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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

REVIRAVOLTA: Ministro do TSE suspende decisão do TRE-RN e mantém Beto Rosado como deputado federal e Mineiro fora.

 Foto: Reprodução

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, deferiu liminar em favor da coligação 100% RN, do deputado federal, Beto Rosado, com efeito suspensivo da decisão do TRE-RN que tornava Fernando Mineiro (PT) deputado federal com a anulação dos votos de Kerinho.

O ministro salientou que “isso porque a primeira decisão proferida pela Corte a quo no registro de candidatura (RCAND 0600778-27.2018.6.20.000) em 12/9/2018 foi posteriormente anulada, em virtude de erro judiciário, em decisum monocrático do e. Ministro Jorge Mussi, que foi mantido por esta Corte ao não conhecer dos agravos contra ele interpostos (AgR-REspe 0600778-27/RN, Rel. Min. Jorge Mussi, DJE de13/3/2020). Portanto, na data das Eleições 2018 não havia decisão de mérito válida a respeito da candidatura, o que, em juízo preliminar, acarreta o cômputo dos votos para a legenda do respectivo candidato, nos termos dos dispositivos legais anteriormente transcritos.Tal conclusão foi, inclusive, destacada pelo e. Ministro Jorge Mussi”.

Por fim sentenciou, “Ante o exposto, concedo a liminar para suspender os efeitos do aresto do TRE/AL no RCAND 0600778-27 quanto ao recálculo dos quocientes eleitoral e partidário, mantendo a cadeira da legenda a que filiado o candidato, até o julgamento de eventual recurso interposto perante esta Corte”.

Veja decisão AQUI via Justiça Potiguar.

Fiocruz começa a preparar as primeiras doses da vacina da Universidade de Oxford no Brasil; mais de 100 milhões serão entregues até julho.

 

A fábrica da Fiocruz, no Rio de Janeiro: experiência histórica – Ricardo Borges/VEJA

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) iniciou nesta quarta-feira, 10, a primeira etapa de preparação dos insumos da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. Atualmente a instituição conta com insumo suficiente para preparação de 2,8 milhões de doses.

A princípio, a ideia é que as etapas iniciais ocorram em pacotes reduzidos de de doses, para que se faça a prova de toda a cadeia de finalização do antígeno. No dia 12, inicia-se o processo de formulação das doses (que consiste em misturar a matéria-prima com outros componentes necessários à vacina), de 13 a 17 de fevereiro ocorrerá o envase, recravação (o fechamento da tampa), revisão, rotulagem, embalagem e controle de qualidade do produto. 

Está prevista a liberação de quantitativos iniciais para que sejam deferidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) antes que seja distribuído à população.

A primeira entrega oficial ao Programa Nacional de Imunização será de 15 milhões de doses. Os próximos envios de matéria-prima, que vêm da China, estão previstos para chegar no Brasil nos dias 23 e 28 de fevereiro.

Ao todo, a Fiocruz tem acordado com o Ministério da Saúde a entrega de 100,4 milhões de doses até julho.

Veja

Jandaíra: A prefeita Marina Dias Marinho se reuniu com a governadora Fátima e seus secretários para tratar de assuntos bastante relevantes para o município.













A prefeita do município de Jandaíra que fica localizado na região do mato grande, Marina Dias Marinho, acompanhada pelo Secretário Municipal de Agricultura Francisco Melo, se reuniu na manhã  da segunda-feira (08) com a Governadora Fátima Bezerra, Secretários de Estado Gustavo Rosado (infraestrutura), Guilherme Saldanha (agricultura), Jaime Calado (desenvolvimento econômico), Coronel Araújo (Segurança) Socorro Batista (adjunta do gabinete civil) e Manoel Marques (DER). 

Na pauta, foi solicitado parcerias para fomentar o desenvolvimento econômico, especialmente a geração de emprego no Município, bem como a estrada que liga a BR 406 ao distrito de Tubibal, contemplando, além dele, a comunidade do Cabeço. 

O município de Jandaíra ocupa o 7° lugar no ranking de exportação dos Municípios do Rio Grande do Norte e, além disso, é o Polo Nacional da Rota do Mel de Jandaíra.

 

IDENTIFICADAS AS DUAS VÍTIMAS DO ACIDENTE EM PEDRA GRANDE.

 


Foram identificadas as duas pessoas que morreram no acidente de trânsito na noite desta terça-feira (09), na RN-120, em Pedra Grande. Valdemir Valentim Soares Belchior, 59 anos, ex-prefeito de Pedra Grande e Naelson Moto Peças, proprietário de uma Oficina de Veículos da cidade de Caiçara do Norte.

Segundo informações repassadas ao nosso Blog, houve uma colisão frontal entre os dois veículos.

Mais informações em breve...


Prefeitura de Pedra Grande Divulgação programação do funeral do ex-prefeito Valdemir.

 


terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Valdemir Valentim Soares Belchior, 59 anos ex-prefeito de Pedra Grande acaba de morrer em um acidente a cerca de 3Km da cidade.

 





O ex-prefeito de Pedra Grande, Valdemir Valentim Soares Belchior, 59 anos - que teve o seu mandato concluído ano passado - morreu em uma colisão envolvendo dois veículos, na RN-120. 

O acidente aconteceu na noite desta terça-feira (09), cerca de 03 km da cidade de Pedra Grande, na altura da curva do lixão. Segundo informações, outras pessoas também foram mortas em decorrência do grave acidente. Os corpos estão no local esperando o ITEP para serem removidos.

Mais informações a quaquer momento...

Fonte: Blog do Andre Correia


RN: Por 4 votos a 3, TRE-RN torna ex-governador Robinson Faria inelegível por 8 anos.

 Em julgamento do Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN) nesta terça-feira, 9, por 4 votos a 3, o ex-governador Robinson Faria foi condenado a inelegibidade pelo período de 8 anos por abuso de poder econômico nas eleições de 2018. O relator do caso, desembargador Ibanez Monteiro, apontou que houve abuso de poder econômico para propaganda



Reprodução

Em julgamento do Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN) nesta terça-feira, 9, por 4 votos a 3, o ex-governador Robinson Faria foi condenado a inelegibidade pelo período de 8 anos por abuso de poder econômico nas eleições de 2018.

O relator do caso, desembargador Ibanez Monteiro, apontou que houve abuso de poder econômico para propaganda pessoal. O relator foi seguido pelos juízes Erika Paiva e Geraldo Mota. Enquanto os juízes Fernando Jales, Carlos Wagner e Adriana Magalhães votoram pela absolvição. Coube ao presidente do TRE-RN, desembargador Gilson Barbosa, o voto de desempate que condenou Robinson Faria.

A decisão cabe recurso no Tribunal Superior Eleitoral.


Taxa de ocupação de leitos críticos na rede pública para covid no RN no fim da manhã desta terça-feira chega a 73,8%; Grande Natal registra 81,4%.

 

Foto: (Reprodução/Regula/Sesap)

A taxa de ocupação de leitos críticos das unidades públicas de saúde no RN é de 73,8%, registrada no início da manhã desta terça-feira (09). Pacientes internados em leitos clínicos e críticos somam 348.

Até o momento desta publicação são 64 leitos críticos (UTI) disponíveis e 180 ocupados, enquanto em relação aos leitos clínicos (enfermaria), são 134 disponíveis e 168 ocupados.

Segundo a Sesap, a Região metropolitana apresenta 81,4% dos leitos críticos ocupados, a região Seridó tem 74,3% e a Região Oeste tem 61,3%.

RN contabiliza 25 óbitos por covid nas últimas 24 horas, sendo 06 dentro dia; novos casos são 459.

 



A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) atualizou os números do coronavírus nesta terça-feira (09). Foram mais 459 casos confirmados, totalizando 145.729. Até segunda-feira (8) eram 145.270 infectados.

Com relação aos óbitos no Rio Grande do Norte, são 3.365 no total. Seis(06) óbitos foram registrados nas últimas 24h, de pacientes residentes em Natal(03), Parnamirim(01), São José do Mipibu(01) e Doutor Severiano(01).

A Sesap registrou 19 (dezonove) óbitos ocorridos em dias ou semanas anteriores, após a confirmação de exames laboratoriais. Até segunda-feira (7), eram contabilizados 3.340 mortos. Óbitos em investigação são 593.

Casos suspeitos somam 86.308 e descartados 334.426. Recuperados são 104.832.

A ferramenta pioneira no Brasil na luta contra a Covid-19, é do RN.

 


Natal inicia segunda dose da Coronavac nesta quarta para mais de 13 mil profissionais de saúde.

 

Foto: Divulgação/Prefeitura do Natal

A Prefeitura do Natal começa nesta quarta-feira (10) a aplicação da segunda dose da vacina Coranovac na capital potiguar. A Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS-Natal) está convocando todos os profissionais de saúde que tomaram a primeira dose da vacina a procurarem um dos três pontos exclusivos de vacinação montados pelo Município. Ao todo, serão mais de 13 mil profissionais de saúde que vão poder tomar a segunda dose do imunizante até o próximo dia 17.

Os profissionais de saúde, que se vacinaram com a Coronavac entre os dias 20 de janeiro a 2 de fevereiro, podem se dirigir exclusivamente a uma das estruturas montadas em formato de drive-thru (na Arena das Dunas, no Ginásio Nélio Dias e no Shopping Via Direta) para tomarem a dose complementar da vacina. Os três pontos de vacinação funcionam de segunda a quinta-feira, das 8h às 16h, e na sexta-feira das 8h às 12h, tendo o Nélio Dias e o Via Direta também salas de vacinação para pedestres.

O prefeito Álvaro Dias ressalta a organização feita pela Prefeitura para atender ao público que já tomou a primeira dose. “É uma boa notícia para a cidade ter essa parcela da população já imunizada. Vamos ter mais vacinas esta semana para ampliar as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários”, celebra o prefeito.

O secretário de Saúde de Natal, George Antunes, enfatiza que os profissionais da saúde que receberam a primeira dose da Coronavac precisam comparecer no período indicado para receber a segunda dose. “A vacina contra o coronavírus só tem efetividade se as duas doses forem aplicadas no tempo correto”, esclarece ele.

Os profissionais de saúde devem se dirigir a um dos pontos de vacinação levando um documento oficial com foto e comprovante de que tomaram a primeira dose da vacina Coronavac, como carteira vacinal ou confirmação por e-mail.

Após debandada, WhatsApp garante que nova política não muda prática de compartilhamento de dados.

 Foto: Phil Noble – 27.mar.2017/Reuters

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) enviou uma notificação ao Facebook para que a empresa explique porque alterou, no começo deste ano, a sua política de privacidade no WhatsApp – aplicativo de mensagens que pertence ao grupo. A Senacon deu 15 dias para o Facebook responder aos questionamentos.

Em resposta ao CNN Business, o WhatsApp afirma que recebeu a notificação e está à disposição para prestar os esclarecimentos à Secretaria no tempo exigido.

Entre os esclarecimentos pedidos pela autoridade brasileira, que responde ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, foi solicitado às empresas que expliquem pontos do texto da nova política de privacidade, que entrará em vigor a partir de maio. “O conglomerado Facebook foi notificado a informar até onde o usuário poderá controlar a sua privacidade e até onde isso impactará na continuidade da utilização do aplicativo”, diz o texto da Senacon.

O WhatsApp garante que a atualização “não muda as práticas de compartilhamento de dados entre o WhatsApp e o Facebook”. A atualização teria o objetivo de promover mudanças relacionadas aos serviços de hospedagem para ajudar empresas na comunicação com seus clientes na plataforma de mensageria. “Embora, é claro, continue sendo uma decisão do usuário se ele gostaria ou não de se comunicar com uma empresa no WhatsApp”.

O WhatsApp não deixou claro, porém, se o cliente poderá negar a nova política de privacidade da empresa e continuar a usar o aplicativo com base na política anterior.

Privacidade de dados e livre concorrência

A empresa afirma que, no Brasil, armazena dados em conformidade com o Marco Civil da Internet e fornece registros de acesso (como endereço de IP e data do último log-in) em resposta a ordens judiciais.

Porém, a empresa não se manifestou a respeito das novas exigências contidas na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que disciplina, por exemplo, a troca de dados entre empresas de um mesmo conglomerado, e que dá ao usuário o direito de saber quais informações estão sendo compartilhadas, além de definir quais dados podem ser intercambiados.

As empresas do grupo Facebook têm sofrido contestações em diferentes países não só com relação à privacidade da informação dos seus usuários, mas também a práticas de monopólio econômico.

Na Alemanha, por exemplo, o Facebook teria garantido ao órgão antitruste local durante a incorporação do WhatsApp, que não haveria compartilhamento de dados entre as bases das duas empresas. Posteriormente, porém, passaram a adotar a prática.

As empresas deverão responder à Senacon se foi apresentado o ato de concentração econômica ao CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que possibilita ao órgão analisar eventuais agressões à livre concorrência. A Secretaria espera que as empresas expliquem como teria sido definida a política de integração das bases de dados.

Debandada

Em janeiro, assim que o WhatsApp anunciou para o mundo as mudanças na política de privacidade, houve uma corrida de usuários para outros aplicativos. O Telegram, principal concorrente, afirma que recebeu mais de 100 milhões de usuários só no mês passado. Um dos motivos para a debandada era o anúncio do WhatsApp de que a rede social do Facebook passaria a ter sua base de dados integrada à do aplicativo de mensagens.

O Facebook vem sofrendo com vazamentos robustos, ao menos desde 2018, quando dados de 30 milhões de usuários foram expostos. No começo de 2019, mais 419 milhões de pessoas tiveram suas informações vazadas a partir da rede social. No fim daquele ano, um novo vazamento aconteceu. As identidades virtuais, além do número de telefone e nomes reais de 267 milhões de usuários foram expostos.

CNN Brasil

Com voto de Cármen Lúcia, maioria na Segunda Turma garante a Lula acesso a mensagens roubadas.

 Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

Cármen Lúcia acompanhou Ricardo Lewandowski e votou a favor do acesso de Lula às mensagens roubadas da Lava Jato. Com isso, formou-se maioria na Segunda Turma para que a defesa do ex-presidente continue explorando o material apreendido com hackers.

Assim como Kassio Marques, que também votou a favor de Lula, ela disse que os procuradores de Curitiba sequer tinham legitimidade para recorrer.

Como Lewandowski, ela disse que não avaliaria, neste momento, a legalidade do uso das mensagens como provas.

Somente divergiu, até o momento, Edson Fachin, que disse que o plenário do Supremo deverá antes analisar a legalidade do uso das mensagens.

O próximo voto é de Gilmar Mendes. Mas Lula já ganhou.

O Antagonista

‘A queda do dólar está só começando’: o impacto da pandemia sobre a moeda americana.

 FOTO: GETTY IMAGES

Um dos efeitos da recessão econômica causada pela pandemia covid-19 é que o mundo foi inundado de dólares.

O Federal Reserve (Fed), o Banco Central (BC) dos Estados Unidos, reduziu drasticamente a taxa de juros para quase 0%.

Quando isso acontece, o país tende a ficar ‘menos atraente’ aos olhos dos investidores estrangeiros, que tendem a buscar outros mercados com retornos maiores sobre seu capital.

Paralelamente, o Fed deu sinal verde para a impressão de dinheiro, com o objetivo de mitigar os efeitos da crise.

De fato, 2020 foi o ano em que mais dólares foram emitidos do que nunca. Essa injeção de dinheiro permitiu financiar o aumento dos gastos fiscais e deu oxigênio aos mercados.

Mas, ao mesmo tempo, ajudou a empurrar o valor do dólar para baixo em relação às principais moedas do mundo nos últimos 10 meses – com algumas exceções, como o real brasileiro.

Isso pode ser verificado em um dos índices que acompanham a evolução da moeda, o Bloomberg Dollar Index (BBDXY), que atingiu a máxima de quase 1.300 pontos em 23 de março – e, depois disso, começou uma queda que não deu trégua até agora.

Atualizado anualmente, o índice mede o desempenho do dólar ante uma cesta de moedas globais, incluindo de países emergentes, que têm a maior liquidez nos mercados de câmbio e os maiores fluxos comerciais com os EUA. O real brasileiro não faz parte dessa cesta.

Trata-se de uma queda superior a 12% nos últimos 10 meses (percentual que pode variar um pouco dependendo do índice que acompanha a evolução da moeda).

Atualmente, está em seu nível mais baixo desde o início de 2018 e muitos especialistas concordam que a moeda continuará a se desvalorizar.

‘Dólar vai continuar caindo’

“O colapso do dólar apenas começou”, diz Stephen Roach, professor da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e ex-presidente do banco de investimentos Morgan Stanley na Ásia, à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC.

Roach prevê que a moeda poderá cair mais de 35% até o final deste ano com base em três grandes motivos.

O primeiro é que há um aumento acentuado do déficit em conta corrente dos Estados Unidos, ou seja, o país paga mais no exterior pela troca de bens, serviços e transferências do que recebe.

Sua projeção é de que esse déficit continue a impulsionar a queda da moeda.

A segunda é a valorização do euro, depois que os governos da Alemanha e da França concordaram com um pacote de estímulo fiscal, além da emissão de títulos.

E a terceira é que Roach prevê que o Federal Reserve pouco faria para impedir a queda do dólar.

Com os Estados Unidos cada vez mais dependentes de capital estrangeiro para compensar seu crescente déficit de poupança interna, explica ele, e com as políticas adotadas pelo Fed que criam um grande excesso de liquidez, “o argumento para um forte enfraquecimento do dólar parece mais convincente do que nunca”, argumenta.

Em relação aos efeitos que uma desvalorização do dólar tem sobre os mercados emergentes (como Brasil, México, Argentina, Colômbia, Peru ou Chile na América Latina), o especialista sugere que podem ocorrer aumentos em algumas bolsas desses países.

Enquanto o Federal Reserve não aumentar as taxas de juros, que é o que Roach presume que acontecerá, “a fraqueza do dólar deve causar aumentos nos mercados acionários estrangeiros em geral e nas ações dos mercados emergentes em particular.”

“Sem exageros”

No entanto, outros economistas argumentam que, embora a moeda esteja um pouco fraca este ano, em nenhum caso um “crash” deve ser esperado.

“A queda do dólar não deve ser exagerada”, escreveu Mark Sobel, presidente para os EUA do Fórum Oficial de Instituições Monetárias e Financeiras (OMFIF), no início de janeiro no site do centro de estudos.

Sua posição é que há uma perspectiva “desalentadora” para o dólar.

“O dólar pode cair neste ano, mas uma perspectiva muito negativa não se justifica”, disse Sobel.

Um dos argumentos é que o dólar já caiu bastante (13% em 2020 em relação ao pico em março).

Outra é que em meio às incertezas globais, não é tão certo que os investidores prefiram arriscar e apostar em outras moedas que não o dólar.

Paralelamente, o economista também diz acreditar que pode haver condições monetárias relativamente mais favoráveis nos EUA e que o atual ciclo de dólar forte está simplesmente chegando ao fim.

Efeitos na América Latina

Na América Latina, a queda do dólar veio com defasagem em relação a outras partes do mundo.

Um dos motivos que explicam esse atraso na queda em relação às moedas das economias latino-americanas é que são mais arriscadas, como explica Diego Mora, executivo sênior da consultoria XTB Latam, sediada no Chile.

“A desvalorização do dólar na América Latina começou há apenas quatro ou cinco meses”, diz Mora em entrevista à BBC News Mundo.

Ao analisar as maiores economias da região, o analista afirma que o México é o país onde o dólar mais se desvalorizou, seguido pelo Chile, Colômbia e Brasil.

As consequências do colapso variam substancialmente, dependendo dos diferentes atores econômicos.

Por um lado, os consumidores latino-americanos se beneficiam – aponta o especialista – porque muitos dos bens que consomem são importados, como automóveis e produtos tecnológicos.

Porém, a história não é tão simples, pois ao mesmo tempo os preços de alguns alimentos subiram, alerta.

Milho, trigo, cacau e outros produtos básicos aumentaram mais de 30% devido à desvalorização do dólar.

Hakan Aksoy, gerente sênior de portfólio da empresa francesa de gestão de ativos Amundi, diz esperar que, com o dólar mais fraco, os preços das commodities subam no mercado internacional, o que beneficia os países latino-americanos, produtores dessas matérias-primas.

A isso se deve a relação inversa entre o preço das commodities e o comportamento da moeda americana. Historicamente, quando o dólar se desvaloriza, o preço das commodities sobe – e vice-versa.

Isso porque a maioria das commodities é cotada em dólares, de forma que os consumidores e empresas fora dos EUA veem seu poder de compra aumentar quando suas moedas se fortalecem. A maior demanda global por esses produtos acaba elevando seu preço.

Por outro lado, um dólar mais fraco significa que haverá uma política fiscal e monetária mais flexível nos EUA, diz ele à BBC News Mundo.

Assim, “os países emergentes podem tomar empréstimos com mais facilidade, o que ajuda suas demandas de financiamento externo”, assinala Aksoy.

Tudo isso seria positivo para o crescimento e a percepção de risco dos investidores.

O consenso entre os analistas é que, apesar das diferenças entre os países, a desvalorização do dólar traz mais benefícios do que desvantagens para a região.

“Um dólar desvalorizado é definitivamente positivo para as economias latino-americanas”, diz Joseph Mouawad, administrador de fundos da Carmignac, especializada em mercados emergentes. “Um dólar fraco vem com preços mais altos das matérias-primas”.

Em relação à dívida em dólares dos países latino-americanos, Diego Mora explica que, como há mais moeda no mundo e as taxas de juros são baixas, os Estados Unidos têm menos poder de negociação.

Assim, “a dívida em dólares dos países latino-americanos pode ser renegociada com juros menores”.

No entanto, a queda do dólar frente ao real brasileiro não deve ser tão expressiva, acredita André Perfeito, economista-chefe da Necton Investimentos.

Ele diz acreditar que a moeda deve chegar ao fim deste ano cotada a R$ 5,30, acima da previsão do mercado, de R$ 5,01. O dólar terminou o pregão da última sexta-feira (5/2) cotado a R$ 5,42.

Sua perspectiva menos otimista, diz ele, deve-se ao nível historicamente baixo da taxa básica de juros, a Selic, e ao risco país.

“Os juros baixos não equilibram os riscos que temos. O Brasil tem sido mal visto em relação a outros países emergentes. Uma das percepções de risco tem a ver com a situação fiscal extremamente difícil para o governo”, conclui.

De qualquer forma, o câmbio é uma das variantes econômicas mais difíceis de prever, alertam os economistas.

Em 2020, por exemplo, o dólar fechou o ano cotado a R$ 5,19. Mas a expectativa do mercado em janeiro, ou seja, pré-pandemia de covid-19, era que a moeda americana terminaria negociada a R$ 4,09.

BBC

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

RECOMENDAÇÃO ANVISA: Máscaras de tecido não funcionam para sempre; indicação é descartá-las após 30 lavagens.

Foto: Nick Bradshaw/Reprodução

Depois de quase um ano de pandemia, você certamente já conversou com alguém que a cada 30 segundos tem de arrumar a máscara de proteção. Ora ela teima em deixar o nariz descoberto, ora vai subindo pelo queixo e destapa a boca, ora os elásticos atrás da orelha estão mais frouxos que roupa surrada. 

Com o agravamento da pandemia e a descoberta de variantes mais transmissíveis, as máscaras do início de 2020 são cada vez menos recomendadas. Essas que parecem um cobertor curto demais para cobrir todo o rosto nunca foram bem-vindas, mas são as mais comuns entre as precárias versões caseiras. 

Para ajudarmos a nossa proteção e a das pessoas que nos circundam, o blog ouviu especialistas e colheu recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre como escolher os melhores modelos, como cuidar das máscaras, lavá-las, armazená-las, substituí-las e – importante – como saber se, ao optar por um modelo PPF2 ou N-95, são originais ou falsificados.

Lição número 1: máscaras de tecido não são eternas. Se as que você está usando hoje foram compradas e utilizadas desde o início da pandemia, descarte-as. As fibras do tecido de fabricação provavelmente se esgarçaram de tal maneira que a proteção já não é lá essas coisas. A Anvisa recomenda que não se utilize uma máscara de tecido que foi submetida a mais de 30 lavagens porque as fibras do tecido podem ter sido comprometidas a ponto de não conferir mais a barreira física contra o vírus.

Caso elas ainda sejam novas, lave com água e sabão neutro antes de utilizá-las pela primeira vez. E nas lavagens futuras, deixe de molho em uma solução de água com desinfetante (pode ser água sanitária) por pelo menos 20 minutos. Passe com ferro depois de secas e guarde em um saco plástico. Ao escolher um modelo, opte por aqueles com elástico atrás da cabeça, porque tem melhor vedação, e não as que se prendem atrás das orelhas.

Outro importante alerta de especialistas em saúde: máscaras com válvulas não protegem as pessoas ao seu redor e não são recomendadas. Mesmo que você considere que, com elas, “respire melhor”, não use. Elas não resolvem.

Passageiros de primeira viagem e mulheres que não abrem mão de retocar o batom na pandemia, outro aviso um tanto quanto óbvio: face shield não é máscara, não a substitui como acessório de proteção e usado sozinho não serve para nada.

Máscaras cirúrgicas e os modelos PFF2 (com filtragem aproximada de 94% contra partículas de 0,3 mícron de diâmetro) e N-95 (com proteção de 95% contra essas mesmas micropartículas), procuradas a rodo em farmácias e lojas especializadas, já estão sendo indicadas largamente por países europeus em substituição às caseiras de outrora. A PFF2 e a N-95 são equivalentes. 

Na Europa atendem pelo nome de FFP2; na China, KN95. A França, por exemplo, proibiu acessórios caseiros, como os de algodão cerzidos pela vizinha costureira. O imunologista Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, recomenda fortemente o uso de máscaras profissionais acrescidas de uma de tecido por cima. Elas são descartáveis, mas especialistas dizem que, na pandemia, é possível reutilizá-las tomando algumas precauções.

O ideal é ter de cinco a sete máscaras PFF2 ou N-95, uma para cada dia da semana. Depois de utilizá-la, deixe pendurada em um local arejado e longe da exposição do sol. 

É possível usar o acessório, revezando-o a cada dia, enquanto ele não estiver sujo e houver integridade dos elásticos. Isso pode dar sobrevida de mais ou menos cinco utilizações por máscara. Importante: só compre as que tiverem o selo do Inmetro. Caso contrário, podem ser falsificadas ou não terem tido sua taxa de filtragem aferida por órgãos de regulação.

Máscaras com tecido antiviral passam a impressão de que são seguras, certo? Mas não são como as PPF2 e N-95 porque o fato de se proporem a inativar o vírus que eventualmente grude no tecido não significa que eles vedem bem as laterais ou que filtrem bem. Lembre-se que o novo coronavírus está no ar por meio de aerossóis, e uma filtragem boa, com três camadas de proteção, por exemplo, é mais do que necessário.

DIÁRIO DA VACINA – Laryssa Borges – Veja

A ferramenta pioneira no Brasil na luta contra a Covid-19, é do RN.

 


Taxa de ocupação de leitos críticos na rede pública para covid no RN no início da manhã desta segunda chega a 74,3%; Grande Natal registra 80,3%.

 

Foto: (Reprodução/Regula/Sesap)

A taxa de ocupação de leitos críticos das unidades públicas de saúde no RN é de 74,3%, registrada no início da manhã desta segunda-feira (08). Pacientes internados em leitos clínicos e críticos somam 330.

Até o momento desta publicação são 62 leitos críticos (UTI) disponíveis e 179 ocupados, enquanto em relação aos leitos clínicos (enfermaria), são 151 disponíveis e 151 ocupados.

Segundo a Sesap, a Região metropolitana apresenta 80,3% dos leitos críticos ocupados, a região Seridó tem 77,1% e a Região Oeste tem 63,3%.