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terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

‘A queda do dólar está só começando’: o impacto da pandemia sobre a moeda americana.

 FOTO: GETTY IMAGES

Um dos efeitos da recessão econômica causada pela pandemia covid-19 é que o mundo foi inundado de dólares.

O Federal Reserve (Fed), o Banco Central (BC) dos Estados Unidos, reduziu drasticamente a taxa de juros para quase 0%.

Quando isso acontece, o país tende a ficar ‘menos atraente’ aos olhos dos investidores estrangeiros, que tendem a buscar outros mercados com retornos maiores sobre seu capital.

Paralelamente, o Fed deu sinal verde para a impressão de dinheiro, com o objetivo de mitigar os efeitos da crise.

De fato, 2020 foi o ano em que mais dólares foram emitidos do que nunca. Essa injeção de dinheiro permitiu financiar o aumento dos gastos fiscais e deu oxigênio aos mercados.

Mas, ao mesmo tempo, ajudou a empurrar o valor do dólar para baixo em relação às principais moedas do mundo nos últimos 10 meses – com algumas exceções, como o real brasileiro.

Isso pode ser verificado em um dos índices que acompanham a evolução da moeda, o Bloomberg Dollar Index (BBDXY), que atingiu a máxima de quase 1.300 pontos em 23 de março – e, depois disso, começou uma queda que não deu trégua até agora.

Atualizado anualmente, o índice mede o desempenho do dólar ante uma cesta de moedas globais, incluindo de países emergentes, que têm a maior liquidez nos mercados de câmbio e os maiores fluxos comerciais com os EUA. O real brasileiro não faz parte dessa cesta.

Trata-se de uma queda superior a 12% nos últimos 10 meses (percentual que pode variar um pouco dependendo do índice que acompanha a evolução da moeda).

Atualmente, está em seu nível mais baixo desde o início de 2018 e muitos especialistas concordam que a moeda continuará a se desvalorizar.

‘Dólar vai continuar caindo’

“O colapso do dólar apenas começou”, diz Stephen Roach, professor da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e ex-presidente do banco de investimentos Morgan Stanley na Ásia, à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC.

Roach prevê que a moeda poderá cair mais de 35% até o final deste ano com base em três grandes motivos.

O primeiro é que há um aumento acentuado do déficit em conta corrente dos Estados Unidos, ou seja, o país paga mais no exterior pela troca de bens, serviços e transferências do que recebe.

Sua projeção é de que esse déficit continue a impulsionar a queda da moeda.

A segunda é a valorização do euro, depois que os governos da Alemanha e da França concordaram com um pacote de estímulo fiscal, além da emissão de títulos.

E a terceira é que Roach prevê que o Federal Reserve pouco faria para impedir a queda do dólar.

Com os Estados Unidos cada vez mais dependentes de capital estrangeiro para compensar seu crescente déficit de poupança interna, explica ele, e com as políticas adotadas pelo Fed que criam um grande excesso de liquidez, “o argumento para um forte enfraquecimento do dólar parece mais convincente do que nunca”, argumenta.

Em relação aos efeitos que uma desvalorização do dólar tem sobre os mercados emergentes (como Brasil, México, Argentina, Colômbia, Peru ou Chile na América Latina), o especialista sugere que podem ocorrer aumentos em algumas bolsas desses países.

Enquanto o Federal Reserve não aumentar as taxas de juros, que é o que Roach presume que acontecerá, “a fraqueza do dólar deve causar aumentos nos mercados acionários estrangeiros em geral e nas ações dos mercados emergentes em particular.”

“Sem exageros”

No entanto, outros economistas argumentam que, embora a moeda esteja um pouco fraca este ano, em nenhum caso um “crash” deve ser esperado.

“A queda do dólar não deve ser exagerada”, escreveu Mark Sobel, presidente para os EUA do Fórum Oficial de Instituições Monetárias e Financeiras (OMFIF), no início de janeiro no site do centro de estudos.

Sua posição é que há uma perspectiva “desalentadora” para o dólar.

“O dólar pode cair neste ano, mas uma perspectiva muito negativa não se justifica”, disse Sobel.

Um dos argumentos é que o dólar já caiu bastante (13% em 2020 em relação ao pico em março).

Outra é que em meio às incertezas globais, não é tão certo que os investidores prefiram arriscar e apostar em outras moedas que não o dólar.

Paralelamente, o economista também diz acreditar que pode haver condições monetárias relativamente mais favoráveis nos EUA e que o atual ciclo de dólar forte está simplesmente chegando ao fim.

Efeitos na América Latina

Na América Latina, a queda do dólar veio com defasagem em relação a outras partes do mundo.

Um dos motivos que explicam esse atraso na queda em relação às moedas das economias latino-americanas é que são mais arriscadas, como explica Diego Mora, executivo sênior da consultoria XTB Latam, sediada no Chile.

“A desvalorização do dólar na América Latina começou há apenas quatro ou cinco meses”, diz Mora em entrevista à BBC News Mundo.

Ao analisar as maiores economias da região, o analista afirma que o México é o país onde o dólar mais se desvalorizou, seguido pelo Chile, Colômbia e Brasil.

As consequências do colapso variam substancialmente, dependendo dos diferentes atores econômicos.

Por um lado, os consumidores latino-americanos se beneficiam – aponta o especialista – porque muitos dos bens que consomem são importados, como automóveis e produtos tecnológicos.

Porém, a história não é tão simples, pois ao mesmo tempo os preços de alguns alimentos subiram, alerta.

Milho, trigo, cacau e outros produtos básicos aumentaram mais de 30% devido à desvalorização do dólar.

Hakan Aksoy, gerente sênior de portfólio da empresa francesa de gestão de ativos Amundi, diz esperar que, com o dólar mais fraco, os preços das commodities subam no mercado internacional, o que beneficia os países latino-americanos, produtores dessas matérias-primas.

A isso se deve a relação inversa entre o preço das commodities e o comportamento da moeda americana. Historicamente, quando o dólar se desvaloriza, o preço das commodities sobe – e vice-versa.

Isso porque a maioria das commodities é cotada em dólares, de forma que os consumidores e empresas fora dos EUA veem seu poder de compra aumentar quando suas moedas se fortalecem. A maior demanda global por esses produtos acaba elevando seu preço.

Por outro lado, um dólar mais fraco significa que haverá uma política fiscal e monetária mais flexível nos EUA, diz ele à BBC News Mundo.

Assim, “os países emergentes podem tomar empréstimos com mais facilidade, o que ajuda suas demandas de financiamento externo”, assinala Aksoy.

Tudo isso seria positivo para o crescimento e a percepção de risco dos investidores.

O consenso entre os analistas é que, apesar das diferenças entre os países, a desvalorização do dólar traz mais benefícios do que desvantagens para a região.

“Um dólar desvalorizado é definitivamente positivo para as economias latino-americanas”, diz Joseph Mouawad, administrador de fundos da Carmignac, especializada em mercados emergentes. “Um dólar fraco vem com preços mais altos das matérias-primas”.

Em relação à dívida em dólares dos países latino-americanos, Diego Mora explica que, como há mais moeda no mundo e as taxas de juros são baixas, os Estados Unidos têm menos poder de negociação.

Assim, “a dívida em dólares dos países latino-americanos pode ser renegociada com juros menores”.

No entanto, a queda do dólar frente ao real brasileiro não deve ser tão expressiva, acredita André Perfeito, economista-chefe da Necton Investimentos.

Ele diz acreditar que a moeda deve chegar ao fim deste ano cotada a R$ 5,30, acima da previsão do mercado, de R$ 5,01. O dólar terminou o pregão da última sexta-feira (5/2) cotado a R$ 5,42.

Sua perspectiva menos otimista, diz ele, deve-se ao nível historicamente baixo da taxa básica de juros, a Selic, e ao risco país.

“Os juros baixos não equilibram os riscos que temos. O Brasil tem sido mal visto em relação a outros países emergentes. Uma das percepções de risco tem a ver com a situação fiscal extremamente difícil para o governo”, conclui.

De qualquer forma, o câmbio é uma das variantes econômicas mais difíceis de prever, alertam os economistas.

Em 2020, por exemplo, o dólar fechou o ano cotado a R$ 5,19. Mas a expectativa do mercado em janeiro, ou seja, pré-pandemia de covid-19, era que a moeda americana terminaria negociada a R$ 4,09.

BBC

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

RECOMENDAÇÃO ANVISA: Máscaras de tecido não funcionam para sempre; indicação é descartá-las após 30 lavagens.

Foto: Nick Bradshaw/Reprodução

Depois de quase um ano de pandemia, você certamente já conversou com alguém que a cada 30 segundos tem de arrumar a máscara de proteção. Ora ela teima em deixar o nariz descoberto, ora vai subindo pelo queixo e destapa a boca, ora os elásticos atrás da orelha estão mais frouxos que roupa surrada. 

Com o agravamento da pandemia e a descoberta de variantes mais transmissíveis, as máscaras do início de 2020 são cada vez menos recomendadas. Essas que parecem um cobertor curto demais para cobrir todo o rosto nunca foram bem-vindas, mas são as mais comuns entre as precárias versões caseiras. 

Para ajudarmos a nossa proteção e a das pessoas que nos circundam, o blog ouviu especialistas e colheu recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre como escolher os melhores modelos, como cuidar das máscaras, lavá-las, armazená-las, substituí-las e – importante – como saber se, ao optar por um modelo PPF2 ou N-95, são originais ou falsificados.

Lição número 1: máscaras de tecido não são eternas. Se as que você está usando hoje foram compradas e utilizadas desde o início da pandemia, descarte-as. As fibras do tecido de fabricação provavelmente se esgarçaram de tal maneira que a proteção já não é lá essas coisas. A Anvisa recomenda que não se utilize uma máscara de tecido que foi submetida a mais de 30 lavagens porque as fibras do tecido podem ter sido comprometidas a ponto de não conferir mais a barreira física contra o vírus.

Caso elas ainda sejam novas, lave com água e sabão neutro antes de utilizá-las pela primeira vez. E nas lavagens futuras, deixe de molho em uma solução de água com desinfetante (pode ser água sanitária) por pelo menos 20 minutos. Passe com ferro depois de secas e guarde em um saco plástico. Ao escolher um modelo, opte por aqueles com elástico atrás da cabeça, porque tem melhor vedação, e não as que se prendem atrás das orelhas.

Outro importante alerta de especialistas em saúde: máscaras com válvulas não protegem as pessoas ao seu redor e não são recomendadas. Mesmo que você considere que, com elas, “respire melhor”, não use. Elas não resolvem.

Passageiros de primeira viagem e mulheres que não abrem mão de retocar o batom na pandemia, outro aviso um tanto quanto óbvio: face shield não é máscara, não a substitui como acessório de proteção e usado sozinho não serve para nada.

Máscaras cirúrgicas e os modelos PFF2 (com filtragem aproximada de 94% contra partículas de 0,3 mícron de diâmetro) e N-95 (com proteção de 95% contra essas mesmas micropartículas), procuradas a rodo em farmácias e lojas especializadas, já estão sendo indicadas largamente por países europeus em substituição às caseiras de outrora. A PFF2 e a N-95 são equivalentes. 

Na Europa atendem pelo nome de FFP2; na China, KN95. A França, por exemplo, proibiu acessórios caseiros, como os de algodão cerzidos pela vizinha costureira. O imunologista Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, recomenda fortemente o uso de máscaras profissionais acrescidas de uma de tecido por cima. Elas são descartáveis, mas especialistas dizem que, na pandemia, é possível reutilizá-las tomando algumas precauções.

O ideal é ter de cinco a sete máscaras PFF2 ou N-95, uma para cada dia da semana. Depois de utilizá-la, deixe pendurada em um local arejado e longe da exposição do sol. 

É possível usar o acessório, revezando-o a cada dia, enquanto ele não estiver sujo e houver integridade dos elásticos. Isso pode dar sobrevida de mais ou menos cinco utilizações por máscara. Importante: só compre as que tiverem o selo do Inmetro. Caso contrário, podem ser falsificadas ou não terem tido sua taxa de filtragem aferida por órgãos de regulação.

Máscaras com tecido antiviral passam a impressão de que são seguras, certo? Mas não são como as PPF2 e N-95 porque o fato de se proporem a inativar o vírus que eventualmente grude no tecido não significa que eles vedem bem as laterais ou que filtrem bem. Lembre-se que o novo coronavírus está no ar por meio de aerossóis, e uma filtragem boa, com três camadas de proteção, por exemplo, é mais do que necessário.

DIÁRIO DA VACINA – Laryssa Borges – Veja

A ferramenta pioneira no Brasil na luta contra a Covid-19, é do RN.

 


Taxa de ocupação de leitos críticos na rede pública para covid no RN no início da manhã desta segunda chega a 74,3%; Grande Natal registra 80,3%.

 

Foto: (Reprodução/Regula/Sesap)

A taxa de ocupação de leitos críticos das unidades públicas de saúde no RN é de 74,3%, registrada no início da manhã desta segunda-feira (08). Pacientes internados em leitos clínicos e críticos somam 330.

Até o momento desta publicação são 62 leitos críticos (UTI) disponíveis e 179 ocupados, enquanto em relação aos leitos clínicos (enfermaria), são 151 disponíveis e 151 ocupados.

Segundo a Sesap, a Região metropolitana apresenta 80,3% dos leitos críticos ocupados, a região Seridó tem 77,1% e a Região Oeste tem 63,3%.


Petrobras aumenta gasolina em 8,2% e diesel em 6,2%; gás de cozinha sobe 5,1%.

 

Foto: Sérgio Moraes/Reuters (09.Mar.2020)

A Petrobras anunciou que a partir da meia-noite de terça-feira (9) haverá aumento nos preços dos três principais combustíveis vendidos pela companhia: gasolina, diesel e gás de cozinha. É o primeiro aumento após a reunião entre o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, e o presidente Jair Bolsonaro na sexta-feira em Brasília.

Segundo a estatal, o litro da gasolina vendido nas refinarias aumentará R$ 0,17, o que levará o valor médio para R$ 2,25 por litro. Esse reajuste equivale a um aumento médio de 8,2%. No caso do diesel, o aumento será de R$ 0,13, para R$ 2,24 por litro. Nesse caso, o valor equivale à alta de 6,2%. O gás de cozinha também será reajustado, com aumento de R$ 0,14 por quilo, para R$ 2,77 – reajuste de 5,1%.

O reajuste acontece após a divulgação de dois comunicados sobre a política de preços da companhia no fim de semana. Na sexta-feira à noite, a empresa informou que a janela para verificação do alinhamento dos preços domésticos ao mercado internacional passou de trimestral para anual. A informação pegou o mercado financeiro de surpresa, principalmente porque a companhia informou que esse novo prazo vale desde junho do ano passado.

No domingo à noite, a empresa divulgou outro comunicado em que reafirma que a política de preços não foi alterada. “A manutenção da periodicidade de aferição da aderência entre o preço realizado e o preço internacional, adotada desde junho de 2020 e confirmada em janeiro de 2021, foi comunicada equivocadamente pela imprensa como alteração da política comercial da companhia”, informou a companhia.

Nesta segunda-feira, ao divulgar o novo aumento de preços, a estatal informa que os valores praticados “têm como referência os preços de paridade de importação e, dessa maneira, acompanham as variações do valor dos produtos no mercado internacional e da taxa de câmbio, para cima e para baixo”.

No comunicado divulgado nesta manhã, a estatal reforça o discurso defendido na sexta-feira no Palácio do Planalto de que “os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo”. “Até chegar ao consumidor, são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis”, cita a nota.

CNN Brasil

Grupo de médicos e cientistas protocola pedido de impeachment de Bolsonaro por “negacionismo” na pandemia.

 Foto: Sérgio Lima/Poder360

Um grupo de médicos e cientistas protocolou um pedido de impeachment na Câmara contra o presidente Jair Bolsonaro. O pedido afirma que Bolsonaro cometeu crimes de responsabilidade na condução da pandemia de Covid-19.

Para embasar o pedido, os médicos e cientistas listaram uma série de declarações públicas e ações de Bolsonaro desde março de 2020, quando o coronavírus começou a se alastrar pelo país, até o dia 20 do mês passado.

Foi citada, por exemplo, a frase “Não sou coveiro”, proferida por Bolsonaro após ser questionado sobre o elevado número de óbitos pela doença no país. O pedido lembra também as declarações de Bolsonaro contra as medidas de isolamento social e as ocasiões em que o presidente minimizou os efeitos da doença.

Segundo os médicos e cientistas, o presidente “usou seus poderes legais e sua força política para desacreditar medidas sanitárias de eficácia comprovada e desorientar a população cuja saúde deveria proteger”.

O pedido também afirma que o negacionismo de Bolsonaro tem custado vidas de brasileiros.

“o Sr. Jair Messias Bolsonaro insistiu em arrastar a credibilidade da Presidência da República (e, consequentemente, do Brasil) a um precipício negacionista que implicou (e vem implicando) perda de vidas e prejuízos incomensuráveis, da saúde à economia”, diz um trecho do documento.

Cabe ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidir se aceita ou não um pedido de impeachment. Já foram protocolados mais de 60 pedidos de impeachment contra Bolsonaro. Lira é aliado do presidente da República.

Outros pedidos

No dia 26 de janeiro lideranças religiosas protocolaram na Câmara um pedido de impeachment contra Bolsonaro, também devido à atuação do governo no enfrentamento da pandemia.

O documento foi assinado por 380 pessoas, entre as quais bispos, pastores, padres e frades, ligadas a igrejas cristãs, incluindo católicas, anglicanas, luteranas, presbiterianas, batistas e metodistas, além de 17 movimentos cristãos.

No dia seguinte, outro pedido foi protocolado por seis partidos de oposição — PT, PSB, PDT, PCdoB, PSOL e Rede – com base nos mesmos argumentos.

G1

Maia reclama de “traição” de partido e confirma que vai deixar o DEM para fazer oposição a Bolsonaro.

 

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ), confirmou que vai deixar o DEM para fazer oposição a Jair Bolsonaro. Após ver seu candidato na eleição à Presidência da Câmara abandonado em nome da aproximação de seu partido com o Presidente da República, Maia disse que o DEM regrediu aos tempos de Arena, voltando à extrema-direita.

“O partido voltou ao que era na década de 1980, para antes da redemocratização, quando o presidente do partido aceita inclusive apoiar o Bolsonaro”, disse Maia em entrevista ao jornal Valor Econômico. E completou: “O DEM decidiu majoritariamente por um caminho, voltando a ser de direita ou extrema-direita, que é ser um aliado de Bolsonaro.”

Maia afirmou que vai fazer o pedido de desfiliação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para “dormir tranquilo”. “Vou pedir minha saída no TSE (…). Hoje posso dizer que sou oposição ao presidente Bolsonaro. Quando era presidente da Câmara, não podia dizer. Mas agora quero um partido que eu possa dormir tranquilo de que não apoiará [o presidente]. (…) Não quero participar de um projeto que respalda todos os atos antidemocráticos.”

A decisão de Maia de deixar o partido foi tomada após o DEM abandonar a candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP) à presidência da Câmara, declarando neutralidade na véspera da eleição, o que liberou os deputados a votarem no candidato bolsonarista, Arthur Lira (Progressistas-AL). O ex-presidente da Casa criticou duramente o presidente do partido, ACM Neto (BA), e o governador de Goiás, Ronald Caiado, pela mudança de posicionamento do partido. “Foi um processo muito feito do Neto e do Caiado. Ficar contra é legítimo, falar uma coisa e fazer outra não. Falta caráter, né?.”

Ainda de acordo com Maia, a formação da chapa encabeçada por Baleia foi discutida com o presidente e o líder partidário, que aprovaram a escolha como parte de uma estratégia para viabilizar também a eleição do candidato Rodrigo Pacheco (DEM-MG) no Senado, esvaziando um possível bloco do MDB em torno do nome de Simone Tebet (MDB-MS).

A “traição” do partido, contudo, só foi notada em uma reunião de líderes no dia 31 de janeiro, às vésperas da eleição. “Não podia imaginar que um amigo de 20 anos ia fazer um negócio desses”, disse Maia sobre ACM Neto. E completou: “Mesmo a gente tendo feito o movimento que interessava ao candidato dele no Senado, ele entregou a nossa cabeça numa bandeja ao Palácio do Planalto.”

Além da questão envolvendo a eleição no Congresso, Maia disse que as decisões dos líderes do DEM estão transformando a sigla em “um partido sem posição” – mencionando uma entrevista em que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, diz que pode ir “do Bolsonaro ao Ciro Gomes” – e sem projeto de país. “Deste partido eu não tenho mais como participar porque não acredito que esse governo tenha um projeto, primeiro, democrático, e, segundo, de país”.

Maia ainda colocou que, com a aproximação cada vez maior do DEM com Bolsonaro, a tendência é que a aliança entre o partido e o presidente ultrapassem a pauta econômica. “Não descarto nem a hipótese de Bolsonaro acabar filiado ao DEM”.

Estadão

RN registra 863 novos casos de coronavírus; 04 óbitos nas últimas 24 horas e outros 02 após exames laboratoriais de dias anteriores.

 


A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) atualizou os números do coronavírus nesta segunda-feira (08). Foram mais 863 casos confirmados, totalizando 145.270. Até o domingo (7) eram 144.407 infectados.

Com relação aos óbitos no Rio Grande do Norte, são 3.340 no total. Quatro(04) óbitos foram registrados nas últimas 24h, de pacientes residentes em Apodi(02), Mossoró(01) e Caicó(01).

A Sesap registrou 02 (dois) óbitos ocorridos em dias ou semanas anteriores, após a confirmação de exames laboratoriais. Até domingo (7), eram contabilizados 3.334 mortos. Óbitos em investigação são 585.

Casos suspeitos somam 84.593 e descartados 333.563. Recuperados são 98.586.


domingo, 7 de fevereiro de 2021

A ferramenta pioneira no Brasil na luta contra a Covid-19, é do RN.

 


Jandaíra: A Prefeitura Municipal, através do Comitê de Enfrentamento da COVID-19, vem a público pedir, encarecidamente, que a população Jandairense cumpra com as determinações dos decretos municipais e intensifiquem as medidas protetivas de combate a Covid-19.

 












A Prefeitura Municipal, através do Comitê de Enfrentamento da COVID-19, vem a público pedir, encarecidamente, que a população Jandairense cumpra com as determinações dos decretos municipais e intensifiquem as medidas protetivas de combate a Covid-19: usando  máscara, mantendo o distanciamento, lavando as mãos, utizando o álcool gel, evitando aglomerações, uma vez que os casos suspeitos e confirmados para a Covid-19 têm aumentado nas últimas semanas no município. 

A Secretaria Municipal de Saúde permanece firme nos informes dos boletins epidemiológicos, na fiscalização de aglomerações, desinfecção das praças, prédios públicos, igrejas e comércios em geral, bem como com referência para atendimento a casos suspeitos e confirmados para Covid-19 na unidade Mista de Saúde com realização de  testes para diagnóstico, equipe de monitoramento dos casos confirmados, realizando vacinas contra Covid-19, conforme cronograma de vacinação da SESAP e Ministério da Saúde, disponibilizando de doses para grupos prioritários.


Vamos juntos vencer essa batalha!

CONVID-19 volta a crescer e preocupar em Jandaíra, mais um caso confirmado no sábado, também teve um recuperado.

 #Coronavírus: BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 



Atenção, Jandairenses!

Mantendo a transparência e as informações a toda a população, a Prefeitura Municipal de Jandaíra, através Secretaria Municipal de Saúde, informa neste dia (06) atualização dos casos de COVID-19 no município de Jandaíra.

Informamos que  tivemos (01) novo caso confirmado para COVID-19,trata-se de (01) pacientes do sexo feminino, residente na zona urbana , encontra-se em isolamento domiciliar e seguindo todas as orientações das equipes sanitárias. 

Dos (231) confirmados, tivemos mais (01) paciente do sexo masculino recuperado , até o momento temos (217) pacientes  recuperados no município , após avaliação médica conforme protocolo do Ministério da Saúde.

RN recebe novo lote com 46.800 doses da Coronavac neste domingo (7).

 


Neste domingo (07), chegam ao Rio Grande do Norte novas doses da vacina contra Covid-19. Desta vez, serão 46.800 doses da CoronaVac.

O voo com a carga do imunizante está previsto para chegar às 11h55 no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, no município de São Gonçalo do Amarante.


COVID: Brasil registra 978 óbitos e 50 mil casos nas últimas 24h

 


O Ministério da Saúde divulgou os dados mais recentes sobre o coronavírus no Brasil neste sábado (6):

– O país registrou 978 óbitos nas últimas 24h, totalizando 231.012 mortes;

– Foram 50.630 novos casos de coronavírus registrados, no total 9.497.795 pessoas já foram infectadas.

– O número total de recuperados do coronavírus é 8.363.677, com o registro de mais 36.879, pacientes curados. Outros 903.106 pacientes estão em acompanhamento.

Homem que andava 25km a pé para levar currículos em Natal consegue 200 entrevistas de emprego.

 

Foto: reprodução

Reportagem do G1-RN destaca a perseverança de seu Wladmir Rodrigues, de 57 anos, que chegou a andar mais de 25 quilômetros a pé, em um único dia, entregando currículos em empresas de Natal e da região metropolitana.

Na última quarta-feira (3), porém, a história dele ganhou a internet e gerou muitas mudanças. Ele agora tenta administrar mais de 200 entrevistas de emprego agendadas.

Tudo começou com uma postagem da psicóloga Ranaruza Costa nas redes sociais. Ela compartilhou a história do contato que teve com o Wladmir em uma passarela na BR-101, em Natal, além de uma foto do currículo dele. “Eu achava que só meus amigos iam compartilhar, mas ganhou uma repercussão muito grande”, disse.

“Já recebi ligações de desembargadores de justiça e até de famosos, como o Gusttavo Lima. Muitas pessoas estão oferecendo ajuda, perguntando do que eu preciso, mas o que eu quero mesmo é um trabalho”, afirmou o homem.

Natural do Rio de Janeiro, o homem disse que mora há 28 anos no Rio Grande do Norte. Em Natal, trabalhou 18 anos como maqueiro em um hospital que fechou em 2016. Ele diz que até hoje tenta receber os direitos trabalhistas.

Diante da situação e sem dinheiro suficiente, o homem começou a fazer longas caminhadas, andando mais de 4 horas para entregar currículos em toda a cidade. “Ia sem alimentação mesmo”, contou. Somente na quarta-feira em que encontrou a Ranaruza, ele entregou mais de 40 currículos.

Ele saia de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana, mais ao norte da capital, atravessava a Natal e chegou a entregar currículos em Parnamirim, outra cidade da região metropolitana, mais ao sul da capital. Veja a reportagem completa no G1-RN.

Marinha leva para Manaus tanque com 90.000 metros cúbicos de oxigênio pelos rios da Amazônia.


Uma balsa com um tanque de 90 mil metros cúbicos de oxigênio líquido, abastecido pela empresa White Martins, atracou neste sábado (6) no porto Encontro das Águas, em Manaus (AM), acompanhada pelo navio-patrulha Fluvial Roraima, do Comando da Flotilha do Amazonas.

O tanque, com o equivalente a 9 mil cilindros de oxigênio, foi abastecido pela empresa em Belém (PA). O navio-patrulha iniciou o acompanhamento da balsa, que foi contratada pela indústria de gás, a partir da cidade de Santarém (PA) até Manaus (AM).

De acordo com a White Martins, essa foi a maior carga de oxigênio líquido já transportada por vias fluviais no país. Durante a ação, o principal propósito do Navio da Marinha foi evitar interferências de outras embarcações durante a navegação da balsa, no Rio Amazonas.

Ao todo, o navio percorreu 400 milhas náuticas a partir de Santarém garantindo a segurança da embarcação. “Por se tratar de um cilindro de peso muito elevado, a todo instante buscou-se evitar que a balsa fizesse guinadas bruscas, permitindo o mínimo de deslocamento do cilindro”, explicou o comandante do navio-patrulha, capitão de corveta Gabriel Moraes.

A ação da Marinha faz parte da Operação “Covid-19”, conduzida pelas Forças Armadas sob coordenação do Ministério da Defesa.

DIÁRIO DO PODER


 

sábado, 6 de fevereiro de 2021

A ferramenta pioneira no Brasil na luta contra a Covid-19, é do RN.

 


Jandaíra sofre uma explosão de novos casos de COVID-19, com um média diária de 5 novos casos positivos nos últimos 2 dias.

 



#Coronavírus: BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 

Atenção, Jandairenses!

Mantendo a transparência e as informações a toda a população, a Prefeitura Municipal de Jandaíra, através Secretaria Municipal de Saúde, informa neste dia (05) atualização dos casos de COVID-19 no município de Jandaíra.

Informamos que  tivemos (05) novos casos confirmados  para COVID-19,trata-se de (03) pacientes do sexo feminino de 34, 39 e 63 anos é (02) pacientes do sexo masculino de 18 e 26 anos , ambos residentes na zona urbana , encontram-se em isolamento domiciliar e seguindo todas as orientações das equipes sanitárias. 

Dos (230) confirmados, tivemos mais (01) paciente do sexo masculino recuperado, até o momento temos  (216) pacientes  recuperados no município , após avaliação médica conforme protocolo do Ministério da Saúde.

FAÇA SEU CADASTRO NO SITE DO RN+VACINA.

 


A Secretaria Municipal de Saúde de Jandaíra, orienta toda a população maior de 18 anos, que é extremamente necessário a realização do cadastro no site do RN + Vacina, visto que,  só por meio desse cadastro  o usuário poderá aguardar sua vez nos grupos de  prioridade e  em seguida  ser vacinado  contra a COVID-19 .

Até o momento só temos 603 pessoas cadastradas de 6.896 habitantes no município . 


Em caso de dúvidas, procure seu agente comunitário de saúde (ACS) ou a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de sua casa.


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

A ferramenta pioneira no Brasil na luta contra a Covid-19, é do RN.

 


Jandaíra teve 5 novos casos confirmados, agora são seis pessoas com COVID-19 no município.


#Coronavírus: BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 

Atenção, Jandairenses!
Mantendo a transparência e as informações a toda a população, a Prefeitura Municipal de Jandaíra, através Secretaria Municipal de Saúde, informa neste dia (04) atualização dos casos de COVID-19 no município de Jandaíra.

Informamos que  tivemos (05) novos casos confirmados  para COVID-19,trata-se de (03) pacientes do sexo feminino é (02) pacientes do sexo masculino, ambos residentes na zona urbana , encontram-se em isolamento domiciliar e seguindo todas as orientações das equipes sanitárias. 

Dos (225) confirmados, tivemos até o momento (215) pacientes  recuperados, após avaliação médica conforme protocolo do Ministério da Saúde

 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

VEREADOR ANDERSON AGUIAR PARTICIPA DO ATO DE POSSE DA DIRETORIA DO SINDICATO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORES RURAIS DE JANDAÍRA.






Na Segunda (01/02), o vereador Anderson Aguiar (PSB), participou da posse da nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadores Rurais de Jandaíra, que ocorreu na sede do sindicato.

Em 48 anos de história, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Jandaíra/RN elegeu no dia 19 de dezembro de 2020, tomando posse nesse dia 01 de fevereiro, a primeira mulher para sua presidência, Maria do Socorro Gomes, mais popular, Mocinha. 

A eleição ocorreu com uma única chapa. O Sindicato além de marcar na história a eleição da primeira mulher presidente, traz também algumas mudanças que reflete conquistas históricas das mulheres e da juventude ligado a agricultura familiar, ou seja, o cumprimento da paridade entre homens e mulheres na sua diretoria e a participação efetiva de 20% de jovens. A nova diretoria assumiu o mandato de quatro anos compreendido entre 30 de janeiro de 2021 a 30 de janeiro de 2025

Anderson Aguiar avaliou como importante o processo de fortalecimento do movimento sindical na cidade e a eleição da primeira Mulher a ocupa o cargo de presidência daquela casa. “Depende das entidades a defesa dos interesses da classe trabalhadora. 

O STTR tem papel crucial no processo de luta pelos direitos trabalhista dos nossos agricultores. Devo realça o esse momento histórico que aconteceu nessa manhã, onde uma mulher, mãe de 3 filhos agricultora, residido em assentamento da reforma agraria, toma posse como presidente deste sindicato. Podemos acrescenta-se a esse contexto de “empoderamento” e emancipação das mulheres, nesse novo passo que os associados deste sindicato deu, quando elegeu na sua última eleição a nossa companheira mocinha. Tendo agora a participação de uma mulher que até então tinha a predominância de homens, avaliou.

Participaram também do evento a Prefeita Marina Dias, o Presidente da câmara Municipal dos Vereadores, Ricardo Paulino, a Presidente da CUT/RN, Eliane Ribeiro, o Diretor da FETARN, Jocelino Dantas, o chefe de gabinete, Reginaldo Vitorino e representantes dos agricultores e agricultoras rurais.

A ferramenta pioneira no Brasil na luta contra a Covid-19, é do RN.

 


Total de vacinados no Brasil passa de 2,7 milhões, menos de 1,31% da população.

 


O número de pessoas vacinadas contra a covid-19 no Brasil chegou nesta quarta-feira, 3, a 2.767.131, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de saúde. Nas últimas 24 horas, 21 Estados informaram dados atualizados. O balanço leva em consideração registros repassados por um total 25 Estados e o Distrito Federal.

Já são mais de 2,7 milhões de pessoas vacinadas no Brasil e isso representar menos de 1,31% da população total. Se levar em consideração apenas as pessoas maiores de 18 anos, isso representa 1,72%. Outro dado que o consórcio apresenta é que a vacinação corresponde a 31,29% das doses disponíveis no momento. Foram imunizadas 270.972 pessoas nas últimas 24 horas.

O maior número de vacinados pertence a São Paulo, que começou a aplicação das doses no último dia 17. Até agora, o Estado imunizou 580.004 pessoas. No Rio de Janeiro, o número é de 228.285 imunizados enquanto na Bahia foram vacinadas 231.435 pessoas.

Vacinados no Brasil por Estado

AC – 5.799

AL – 53.136

AM – 79.844

AP – 6.517

BA – 231.435

CE – 137.156

DF – 85.763

ES – 66.391

GO – 100.617

MA – 69.130

MG – 196.826

MS – 52.535

MT – 31.179

PA – 64.047

PB – 42.658

PE – 148.632

PI – 39.543

PR – 164.687

RJ – 228.285

RN – 56.633

RO – 19.401

RR – 13.419

RS – 188.674

SC – 70.558

SE – 23.579

SP – 580.004

TO – 10.683

ESTADÃO