Gamalho, aos 27 da etapa final. Dênis Marques ainda perdeu um pênalti nos acréscimos. Com o resultado, o ABC sobe para a 11ª posição com 27 pontos.
O América empatou em um jogo sem gols na Ressacada, diante do Avaí. Na primeira etapa, o alvirrubro quase não atacou e sofreu uma grande pressão do time de Santa Catarina. Já na segunda etapa, o clube de Natal melhorou com as entradas de Rodrigo Pimpão e Arthur Maia, teve boas chances, mas não conseguiu modificar o placar. Com o resultado, o América se mantém na 15ª posição com 24 pontos.
Blog do BG
Prefeitura de Jardim de Angicos traz de volta o tradicional desfile 7 de setembro.
Uma das demonstrações mais fortes de amor à Pátria, o desfile cívico de 7 de setembro, será resgatado na cidade de Jardim de Angicos. O desfile cívico de 7 de setembro não é realizado há mais de 15 anos no município e a ideia de resgatá-lo surgiu da prefeita Suely.
“Percebemos o quanto é importante plantar a semente do civismo em nossas crianças, pois o sentimento de amor à Pátria é muito importante. Por isso decidimos realizar o desfile que exalta o sentimento patriótico e também é um momento de alegria e reflexão”, afirmou a prefeita Suely.
Segundo a organização, o desfile cívico terá início às 15h de 7 de setembro, domingo, e percorrerá as principais ruas da cidade. A concentração é na escola Pimpolândia. O evento contará com alunos da rede municipal de ensino além de convidados especiais.
A prefeita Suely e a organização do desfile cívico de 7 de setembro, convida todos para que prestigiem esse evento e que tragam bandeiras do Brasil, pintem o rosto de verde e amarelo ou vistam alguma peça de roupa nas cores da bandeira.
OPINIÃO (Prof.Sezimar)
E realmente, esse será o clima do desfile em Jardim de Angicos, já que todos os alunos das escolas municipais, irão participar e demonstrar todo o amor a Pátria e a Jardim de Angicos.
PESQUISA BlogdoBG/CERTUS para PRESIDENTE: Dilma tem 38,63% e Marina 29,42%.
A pesquisa foi registrada com o número RN-00021/2014, teve margem de erro de 3%, com confiabilidade de 95%, e pesquisou as intenções de voto para Presidente, Governador e Senador.
No total 1470 pessoas entrevistadas em todas as regiões do estado. A Certus realizou as entrevistas entre os dias 29,30 e 31 de agosto, além de 1º de setembro.
Antes do quadro geral, vale destacar a liderança de Marina em Natal, antes ocupada pela atual presidente Dilma. Vamos ao cenário para Presidente da República:
Se a eleição para Presidente da República fosse hoje, em qual desses candidatos(as) que vou citar, e que estão nesse cartão, o(a) sr.(a) (você) votaria? Pergunta estimulada
PESQUISA BlogdoBG/CERTUS para o SENADO: Fátima tem 40,27% e Wilma 35,02%.
A pesquisa BlogdoBG/Certus foi registrada com o número RN-00021/2014, teve margem de erro de 3%, com confiabilidade de 95%, e pesquisou as intenções de voto para Presidente, Governador e Senador.
No total 1470 pessoas entrevistadas em todas as regiões do estado. A Certus realizou as entrevistas entre os dias 29,30 e 31 de agosto, além de 1º de setembro.
Antes do quadro, vale destacar um maior equilíbrio entre as duas principais candidatas no interior. Vamos aos cenários para o Senado:
Se a eleição fosse hoje, em qual desses nomes que vou citar, e que estão nesse cartão, o(a) sr.(a) (você) votaria para Senador(a) do RN?
PESQUISA BlogdoBG/CERTUS: REJEIÇÃO para o Governo: Henrique tem 24,10% e Robinson 11,19%
A pesquisa BlogdoBG/Certus foi registrada com o número RN-00021/2014, teve margem de erro de 3%, com confiabilidade de 95%, e pesquisou as intenções de voto para Presidente, Governador e Senador.
No total 1470 pessoas foram entrevistadas em todas as regiões do estado. A Certus realizou as entrevistas entre os dias 29,30 e 31 de agosto, além de 1º de setembro.
Vamos ao cenário para o Governo do Estado no item REJEIÇÃO. Em QUAL desses candidatos o(a) sr.(a) (você) NÃO VOTARIA de maneira alguma para governador(a) do RN. Henrique Alves se destaca com quase 25% das pessoas afirmando que não vota nele. Segue:
PESQUISA BlogdoBG/CERTUS Governo Espontânea: Henrique tem 24,10% e Robinson 17,06%.
A pesquisa BlogdoBG/Certus foi registrada com o número RN-00021/2014, teve margem de erro de 3%, com confiabilidade de 95%, e pesquisou as intenções de voto para Presidente, Governador e Senador.
No total 1470 pessoas foram entrevistadas em todas as regiões do estado. A Certus realizou as entrevistas entre os dias 29,30 e 31 de agosto, além de 1º de setembro.
Vamos aos cenários para o Governo do Estado:
PESQUISA BlogdoBG/CERTUS para o Governo: Henrique tem 38,70% e Robinson 28,74%.
A pesquisa BlogdoBG/Certus foi registrada com o número RN-00021/2014, teve margem de erro de 3%, com confiabilidade de 95%, e pesquisou as intenções de voto para Presidente, Governador e Senador.
No total 1470 pessoas foram entrevistadas em todas as regiões do estado. A Certus realizou as entrevistas entre os dias 29,30 e 31 de agosto, além de 1º de setembro.
Vamos aos cenários para o Governo do Estado:
Sabendo que os candidatos a Governador(a) do RN são esses que vou citar, e que estão nesse cartão, em qual deles o(a) sr.(a) (você) votaria? Pergunta Estimulada
Governistas acham que delação atingirá PT, PMDB e PSB
A pouco menos de um mês do primeiro turno das eleições, a delação premiada feita pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa tem potencial para prejudicar um importante arco de candidaturas da base aliada, a começar pela da presidente Dilma Rousseff (PT). A avaliação é feita reservadamente por parlamentares governistas.
A constatação é que não é possível dissociar Dilma do caso porque o ex-diretor ficou no posto em dois anos da atual gestão. Ele foi diretor de Abastecimento da Petrobras entre 2004 e 2012, período em que, conforme tem relatado na delação, políticos receberam propina de 3% sobre os contratos da estatal.
Antes mesmo de a delação vir à tona, petistas ligados a Dilma diziam que ela tentou retirar Paulo Roberto do posto, mas sempre esbarrava no apoio de partidos da base aliada. Ele chegou ao cargo pelas mãos do PP, mas depois foi acolhido pelo PT e pelo PMDB.
Segundo aliados, mesmo se não houver envolvimento direto da presidente – as indicações iniciais é de que não há – Dilma sairia chamuscada por deixar o ex-diretor atuar no cargo.
Um peemedebista não envolvido nas denúncias de Paulo Roberto disse que o efeito jurídico da delação premiada ainda vai demorar, ocorrendo possivelmente apenas após as eleições. As declarações dele, citou, terão de ser confrontadas com provas e posteriormente homologadas pela Justiça – nos casos que envolvem autoridades com foro privilegiado, caberá ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, referendar o acerto.
Mas, para esse cacique do PMDB, o efeito político-eleitoral já começou. “O estrago pode ser grande”, disse. Os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), candidato ao governo potiguar, do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que apoia a candidatura do filho como governador de Alagoas, e o tesoureiro do PT, João Vaccari, foram alguns dos citados pelo ex-diretor. O impacto eleitoral, ponderam, vai depender da contundência e das provas que Paulo Roberto apresentar.
As revelações de Paulo Roberto podem dar um último suspiro à campanha do tucano Aécio Neves (PSDB), em terceiro lugar na corrida ao Palácio do Planalto. Além de o esquema ter prosperado no governo Dilma, a campanha de Marina Silva pode ser atingida. Na delação, ex-diretor citou o presidenciável Eduardo Campos, morto em acidente aéreo no mês passado, de quem Marina era vice antes de assumir a cabeça da chapa presidencial.
Fonte: Estadão Conteudo
Henrique Alves solta nota afirmando que nunca recebeu recurso do “homem bomba”.
Veja a nota abaixo:
Nunca pedi nem recebi quaisquer recursos por meio do senhor Paulo Roberto Costa.
As insinuações publicadas pela revista Veja, de forma genérica e sem apresentar evidências sobre o meu nome, não podem ser tomadas como denúncia formal nem fundamentada. Foram feitas em um processo de delação premiada, sem apresentação de provas. E delação premiada exige provas.
Peço a todos que fiquem atentos à manipulação do episódio na campanha eleitoral, por candidatos sem respeito pela verdade dos fatos.
Henrique Eduardo Alves
Bomba!! Candidato a governador do RN, Henrique Alves, foi citado no escândalo da Petrobrás.
Neste sábado (06), a imprensa nacional é só destaque o envolvimento do nome do candidato para governador Rio Grande do Norte, Henrique Alves, que ocupa a presidência da câmara federal no escândalo da Petrobrás.
Em Jandaíra o acusado de envolvimento na corrupção na Petrobrás, Henrique Alves, é apoiado e tem uma forte ligação com ex-prefeito Fabio Marinho e seus partidos aliados.
Petrobras: A lista dos políticos delatados por Paulo Roberto Costa
A edição da revista Veja que começou a circular traz o nome dos seguintes políticos envolvidos com negócios sujos da Petrobras:
Edison Lobão, ministro das Minas e Energia, PMDB
João Vaccari Neto, secretário nacional de finanças do PT
Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara dos Deputados, PMDB
Renan Calheiros, presidente do Senado, PMDB
Ciro Nogueira, senador e presidente nacional do PP
Romero Jucá, senador do PMDB
Cândido Vaccarezza, deputado federal do PT
João Pizzolatti, deputado federal do PT
Mario Negromonte, ex-ministro das Cidades, PP
Sergio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, PMDB
Roseana Sarney, governadora do Maranhão, PMDB
Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, PSB - morto no mês passado em um acidente aéreo
Na época em que era diretor da Petrobras Paulo Roberto conversava frequentemente com o então presidente Lula, segundo contou à Polícia Federal.
Blog do Noblat no O Globo
Henrique Alves é citado pelo doleiro Youssef no esquema de corrupção da Petrobras
Sergio Cabral, Roseana Sarney, Eduardo Campos, Renan Calheiros e Edison Lobão estão entre os citados nos depoimentos do ex-diretor da Petrobras
Preso em março pela Polícia Federal, sob a acusação de participar de um mega esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Paulo Roberto Costa aceitou recentemente os termos de um acordo de delação premiada – e começou a falar.
No prédio da PF em Curitiba, ele vem sendo interrogado por delegados e procuradores. Os depoimentos são registrados em vídeo — na metade da semana passada, já havia pelo menos 42 horas de gravação. Paulo Roberto acusa uma verdadeira constelação de participar do esquema de corrupção.
Entre eles estão os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA). Do Senado, Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP, e Romero Jucá (PMDB-RR), o eterno líder de qualquer governo. Já no grupo de deputados figuram o petista Cândido Vaccarezza (SP) e João Pizzolatti (SC), um dos mais ativos integrantes da bancada do PP na casa. O ex-ministro das Cidades e ex-deputado Mario Negromonte, também do PP, é outro citado por Paulo Roberto como destinatário da propina. Da lista de três “governadores” citados pelo ex-diretor, todos os políticos são de estados onde a Petrobras tem grandes projetos em curso: Sérgio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio, Roseana Sarney (PMDB), atual governadora do Maranhão, e Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência da República morto no mês passado em um acidente aéreo.
Paulo Roberto também esmiúça a lógica que predominava na assinatura dos contratos bilionários da Petrobras – admitindo, pela primeira vez, que as empreiteiras contratadas pela companhia tinham, obrigatoriamente, que contribuir para um caixa paralelo cujo destino final eram partidos e políticos de diferentes partidos da base aliada do governo.
Sobre o PT, ele afirmou que o operador encarregado de fazer a ponte com o esquema era o tesoureiro nacional do partido, João Vaccari Neto, cujo nome já havia aparecidao nas investigações como personagem de negócios suspeitos do doleiro Alberto Youssef.
Conheça, nesta edição de VEJA, outros detalhes dos depoimentos que podem jogar o governo no centro de um escândalo de corrupção de proporções semelhantes às do mensalão.
Fonte: Veja
Escândalo da Petrobras: barril de pólvora pronto para explodir
Um barril de pólvora prestes a explodir. É, assim, que está sendo interpretada a série de depoimentos do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, à Polícia Federal. Costa decidiu falar em troca da delação premiada – redução da pena. O caso ganha repercussão na metade da campanha eleitoral e, pelas informações colhidas até o momento, em seu depoimento, Costa nominou 12 senadores, 49 deputados federais e um governador beneficiados com recursos desviados de contratos com a Petrobras. Os políticos seriam filiados ao PT, PMDB e PP.
Os depoimentos de Paulo Roberto dão a manchete de jornais e revistas neste final de semana. Uma reportagem do Jornal Folha de São Paulo, edição deste sábado, relata que ‘’Costa dizia na cela em que está preso na Polícia Federal em Curitiba (PR) que não teria eleições neste ano se ele revelasse tudo o que sabe’’. Cita, ainda, a reportagem, que ‘’os políticos receberiam, segundo Costa, 3% do valor dos contratos da Petrobras na época em que ele era diretor de distribuição da estatal, entre 2004 e 2012’’.
O ex-diretor da Petrobras foi preso na Operação Lava Jato. A Polícia Federal investigava, nessa operação, denúncias sobre lavagem de dinheiro e possíveis irregularidades em contratos da estatal petrolífera com empresas prestadoras de serviços e empreiteiras. O doleiro Alberto Youssef, que, também, foi preso, era um dos alvos das investigações. Após sete meses de prisão, Costa se convenceu da necessidade de falar para ter reduzido a pena a ser imposta pelos crimes que cometeu.
O acordo da delação premiada está andamento. O depoimento chegou no começo desta semana ao STF (Supremo Tribunal Federal) para que o ministro Teori Zavascki homologue o acordo. A delação é um caminho encontrado pela Justiça para os depoentes, que a aceitarem, tenham o benefício da redução da pena em troca de informações que ajudem a esclarecer crimes.
De acordo com informações, Costa decidiu fazer uma delação premiada no último dia 22, depois que a Polícia Federal fez buscas em empresas de suas filhas, de seus genros e de um amigo dele, todas no Rio de Janeiro. Em uma das empresas, a Polícia Federal encontrou indícios de que Costa tem mais contas no exterior.
Em junho, a Suíça comunicou as autoridades brasileiras de que Costa e seus familiares tinham US$ 23 milhões em contas secretas naquele país. O ex-diretor havia negado à polícia que tinha recursos no exterior.
A existência das contas na Suíça foi o motivo alegado pelo juiz federal Sergio Moro para decretar a prisão de Costa pela segunda vez, em 11 de junho.
Paulo Roberto Costa era Diretor de Abastecimento da Petrobras de 2004 a 2012, e é suspeito de intermediar negócios entre a estatal e grandes fornecedores. Ele foi, ainda, responsável pela obra mais cara da Petrobras, a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, cujo preço final pode ultrapassar R$ 40 bilhões.
Segundo a Polícia Federal, os contratos eram superfaturados e o sobrepreço era repassado pelas empreiteiras ao doleiro Alberto Youssef. O doleiro, por sua vez, cuidaria da distribuição do suborno aos políticos. As investigações da Polícia Federal, que correm sob sigilo, estão tirando o sono de muitos políticos, principalmente, dos que sabem que nesse estágio de cruzamento de informações já foram nominados nos depoimentos do ex-diretor da Petrobras.
Ceara Agora.
PROPINADUTO: Esquema passou pelos 3 governos do PT e envolve grandes nomes da política Brasileira
Entre 2004 e 2012, Paulo Roberto Costa foi diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras. Ocupou, portanto, esse cargo, em sete dos oito anos do governo Lula e em quase dois do governo Dilma. Ao longo desse tempo, comandou o que pode ser chamado de “Petrolão” — ou o mensalão da Petrobras. As empreiteiras que faziam negócio com a estatal pagavam propina ao esquema e o dinheiro era repassado a políticos. A quais? Paulo Roberto já entregou à Polícia Federal e ao Ministério Público, num acordo de delação premiada, os nomes de três governadores, de um ministro de estado, de um ex-ministro, de seis senadores, de 25 deputados e de um secretário de finanças de um partido. Segundo o engenheiro, Lula sempre soube de tudo. E, até onde se pode perceber por seu depoimento, talvez a presidente Dilma — que era a chefona da área de energia do governo Lula e presidente do Conselho da Petrobras — não vivesse na ignorância. Paulo Roberto diz que a compra da refinaria de Pasadena foi, sim, fraudulenta e serviu para alimentar o esquema.
Paulo Roberto começou a prestar seu depoimento no dia 29 de agosto. Já gravou 42 horas de conversa. E, tudo indica, está apenas no começo. O Ministério Público Federal e o STF acompanham a operação, já que a denúncia envolve uma penca de autoridades com direito a foro especial. O esquema que ele denuncia é gigantesco. Ainda voltaremos muitas vezes a esse tema. Mas notem como é ridícula toda aquela conversa sobre financiamento público de campanha. Ainda que isso existisse, o mecanismo não serviria para impedir que máquinas criminosas se instalassem em estatais. Se o Brasil quer acabar com boa parte da roubalheira, deve começar privatizando as empresas públicas. Quais? Todas!
VEJA teve acesso a parte do depoimento de Paulo Roberto e traz reportagens exclusivas na edição desta semana, com a lista dos nomes citados por Paulo Roberto. Entre eles, estão cabeças coroadas da política brasileira, como o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que morreu numa acidente aéreo no dia 13 de agosto, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), e Sérgio Cabral, ex-governador do Rio (PMDB). Paulo Roberto acusa ainda Edison Lobão, atual ministro das Minas e Energia, e atinge o coração do Congresso: estão em sua lista os presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
PT, PMDB e PP seriam os três beneficiários do esquema, que teria também como contemplados os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Romero Jucá (PMDB-RR), e os deputados petistas João Pizzolatti (SC) e Candido Vaccarezza (SP), que já havia aparecido como um dos políticos envolvidos com o doleiro Alberto Youssef, que era quem viabilizava as operações de distribuição de dinheiro. Mas há muitos outros, como vocês poderão constatar nas reportagens de VEJA, como Mário Negromonte, ex-ministro das Cidades, do PP da Bahia.
Lula e Dilma não quiseram se pronunciar a respeito. Os demais negam envolvimento com Paulo Roberto. Alves, o presidente da Câmara, chega a dizer ao repudiar a acusação: “A Petrobras é petista”. Que o PT estivesse no centro do esquema, isso parece inegável. Um dos nomes da lista feita pelo engenheiro é João Vaccari Neto, o homem que cuida do dinheiro do PT. É secretário de Finanças do partido. Ele é, vejam a ironia da coisa, o substituto de Delúbio Soares. Não é a primeira fez que seu nome frequenta o rol de envolvidos em escândalos.
Paulo Roberto tem noção da gravidade de suas acusações. Tanto é que, quando ainda hesitava em fazer a delação premiada, cravou a frase: “Se eu falar, não vai ter eleição”.
E por que falou? A interlocutores, ele diz que não quer acabar como Marcos Valério, que ficará por muitos anos na cadeia, enquanto os chefões políticos do mensalão já se preparam para viver dias felizes fora do xadrez. O homem também está muito magoado com a presidente Dilma. Até agora, ele não fez nenhuma acusação direta à candidata do PT à reeleição — Lula não escapou —, mas deixa claro que ela foi, sim, politicamente beneficiada pelo propinoduto, que mantinha feliz a base aliada.
Qual vai ser o desdobramento político disso? Vamos ver. Uma coisa é certa: as revelações de Paulo Roberto atingem em cheio as duas candidatas que lideram a disputa pela Presidência da República: Dilma, por razões óbvias, e Marina, por razões menos óbvias, mas ainda assim evidentes. Ela é a atual candidata do PSB à Presidência. Confirmadas as acusações de Paulo Roberto, é de se supor que o esquema ajudou a financiar as ambições políticas de Campos, de que ela se tornou a herdeira.
A situação de Dilma, obviamente, é mais grave: afinal, ela era a czarina do setor energético, ao qual pertence a Petrobras. Presidia também o seu conselho. Deu um empregão para Nestor Cerveró, o homem que ajudou a viabilizar a compra de Pasadena, que Paulo Roberto agora diz ter sido fraudulenta. O chefão das finanças de seu partido é um dos implicados no esquema.
Paulo Roberto ainda está preso. Ele se comprometeu a abrir mão dos bens que acumulou em razão do esquema fraudulento e a pagar uma multa. As pessoas que atuam na investigação têm agora de confrontar suas informações com outras provas colhidas, com o objetivo de verificar se suas informações são procedentes. Se forem e se ele realmente ajudar a desbaratar um esquema de falcatruas bilionárias, pode ser até ganhar a liberdade.
A República treme.
Por Reinaldo Azevedo
Ricardo Noblat insinua que nome de Henrique Alves foi citado na delação premiada do “Homem Bomba”
O jornalista e Blogueiro Ricardo Noblat, fez postagens em seu twitter na noite desta sexta-feira insinuando nomes de alguns políticos que “estariam” relacionados a delação premiada de Paulo Roberto Costa ao MPF. Entre os nomes citados por Noblat, está o do Deputado Henrique Eduardo.
FOTO: 25 Deputados, 6 senadores e um ministro tiraram proveito do dinheiro da Petrobras
Preso em março pela Polícia Federal, sob a acusação de participar de um mega esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Paulo Roberto Costa aceitou recentemente os termos de um acordo de delação premiada – e começou a falar.
No prédio da PF em Curitiba, ele vem sendo interrogado por delegados e procuradores. Os depoimentos são registrados em vídeo — na metade da semana passada, já havia pelo menos 42 horas de gravação. Paulo Roberto acusa uma verdadeira constelação de participar do esquema de corrupção. Aos investigadores, ele disse que três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais embolsaram ou tiraram proveito de parte do dinheiro roubado dos cofres da estatal.
Ele esmiúça, além disso, a lógica que predominava na assinatura dos contratos bilionários da Petrobras – admitindo, pela primeira vez, que as empreiteiras contratadas pela companhia tinham, obrigatoriamente, que contribuir para um caixa paralelo cujo destino final eram partidos e políticos de diferentes partidos da base aliada do governo. Conheça, nesta edição de VEJA, detalhes dos depoimentos que podem jogar o governo no centro de um escândalo de corrupção de proporções semelhantes às do mensalão.
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