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domingo, 21 de fevereiro de 2021
COVID-19:- JOÃO CÂMARA PERDE O JOVEM "DENIELTON TOMÁZ DE BRITO (ELTINHO DA VILA NOVA)".
UFRN CONFIRMA DUAS NOVAS VARIANTES DO CORONAVÍRUS NO RIO GRANDE DO NORTE.
sábado, 20 de fevereiro de 2021
Mortes por data real: nova onda de covid aproxima-se do 1º pico em 2020.
O coronavírus matou mais de 244 mil brasileiros até esta 6ª feira (19.fev.2021). Mas as autoridades só conhecem a data de 233.418 mortes. O número das chamadas mortes por data real de ocorrência é atualizado pelo Ministério da Saúde a cada semana.
Os dados mais recentes indicam um aumento das vítimas de janeiro de 2021. Com as próximas atualizações, é possível que se consolide um pico próximo ao registrado em maio (1.181) e em julho (1.053) do ano passado.
Poder360
Isso significa que a nova onda da doença se aproxima da intensidade registrada no ápice da pandemia no ano passado.
MORTES POR DATA REAL X MORTES CONFIRMADAS
Os dados representados no infográfico acima são os verdadeiros números da pandemia e se referem às datas reais das mortes por covid-19. Eles foram compilados até 12h de 15 de fevereiro e divulgados pelo Ministério da Saúde na 6ª (19.fev).
O que os veículos de comunicação mostram diariamente, nas TVs e neste jornal digital Poder360, é o que se chama mortes por data de notificação. Mas os anúncios não indicam exatamente quando cada pessoa morreu. São as mortes que tiveram a causa confirmada como sendo pela covid-19.
Eis um infográfico detalhando a evolução das mortes, de acordo com as divulgações diárias do Ministério da Saúde:
Poder360
A média móvel de novas mortes a cada 7 dias matiza variações abruptas. O infográfico abaixo compara a média de mortes pela data em que ocorreram (laranja) com a média de mortes confirmadas (azul).
Poder360
Eis o que se conclui, ao comparar os 2 tipos de informação:
Julho foi o mês com mais mortes confirmadas (31.627).
Maio foi o mês que mais pessoas de fato morreram (33.020).
PODER360
Brasil já aplicou mais de 5,7 milhões de doses de vacina contra covid.
PHILL MAGAKOE / AFP
O número de pessoas vacinadas contra a covid-19 no Brasil chegou nesta sexta-feira (19), a 5.756.502, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de saúde. Nas últimas 24 horas, 24 Estados informaram dados atualizados e 141.869 pessoas receberam a primeira dose.
O número de imunizados representa 2,72% da população brasileira. Outro dado que o consórcio apresenta é o número de vacinados com a segunda dose, que chegou a 1.051.406 pessoas (0,50% da população).
O maior número de vacinados pertence a São Paulo, que imunizou 1.604.631 pessoas. No Rio de Janeiro, o número é de 418.419 imunizados. Minas Gerais aplicou 439.255 doses da vacina.
Nesta sexta-feira, o Ministério da Saúde manifestou a intenção de compra de mais 30 milhões de doses da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan. O Butantan confirmou que recebeu a proposta e disse que está sob análise. A expectativa é receber o novo lote entre outubro e dezembro. Essa remessa se somará aos 100 milhões de doses já compradas da Coronavac.
Vacinados no Brasil por Estado, segundo o consórcio de veículos de imprensa:
Primeira dose:
AC – 15.703
AL – 86.687
AM – 214.256
AP – 22.385
BA – 405.862
CE – 259.525
DF – 114.471
ES – 105.780
GO – 187.456
MA – 130.797
MG – 439.255
MS – 105.817
MT – 77.596
PA – 106.858
PB – 96.029
PE – 257.019
PI – 64.505
PR – 277.707
RJ – 418.419
RN – 80.676
RO – 42.245
RR – 24.900
RS – 394.205
SC – 150.761
SE – 42.702
SP – 1.604.631
TO – 30.255
Segunda dose:
AC – 1.366
AL – 3.572
AM – 21.550
AP – 1.316
BA – 37.547
CE – 44.477
DF – 15.072
ES – 4.329
GO – 14.535
MA – 18.360
MG – 161.707
MS – 31.933
MT – 20.538
PA – 13.091
PB – 11.945
PE – 66.008
PI – 4.366
PR – 53.553
RJ – 49.407
RN – 18.967
RO – 1.806
RR – 2.918
RS – 26.244
SC – 41.949
SE – 18.378
SP – 365.434
TO – 1.038
R7
Danos neurológicos afetam infectados por Covid-19 e interferem até em atividades corriqueiras.
Administradora de empresa Leila Suleiman teve Covid-19 e ainda convive com sequelas cognitivas devido a doença | Foto: Marco Ankosqui, SP/BRA / Agência O Globo
Abotoar uma camisa, segurar um copo, realizar uma conta, assistir a um filme. Para alguns infectados pelo coronavírus, tarefas diárias como estas se tornaram grandes desafios. Enquanto estudos vêm tentando mapear (e sanar) os danos cognitivos e motores que o Sars-Cov-2 pode causar, vários brasileiros tentam se adaptar a a este “novo normal” cheio de novos obstáculos.
É o caso do webdesigner Wladimir Neto, de 44 anos, que recebeu o diagnóstico de Covid-19 de forma inesperada. Passava da meia-noite de 5 de dezembro quando, no instante em que ia abrir uma cerveja, o abridor que segurava foi ao chão. Ao tentar pegá-lo, percebeu que havia perdido movimento e sensibilidade da mão esquerda e correu para um pronto-socorro de Salvador, onde mora, certo de que sofrera um AVC.
Passou por encaminhamentos neurológicos rotineiros e, em tempos de pandemia, foi testado para o coronavírus. Em poucas horas, passou da UTI neurológica para a UTI Covid.
— Eu estava infectado, mas não senti absolutamente nenhum sintoma da Covid — lembra Neto.
Neto tem feito fisioterapia quatro vezes por semana. Também está tomando um remédio para fortalecer os tendões. De dezembro até hoje, readquiriu apenas parte do movimento da mão esquerda, mas a expectativa é recuperar os movimentos em seis meses. O trabalho de webdesigner, com longas jornadas de mouse e teclado, está suspenso por enquanto.
— Chegou a ficar impossível vestir uma camisa, pegar algo no bolso ou um copo de água. Ainda não está 100%. Mas estou melhorando dia após dia — conta Neto.
“Dá uma aflição”
Diferente de Neto, a técnica de segurança do trabalho Luiza Ribeiro Soares Pereira, de 39 anos, passou a apresentar distúrbios cognitivos após a luta contra a Covid-19. Desde meados de maio, quando foi diagnosticada, tem dificuldades de exercer tarefas simples. Tomar o remédio matinal para uma disfunção na tireoide, algo que faz há 15 anos, se tornou um problema: ou ela esquece dele ou acaba tomando duas vezes. Logicamente preocupada, precisou adotar uma estratégia para não prejudicar o tratamento.
— Precisei comprar um recipiente com divisão de dias para olhar se naquele dia já tomei, ou não. Já deixo todos os comprimidos separados — conta Luiza.
Os relatórios que estava acostumada a produzir no hospital em que trabalha também se tornaram complexos depois do coronavírus. Luiza demorava, em média, uma hora para finalizar um documento. Hoje, acaba levando cerca de um dia e meio. A dificuldade cognitiva, lembra, foi percebida quando uma colega perguntou a data do aniversário do seu filho Ryan, de 20 anos, e ela não soube responder.
— Foi quando comecei a prestar atenção em coisas que eu estava esquecendo e coisas que eu fazia em questão de horas e hoje não faço mais. No trabalho, são documentos de copiar ou colar, como pedidos de aposentadoria que só preciso lançar no sistema. Tem hora que o documento já está aberto e abro de novo. Ou fecho sem salvar. Se eu atendo um telefone, já me esqueço do que estava fazendo — lamenta Luiza. — Dá uma aflição, porque você nunca sabe se vai ficar assim, ou se vai voltar. Fiz um curso há poucos dias, até fiz anotações, mas se você me perguntar sobre o que era, eu nem sei dizer.
É Covid ou isolamento?
Segundo o neurologista Feres Chaddad, o dano neural, seja motor ou cognitivo, tem sido observado em 80% dos pacientes com Covid-19 atendidos em seu consultório. Falta de atenção e dificuldade para se concentrar são as queixas mais comuns.
O especialista afirma que, em uma pessoa mais velha, é esperado certo descompasso neural, mas as disfunções nos chamados pacientes mais jovens, “de alta performance” cresceram de forma significativa com a pandemia.
— O grande desafio é entender se esse comprometimento é devido à Covid-19 ou à situação pandêmica em si. Às vezes há associação entre o isolamento e o comportamento psíquico. Os pacientes que têm danos neurológicos são executivos, por exemplo, que apresentavam alta performance e hoje não conseguem se concentrar direito, não lembram mais das coisas — explica Chaddas. — O que se nota, principalmente, são queixas de depressão, apatia, dificuldade de concentração e perda de memória recente. As pessoas não conseguem mais ter o mesmo desempenho que tinham no trabalho antes do contato com o vírus.
Um estudo do departamento de Psiquiatria da Universidade de Oxford, no Reino Unido, aponta que uma a cada oito pessoas que tiveram coronavírus, hospitalizadas ou não, apresentam sua primeira doença psiquiátrica ou neurológica em menos de seis meses após testarem positivo para o vírus. Os pesquisadores usaram registros eletrônicos de 236 mil americanos, comparando-os com um outro grupo que teve diagnóstico de outras infecções do trato respiratório, como gripe, no fim de 2020.
Outro estudo, realizado neste mês pelo Instituto do Coração (Incor), ligado ao Hospital das Clínicas de São Paulo, testou as funções neurológicas de 185 pessoas por meio de um jogo digital. Os resultados mostraram que 80% dos participantes (148 pessoas) têm alguma dificuldade de concentração, perda de memória, problemas com compreensão, falta de raciocínio, problemas na execução de tarefas, além de mudanças comportamentais e emocionais.
A empresária paulistana Leila Sanches Suleiman, de 33 anos, também vem enfrentando desafios cognitivos após se recuperar do coronavírus. Além da perda de memória recente, o trabalho com números não é mais algo simples de desenvolver. No entanto, o que tem tirado suas noites de sono é uma enxaqueca constante. Filha de médicos, ela conta já foi virada “de cabeça para baixo”, mas os exames não mostram alterações.
— Já fizeram tudo que se poderia imaginar, mas ninguém descobre o motivo — conta Suleiman. — A dor de cabeça é insana, coisa que eu nunca tive na vida. Passou a Covid, mas ficou a enxaqueca de lembrança. Todos os dias, 24 horas por dia. Estou convivendo com isso desde maio, é desesperador. Acordo com dor de cabeça, vou dormir com dor de cabeça. Só passa na hora do efeito do analgésico.
O Globo
MAIS UM EQUIPAMENTO TURÍSTICO VAI FECHAR: Agora o Shopping do Artesanato.
Foto: reprodução/Facebook
O Mãos de Arte Shopping do Artesanato, localizado na Praia do Meio em Natal, deve encerrar suas atividades a partir de 1º de março em razão da alta inadimplência e agravamento da crise no setor de Turismo em razão da pandemia.
Uma assembleia está marcada para o dia 22 de fevereiro para ratificar a decisão.
Via Gustavo Negreiros
RN contabiliza 24 óbitos por covid nas últimas 24h, sendo 08 dentro do dia; novos casos são 749.
A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) atualizou os números do coronavírus neste sábado (20). Foram mais 749 casos confirmados, totalizando 159.821. Até sexta-feira (19) eram 159.072 infectados.
Com relação aos óbitos no Rio Grande do Norte, são 3.472 no total. Oito (08) óbitos registrados nas últimas 24h, sendo 02 em Natal, Parnamirim (01), Caiçara do Norte (01), Caicó (01), Santo Antônio (01), São Paulo do Potengi (01) e Caraúbas (01).
A Sesap ainda registrou 16 óbitos ocorridos em dias ou semanas anteriores, após a confirmação de exames laboratoriais. Até sexta-feira (19), eram contabilizados 3.448 mortos. Óbitos em investigação são 683.
Casos suspeitos somam 78.744 e descartados 355.379. Recuperados são 118.035.
ALERTA: RN registra taxa de ocupação de leitos críticos para covid de 83,9%; Grande Natal com quase 90%.
A taxa de ocupação de leitos críticos das unidades públicas de saúde no RN é de 83,1%, registrada por volta das 11h30 deste sábado (20). Pacientes internados em leitos clínicos e críticos somam 411.
Até o momento desta publicação são 42 leitos críticos (UTI) disponíveis e 219 ocupados, enquanto em relação aos leitos clínicos (enfermaria), são 10 disponíveis e 192 ocupados.
Segundo a Sesap, a Região metropolitana apresenta 89% dos leitos críticos ocupados, a região Seridó tem 77,1% e a Região Oeste tem 77,8%.
Doze hospitais públicos no RN registravam 100% de ocupação de leitos críticos até o momento desta publicação.
Varejo no RN retrai 3,2% em 2020.
Foto: reprodução
Dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMS) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) semana passada apontam que o comércio varejista potiguar teve redução de 2,9% no volume de vendas em dezembro. Nesse mesmo sentido, houve uma retração de 3,2% no acumulado do ano de 2020.
A redução de 2,9% em dezembro foi a segunda menor do Nordeste. Apenas o Piauí (-1,6%) teve uma diminuição menos acentuada na região. Apesar do resultado negativo, o desempenho do comércio varejista potiguar foi superior à média do Brasil (-6,1%) no último mês do ano. Mais 24 unidades da federação também tiveram um volume de vendas menor em dezembro frente o mês anterior. Somente o Amapá (0%) apresentou estabilidade.
Pelo segundo ano consecutivo, o volume de vendas do comércio varejista do Rio Grande do Norte não cresce. No acumulado do ano de 2020, a queda de 3,2% é a quinta maior entre as 27 unidades da federação no ano.
Em contraste, a variação do comércio brasileiro (1,2%) em 2020 foi positiva. Na comparação de toda a série histórica do Rio Grande do Norte na PMC, 2020 teve o quarto menor resultado. Só em 2003 (-8,3%), 2015 (-3,8%) e 2016 (-9,1%) houve quedas maiores. Em 2019, o acumulado do ano registrou 0% em relação ao anterior.
A pesquisa teve início em todo o Brasil no ano 2000, portanto, a comparação dos resultados acumulados de um ano completo só ocorrem a partir de 2001. Veja a matéria completa na Tribuna do Norte.
Jandaíra está tendo registro diários de novos casos positivos de COVID-19, ontem foram mais 3 casos confirmados, já foram 7 novos casos nos últimos 3 dias.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021
Morre o empresário Durval Dantas, proprietário da Maré Mansa
Foto: Reprodução
Faleceu nesta sexta-feira(19) o empresário Durval Dantas, dono da Rede de lojas Maré Mansa.
Durval foi diagnosticado com Covid-19, foi internado em um hospital particular na capital potiguar, lutou muitos dias contra as complicações do vírus, mas não resistiu.
Durval Dantas nasceu em 26 de dezembro de 1942 no Sítio Água Doce, zona rural de Carnaúba dos Dantas, fica na memória por nunca esquecer de suas origens, e por ser destacar como um comerciante bem sucedido.
Sintomas de Covid: pesquisadores britânicos ampliam para 7 os sinais que deveriam levar a exame de coronavírus.
Foto: BBC
Pesquisadores no Reino Unido querem que o governo do país inclua quatro sintomas à lista que orienta os pedidos de exame diagnóstico para Covid-19.
A ideia é acrescentar fadiga, dor de cabeça, dor de garganta e diarreia à lista que hoje se restringe a tosse, febre e perda de paladar ou olfato.
Ao ampliar o rol de sintomas, seriam identificados 40% mais casos da doença, dizem os autores da proposta, que estão à frente do aplicativo Zoe, um amplo estudo de sintomas da Covid feito em parceria com a universidade King’s College London.
As autoridades de saúde, entretanto, temem que um aumento no número de testes possa sobrecarregar o sistema da saúde.
Como os sintomas são bastante comuns e podem surgir a partir das mais diferentes causas, um volume maior de pessoas que não estão infectadas com o coronavírus também serão testadas.
Os próprios pesquisadores envolvidos no estudo estimam que o total de resultados negativos para cada positivo aumentaria de 46 para 95, mas argumentam que o país hoje tem condições de fazer frente ao aumento de demanda.
“Os principais sintomas foram cuidadosamente selecionados para identificar aqueles com maior probabilidade de terem Covid-19, ao mesmo tempo em que excluem uma grande quantidade daqueles que não têm a doença”, afirmou um porta-voz do Departamento de Saúde e Serviço Social.
A equipe do app Zoe esteve entre as primeiras a identificar a perda de olfato e paladar como sintomas da Covid-19.
Isso foi possível graças ao volume de informações cadastradas no aplicativo, onde britânicos com sintomas da doença compartilham o que estão sentindo e, posteriormente, se tiveram diagnóstico positivo ou negativo para a doença.
Os sete principais sintomas foram filtrados a partir dos dados fornecidos por 120 mil adultos ao app. Do total, 1,2 mil foram efetivamente diagnosticados com a doença.
Para os pesquisadores, o paciente que apresente qualquer um dos sete sintomas deveria estar elegível ao teste de PCR, o “padrão ouro” do diagnóstico de Covid-19, que investiga a presença de material genético do vírus na região da orofaringe e nasofaringe.
“Quando os testes de PCR eram escassos, fazia sentido uma maior restrição”, afirma Claire Steves, que lidera o estudo.
“Agora, o Reino Unido tem testes o suficiente, graças ao esforço feito pelos laboratórios em todo o país, e cada diagnóstico positivo ajuda a salvar vidas.”
“Sabemos desde o início que focar a testagem apenas nos três sintomas clássicos – tosse, febre e anosmia [perda de olfato] — significa perder uma proporção significativa dos casos positivos”, acrescenta Tim Spector, que também coordena o projeto.
“Para nós, a mensagem para o público é clara: ‘Se você não estiver se sentindo bem, isso pode ser Covid e você deveria ser testado’.”
Spector acrescenta que esse aspecto ganhou nova importância recentemente, com a identificação no país de variantes mais transmissíveis do Sars-CoV-2.
Estudo conduzido pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) identificou que tosse, fadiga, dor de garganta e dor muscular estão entre os sintomas mais comuns entre aqueles infectados pela nova variante.
Para a médica Margaret McCartney, a conduta poderia chegar a um meio termo, de forma mais pragmática. Em entrevista ao programa Inside Health, da BBC Radio 4, ela propôs que se levasse em conta a gama mais ampla de sintomas para requisição de testes em regiões onde há sabidamente maior circulação do vírus.
Bem Estar – G1, com BBC
Com taxa de ocupação de UTIs acima de 80%, Fátima convoca prefeitos e ministérios públicos para discussão de medidas de restrições no RN.
A governadora Fátima Bezerra tem reunião nesta sexta-feira (19), a partir das 15h, no auditório da Governadoria, com procuradores dos Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual, e prefeitos dos municípios que compõem a Região Metropolitana de Natal. O objetivo e discutir e reforçar as ações do Pacto pela Vida, devido ao aumento de casos da Covid-19 e a sobrecarga nos hospitais da capital e das cidades circunvizinhas.
Os números mais recentes no Rio Grande do Norte, mostram uma taxa de ocupação de UTI Geral de 81,7%. O recomendável é que essa taxa de ocupação seja de, no máximo, 80% para o manejo adequado desses leitos.
A situação mais grave é na Região Metropolitana, com 87,5% de ocupação dos leitos críticos. Dez unidades no estado, entre elas o Hospital de Campanha de Natal, o Giselda Trigueiro e o Onofre Lopes, não têm mais vagas. No Hospital João Machado, a taxa de ocupação é de 96%. São 29 leitos, mas apenas 1 estava vago até a noite dessa quinta-feira (18).
Na região do Oeste potiguar, a taxa de ocupação está em 71,6% e no Seridó chega a 82,9%.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021
A cidade de João Câmara ganhou destaque negativo na mídia estadual depois do agravamento do COVID-19.
O município de João Câmara, na região do Mato Grande, anunciou que vai publicar, nesta quinta-feira (18), um novo decreto endurecendo as medidas de combate a Covid-19. De acordo com a Secretaria de Saúde, o município registrou 5 mortes em quatro dias, passando de 20 para 25 óbitos confirmados pelo novo coronavírus desde o início da pandemia. O decreto vai valer a partir desta sexta-feira (19), e tem validade de 15 dias.
De acordo com a secretaria municipal de saúde, nos últimos dias o número de atendimentos diários no Ponto de Apoio a Covid quadruplicou, subindo de uma média de 20 para cerca de 80 por dia. A unidade recebe pacientes com sintomas iniciais e realiza testes. O funcionamento era de 12 horas por dia e passará a ser 24h.
Por causa desse crescimento no número de óbitos e da procura por atendimento, a prefeitura decidiu publicar o decreto para limitar. “É um decreto com várias medidas diante da situação do aumento imenso de casos no município. A prefeitura, junto com o gabinete de crise foi obrigada a adotar essas medidas pra tentar diminuir a taxa de transmissibilidade”, explica o secretário de saúde, Bruno Augusto.
Entre as medidas estão o fechamento das escolas particulares que tinham retomados aulas presenciais; fechamento de bares; proibição de venda de bebidas alcoólicas para consumo nos estabelecimentos; cancelamento de eventos públicos e privados que possam provocar aglomerações. O município tem uma população estimada em 35.160 pessoas.
O texto do decreto também prevê que praças públicas fiquem interditadas e com as luzes apagadas. O secretário informou que haverá fiscais nesses pontos. Quadras esportivas, campos de futebol, arenas e academias também devem fechar durante 15 dias.
Uma das vitima da doença na cidade foi Valdenuzia Lucas Brito dos Santos, de 49 anos. Ela deu entrada na quarta-feira (10) no Hospital Regional de João Câmara, com insuficiência respiratória. Segundo o irmão dela, Valdemberg Lucas de Brito, ela só realizou o teste que confirmou a Covid-19, na terça-feira (15).
“Na terça-feira de manhã ela foi levada para a sala vermelha. Eu conversei com o pessoal do hospital e pedimos pra ela ser transferida para Natal que teria uma assistência melhor. O Samu veio para transferir ela, mas no processo para levar ela para Natal, ela tinha que ser intubada. Antes de ser intubada ela estava consciente”, contou o irmão. Vanderluzia não resistiu e morreu na madrugada de quarta-feira (17).
Fiscalizações
De acordo com o secretário de saúde do município, os restaurantes poderão funcionar, mas com o horário reduzido apenas para refeições. No café da manhã das 6h às 9h; para o almoço, das 11h às 14h e no horário noturno, das 17h às 20h. Além disso, devem funcionar com limite de pessoas, respeitando o distanciamento e seguindo os protocolos estabelecidos, como uso de máscara e álcool em gel.
Em relação ao comércio, a fiscalização será intensificada. De acordo com a Secretaria de Saúde, as fiscalizações começam nesta sexta-feira (19), através de equipes da Guarda Municipal, Vigilância Sanitária e Polícia Militar. Em caso de descumprimento, o estabelecimento poderá receber multa e até ter o alvará de funcionamento caçado em caso de reincidência.
A Paróquia de João Câmara também determinou o cancelamento das missas presenciais e a suspensão de toda reunião e celebrações pelos próximos 15 dias.
Ao fim desse prazo, Bruno Augusto informou que a prefeitura deverá se reunir com o comitê para avaliar novas medidas. “Dependendo do que vai acontecer nesses 15 dias em relação aos casos, a transmissibilidade, vamos tomar decisões. Se continuar ou aumentar, mais medidas duras serão tomadas”, afirma o secretário de saúde.
Segundo o último boletim da secretaria municipal de saúde, João Câmara tem 1.137 casos confirmados e 25 óbitos pela Covid-19.
De acordo com o Hospital Regional de João Câmara, a unidade estava lotada na manhã desta quinta-feira (18). Havia 4 pacientes em leitos críticos, três intubados, outros três em um anexo e 10 pacientes das enfermarias - todos com Covid-19. Somente nesta quinta, deram entrada mais quatro pacientes com suspeita para a doença e em estado grave.
Matéria do Portal de Noticias G1
Seleção Brasileira mantém terceiro lugar em nova atualização do ranking da Fifa.
Foto: Guito Moreto / Agência O Globo
A Fifa divulgou, nesta quinta-feira, uma nova atualização de seu ranking de seleções. Sem mudanças nos dez primeiros colocados em relação à última atualização, em dezembro, o Brasil manteve o terceiro lugar, atrás da líder Bélgica e da campeã mundial França.
As principais alterações na tabela foram de seleções africanas, com a Uganda (83ª), que perdeu quatro posições. Atuais campeã e vice do Campeonato das Nações Africanas, Marrocos (33º) subiu duas posições e Mali (54º), três.
O ranking, que utiliza uma nova fórmula de cálculo desde agosto de 2018, contabiliza pontos por competições Fifa, torneios de confederações e amistosos. Campeão da Copa América, mas sem jogos disputados desde a última atualização, o Brasil soma 1743 pontos, contra 1755 dos franceses e 1780 dos belgas.
A pontuação, que define os cabeças de chave dos grupos da Copa do Mundo, será atualizada novamente em abril, desta vez após o jogos de eliminatórias para o torneio.
Confira o atual top 10:
1. Bélgica – 1780 pontos
2. França – 1755 pontos
3. Brasil – 1743 pontos
4. Inglaterra – 1670 pontos
5. Portugal – 1662 pontos
6. Espanha – 1645 pontos
7. Argentina – 1642 pontos
8. Uruguai – 1639 pontos
9. México – 1632 pontos
10. Itália – 1625 pontos
O Globo