Páginas

quarta-feira, 1 de julho de 2020

49% dos recebem auxílio emergencial consideram o Governo Bolsonaro ruim ou péssimo, diz Datafolha.

Até quem recebe auxílio do governo reprova Bolsonaro - Blog da ...

A reprovação do desempenho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na crise do novo coronavírus é elevada mesmo entre os brasileiros que recebem o auxílio emergencial, de acordo com pesquisa Datafolha.

A atuação de Bolsonaro é rejeitada por quase metade dos entrevistados, independentemente de terem recebido o benefício ou nem terem solicitado o pagamento.

De acordo com os dados do Datafolha, entre os que pediram e já receberam pelo menos uma parcela do auxílio financeiro, 49% consideram o trabalho do presidente na crise da Covid-19 ruim ou péssimo.

Para a população que não fez o pedido do benefício, a atuação é considerada ruim ou péssima por 51%. No grupo que recebeu o auxílio, 26% avaliam o desempenho como ótimo ou bom, e 24%, como regular

Cenário similar foi verificado entre os que nem sequer pediram o benefício: 27% classificaram como ótimo ou bom, e 22%, como regular.

O auxílio emergencial, que começou a ser pago em abril, foi criado para atenuar a perda de renda de trabalhadores informais, MEIs (microempreendedores individuais), autônomos e desempregados afetados pelas medidas de isolamento social adotadas para tentar conter a transmissão do novo coronavírus.

Elaborado às pressas pelas áreas econômica e social do governo, o programa estimulou o debate para ampliação das ações de transferência de renda no país, reformulando o Bolsa Família e atendendo também a trabalhadores informais.

Com o avanço da pandemia no Brasil, o governo anunciou nesta terça-feira (30) a prorrogação do auxílio emergencial por mais dois meses, mantendo o valor de R$ 600 mensais.

Até o balanço mais recente divulgado pela Caixa, na sexta-feira (26), 64,1 milhões de brasileiros já haviam recebido o auxílio emergencial.

O Datafolha ouviu 2.016 pessoas por telefone na terça (23) e na quarta (24), às vésperas do início do pagamento da terceira parcela do benefício. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

A maioria do grupo que já recebeu pelo menos uma parcela do auxílio (61%) considera que Bolsonaro mais atrapalha do que ajuda no combate ao coronavírus. Essa também foi a avaliação de 61% dos entrevistados que não pediram a ajuda financeira.

FOLHAPRESS

Senado aprova projeto de lei sobre fake news; texto segue para a Câmara.

AO VIVO: Lei das fake news está na pauta do Senado - Revista Oeste

o Senado aprovou nesta terça-feira (30) o projeto de lei sobre fake news por 44 votos a 32. Houve 2 abstenções.

Agora, a proposta segue para a Câmara dos Deputados. Se for aprovado sem alterações, vai para sanção do presidente da República. O governo orientou seus aliados pelo voto contrário.

Após longa negociação, os senadores votaram uma versão desidratada em relação ao que vinha sendo discutido. O projeto, relatado pelo senador Angelo Coronel (PSD-BA), foi acelerado na esteira do inquérito que apura a divulgação de notícias falsas e ameaças contra ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Uma CPI mista do Congresso investiga também a prática de fake news.

O texto aprovado pelo Senado manteve a retirada de um ponto polêmico debatido pelos senadores nas últimas semanas: a exigência de documentos (como CPF, identidade e passaporte) e número de telefone celular para abertura de contas em redes sociais.

Pela proposta, a identificação dos usuários irá ocorrer sob responsabilidade das plataformas apenas em casos suspeitos.

As plataformas devem, segundo o projeto, identificar os conteúdos impulsionados e publicitários cujo pagamento pela distribuição foi feito ao provedor de redes sociais.

Os senadores aprovaram a exigência de guarda dos registros da cadeia de reencaminhamentos de mensagens no WhatsApp para que se possa identificar a origem de conteúdos ilícitos.

O armazenamento de registros se dará apenas das mensagens que tenham sido reencaminhadas mais de cinco vezes, o que configuraria viralização. Os dados armazenados sobre a cadeia de encaminhamento só serão acessíveis por meio de ordem judicial e quando as mensagens atingiram mil ou mais usuários.

Pelo projeto, ficaram proibidos o uso e a comercialização de ferramentas externas aos serviços de mensagens privadas e por eles não certificadas voltadas ao disparo em massa.

A matéria isentou a disseminação de fake news de penalizações criminais, retirando da versão debatida o financiamento de redes de fake news das leis de organização criminosa e lavagem de dinheiro. O texto final ainda excluiu a obrigatoriedade das empresas de identificação prévia no uso de pseudônimos para a inscrição em redes sociais.​

Ficou de fora também um artigo sobre a remuneração por uso de conteúdos jornalísticos, artísticos e outros por redes sociais.

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), afirmou que o Palácio do Planalto procurou chegar a um texto de consenso.

Segundo ele, no entanto, o projeto, da forma como ficou, é prejudicial aos investimentos no país, o que poderia causar prejuízos à economia. “O governo, embora reconheça o esforço feito, entende que a versão final não atende aos interesses nacionais”​, disse.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, foi um dos contrários ao projeto. ​

O relator Angelo Coronel entregou o texto aos senadores na noite desta segunda-feira (29). Foi a quarta versão do relatório elaborada pelo parlamentar em 11 dias, a fim de que se chegasse a um consenso para a apreciação.

De acordo com o texto votado, o acesso aos dados de identificação somente poderá ocorrer para fins de constituição de prova em investigação criminal e em instrução processual penal, mediante ordem judicial.

As plataformas de redes sociais deverão ter sede e representante legal no Brasil, sem a obrigatoriedade de um banco de dados no país.

A proposta estipulou que os serviços de mensagens devem suspender as contas de usuários cujos números forem desabilitados pelas operadoras de telefonia. A medida não se aplica aos casos em que as pessoas tenham solicitado a vinculação da conta para novo número de telefone.

Pouco antes do início da votação, o relator ainda acatou novas alterações ao texto. Uma delas foi para reforçar que as medidas previstas atingirão apenas os números celulares cujos contratos forem rescindidos ou pelo usuário ou pela plataforma.

Outra mudança garantiu o direito de resposta e a remoção imediata de conteúdos em situações graves como também de violação a direitos de crianças e adolescentes, que havia ficado de fora. Preconceitos por questões de raça, etnia e procedência nacional, orientação sexual e de gênero, origem e religião já estavam contemplados.

O texto também prevê a aplicação de multa para as plataformas caso não cumpram as regras de identificação dos responsáveis pela disseminação de fake news. A punição, neste caso, pode chegar a até 10% do faturamento do grupo econômico no Brasil no seu último exercício. Poderá haver ainda suspensão das atividades.

Os valores serão destinados ao Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).

O líder do governo Bolsonaro no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), chegou a afirmar que a proposta traria perdas econômicas ao país ao limitar a atuação de redes sociais. O PSL também foi contrário.​

“Meu objetivo sempre foi vencer o anonimato. Não é admissível que a sociedade se veja refém daqueles que usam de perfis falsos para disseminar ameaças e mentiras. O anonimato é o caminho pelo qual crimes estão sendo cometidos nas redes sociais”, disse o relator, em defesa do projeto.

O texto determina a criação de uma instituição de autorregulação das plataformas, que seria responsável por elaborar regras e adotar medidas como rotular e colocar advertências em conteúdo caracterizado como fake news.

O projeto também diz que as contas de redes sociais de funcionários públicos, como ministros e secretários, e ocupantes de cargos eletivos serão consideradas de interesse público, tendo de respeitar os princípios da administração pública, além de listar regras de transparência para publicidade estatal, proibindo a veiculação em determinados sites que promovem a violência, por exemplo.

Segundo o texto aprovado, as contas de detentores de mandatos, ministros e secretários não poderão bloquear o acesso de usuários às suas publicações.

Para viabilizar a votação, o relator retirou toda a parte que tratava de eleições. Com isso, ficou de fora, por exemplo, a determinação para o pagamento de multa de até R$ 1 milhão a candidatos que se beneficiarem com propaganda com conteúdo manipulado para atacar os adversários durante as eleições.

Facebook, Google, Twitter e WhatsApp, em análise enviada a senadores, caracterizaram a legislação como “um projeto de coleta massiva de dados das pessoas resultando no aprofundamento da exclusão digital e pondo em risco a privacidade e segurança de milhares de cidadãos”.

O relatório foi estruturado sobre o projeto de lei do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). A proposta, caso aprovada pela Câmara e sancionada pelo presidente Bolsonaro, institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet.

Mesmo com as mudanças feitas poucas horas antes da votação, o projeto foi a plenário sem acordo. No começo da tarde desta terça havia cinco requerimentos para a retirada de pauta. Um grupo de senadores reivindicou a realização de audiências virtuais para debater a proposta, antes que ela fosse colocada em apreciação.

O senador Plínio Valério (PSDB-AM), por meio de um requerimento aprovado pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), defendeu a retirada do projeto da pauta. Ele alegou que a proposta não tinha relação com a pandemia causada pelo novo coronavírus, que têm prioridade nas votações no Senado.

O pedido foi negado por Alcolumbre. Ele afirmou que, apesar das divergências, a votação da matéria em plenário era urgente, devido aos ataques que são feitos em redes sociais.

“O Senado dará um sinal claro na votação desta matéria, que estamos buscando conhecer e entender esse universo que precisa ser reconhecido de liberdade de expressão, mas que alguns criminosos usam para agredir a vida de milhares de brasileiros”, disse.

O líder do MDB, Eduardo Braga (AM), alegou que o projeto não se trata de mordaça.

“Quem quiser dar sua opinião que o faça, mas não atrás das máquinas de fake news que se instalaram no país. É preciso colocar um freio na pandemia de fake news.”

FOLHAPRESS

Por 4 votos a 3, TSE decide autorizar a aquisição de novas provas nas investigações e manter ações contra a chapa Bolsonaro-Mourão.

TSE define regras nesta terça - NE Notícias

Por 4 votos a 3, o plenário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu autorizar a aquisição de novas provas nas investigações contra a chapa Bolsonaro-Mourão, eleita em 2018.

Segundo os autores das representações, durante a campanha, o grupo virtual Mulheres Unidas contra Bolsonaro, que reunia mais de 2,7 milhões de pessoas, sofreu ataque de hackers que alteraram o conteúdo da página.

O julgamento dos casos teve início em novembro de 2019. O relator, ministro Og Fernandes, votou pela rejeição das ações. O ministro Edson Fachin havia pedido vista, por isso, o julgamento foi interrompido.

Os processos são de autoria dos candidatos derrotados no pleito de 2018 Marina Silva (Rede) e Guilherme Boulos (Psol). Alegam abuso eleitoral e pedem a cassação dos registros de candidatura, dos diplomas ou dos mandatos dos atuais chefes da República, além da declaração de inelegibilidade.

Votaram para reabrir o processo para recepcionar novas provas os seguintes ministros:

Luís Roberto Barroso;
Edson Fachin;
Tarcísio Vieira de Carvalho Neto;
Carlos Velloso Filho;
Foram contra a reabrir o processo:

Alexandre de Moraes;
Og Fernandes;
Luís Felipe Salomão.
O ministro Luís Roberto Barroso classificou com “gravíssimo” invadir uma página para desvirtuar informações.

“Eu considero isso 1 fato gravíssimo. Não considerei pouco grave, não. Isso é quase como 1 sequestro, como 1 assalto você admitir com razoabilidade que alguém possa invadir 1 site. Não é produzir o seu site e manifestar a posição que queira. Isso faz parte da liberdade democrática e da liberdade de expressão”, afirmou.

O ministro Alexandre de Moraes, que havia pausado o debate por 1 pedido de vista, entendeu que, mesmo que a invasão ao site seja 1 ato criminoso, não comprometeu a igualdade da disputa eleitoral em 2018.

“Mesmo sendo ilícita e criminosa a conduta realizada, cuja autoria ainda é desconhecida, o hackeamento por 24 horas de site contrário à candidatura dos requeridos, com alteração para mensagens favoráveis, não configura, a meu ver, nos termos da legislação eleitoral, o necessário abuso de poder […] de forma a comprometer a igualdade da disputa eleitoral e a própria legitimidade do pleito”.

Depois da decisão, o advogado da coligação Unidos para Transformar o Brasil (Rede/PV), Rafael Mota, publicou a seguinte nota:

“A decisão do TSE de reabrir a fase de investigação das Aijes [Ação de Investigação Judicial Eleitoral] para que os autores produzam provas no processo traz a certeza de que situações graves, dentro do processo eleitoral, serão fortemente combatidas e que os criminosos terão a lei e a constituição no seu encalço”.

PODER 360

TSE pode retirar biometria das eleições 2020.

Cartório Eleitoral faz alerta para prazo da biometria | Vale News 2.0

Luís Roberto Barroso avalia a possibilidade de excluir necessidade da identificação biométrica dos eleitores no pleito deste ano.

Ele encomendou aos técnicos do TSE um estudo que revele quanto tempo um cidadão leva para votar com e sem a biometria.

Em outra ponta, vem consultando médicos para saber o que é mais seguro, em termos sanitários, a identificação por meio da digital ou, à moda antiga, na base da assinatura.

Quando tiver essas informações em mãos e a depender do estágio da pandemia, Barroso baterá o martelo.

LAURO JARDIM

terça-feira, 30 de junho de 2020

Jandaíra: Município já tem 15 recuperados da COVID-19, hoje não foi registrado nenhum caso novo.



#Coronavírus: BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 🩺
Atenção, Jandairenses!
.
Mantendo a transparência e as informações a toda a população, a Prefeitura Municipal de Jandaíra, através Secretaria Municipal de Saúde, informa neste dia (30), atualização dos casos de COVID-19 no município de Jandaíra.

Confinamento por causa do coronavírus é ‘o maior experimento psicológico da história’, diz especialista em trauma, que alerta “bomba relógio” que pode custar caro ao mundo.



FOTOS: CECILIA TOMBESI/GETTY
Estima-se que pelo menos 2,6 bilhões de pessoas foram colocadas sob alguma forma de quarentena em março. Isso representa um terço da população mundial.
Em meados de junho, a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, já havia contaminado mais de 9 milhões de pessoas e matado pelo menos 470 mil.
Alguns países da Europa e Ásia começaram a relaxar suas medidas de contenção, mas na América Latina muitos continuam com severas restrições.
Esses longos meses de confinamento podem levar a consequências psicológicas em grande parte da população.
Segundo Elke Van Hoof, professora de psicologia da saúde na Universidade de Vrije, em Bruxelas, e especialista em estresse e trauma, estamos diante do “maior experimento psicológico da história”.
A falta de atenção das autoridades à assistência psicológica durante a pandemia fará o mundo pagar o preço, diz ela.
A seguir, veja trechos da entrevista de Elke Van Hoof à BBC Mundo, feita por telefone.
BBC Mundo – O que a pandemia pode nos ensinar sobre como as pessoas respondem à adversidade?
Elke Van Hoof – Primeiro, que somos resilientes, ou seja, a maioria de nós conseguiu se reinventar e recriar nossas vidas da melhor maneira possível durante a quarentena.
Elke Van Hoof, professora de psicologia da saúde na Universidade de Vrije, em Bruxelas, e especialista em estresse e trauma. FOTO: INGE WACHTELAER

Temos forças para nos tornar a melhor versão de nós mesmos, independentemente da situação difícil em que nos encontramos. Então, há uma mensagem de esperança.
Segundo, temos as habilidades e o treinamento para melhorar ainda mais, porque podemos treinar as pessoas para terem resiliência.
Poderíamos estar mais bem preparados se tivéssemos abordado a importância da saúde mental antes da covid-19.
Infelizmente, não vi a saúde mental recebendo a atenção adequada nos meses em que estivemos na pandemia. E acho que é certamente algo necessário, porque existe a possibilidade de que isso aconteça novamente.
Pode haver muitos obstáculos para a saúde mental daqueles que enfrentaram a doença em unidades de terapia intensiva ou têm um membro da família doente.
Aí vemos que existe um alto nível de estresse tóxico que devemos abordar e que precisamos monitorar. Também prevemos que haverá uma reação tardia nessa população, de três a seis meses após o final da pandemia.
Portanto, ainda não temos uma boa imagem do escopo do que estamos enfrentando. Esse período de pandemia e a longevidade das possíveis consequências é algo para o qual não estamos bem preparados. É realmente um grande desafio.
BBC Mundo – Por que diz que a quarentena é o maior experimento psicológico da história?
Van Hoof – Porque não sabemos como as pessoas vão reagir. O surto de Ebola, foi local, em menor escala e apenas em alguns países.
Agora, temos empresas que tiveram que fechar e um terço do mundo está confinado. Portanto, não temos um modelo, não sabemos o que vai acontecer. E isso para mim é a definição de um experimento.
BBC Mundo – Quais podem ser as consequências psicológicas?
Van Hoof – A quarentena tem algumas possíveis consequências mentais. A primeira pode ser a pessoa ter a sensação de estar sobrecarregada, não ser capaz de lidar (com obrigações), ter problemas para dormir, ficar mais irritada…
Se você tem uma estrutura familiar, não está sozinho. Mas se você não tiver, tudo se torna bastante solitário. Muitas pessoas estão em quarentena há mais de dois meses, apenas com o contato social de ir ao supermercado ou conectar-se online em uma reunião ou encontro social. Então, os sentimentos de solidão aumentaram muito.
Ao mesmo tempo, quando somos atingidos por uma pandemia de tal magnitude, também tendemos a ser mais solidários e a ter um maior sentimento de coesão social, porque todos sentimos o mesmo. Existem más consequências, mas também existem algumas que dão esperança.
Mas com pessoas vulneráveis ​​é outra coisa. Existe um alto risco de que suas condições tenham progredido ou de que terão de enfrentar desafios adicionais. Falo de abuso de substâncias, vítimas de abuso físico ou de abuso de poder. Veremos quais são as consequências em alguns meses.
Os números variam em todo o mundo, mas existe o risco de a violência aumentar em casa. Esse não é um sinal bom, pois indica que a quarentena tem um efeito severo nas pessoas. Existem muitas incertezas e é por isso que acho que o que está acontecendo deve ser monitorado de perto para que possamos nos adaptar o mais rápido possível.
Precisamos garantir que exista um sistema de atendimento psicológico bem coordenado, que permita às pessoas resolver seus problemas por conta própria, mas para que também possam procurar ajuda para pessoas ou familiares que estão com problemas.
BBC Mundo – É possível que pessoas desenvolvam distúrbios com estresse pós-traumático, como observamos em guerras?
Van Hoof – Sim. Se olharmos para as pesquisas que existem hoje, vemos que o nível de estresse está alto. No entanto, acreditamos que apenas uma pequena porcentagem desse nível de aumento se transformará de fato em transtorno de estresse pós-traumático aproximadamente de 5 a 10%.
E existem certos grupos de risco que podemos identificar. Os mais óbvios são as pessoas que trabalham na área da saúde porque estão na linha de frente.
Há também aqueles com membros da família que foram afetados ou que morreram devido à covid-19. E também mulheres com crianças pequenas, jovens e adultos jovens, porque não suportam o confinamento.Portanto, há vários grupos de alto risco que podem ser identificados. Mas os números ainda não estão claros e só saberemos com certeza em um ano, eu acho.
BBC Mundo – Que sintomas devem causar alerta?
Van Hoof – Uma pessoa pode desenvolver qualquer sintoma. Entre eles: sentir-se mais ansioso, sentir pressão no peito, falta de ar, não dormir bem, ficar mais irritado, ficar muito emotivo…
Temos que enfatizar que essas são reações normais a uma situação excepcional e é um sinal de que o corpo e o cérebro estão tentando se adaptar à nova realidade.Mas quando ficar alerta? Quando a pessoa não consegue mais funcionar normalmente em sua rotina. É aí que é bom procurar ajuda, e pode ser autoajuda ou apoio profissional.
Em muitos países, há sites nos quais uma pessoa que não está se sentindo bem pode obter ajuda. Uma boa ferramenta para saber quando você está em uma zona vermelha (alerta) é o que chamo de “pontuação APGAR (pela sigla em inglês)”, que normalmente é usada para monitorar crianças pequenas e que agora adaptamos como uma ferramenta para saber quando alguém precisa fazer alguma coisa sobre seu emocional.
APGAR significa “aparência, desempenho, crescimento, emoções e relacionamentos”.
A aparência se refere a que você não pareça estar bem porque não está dormindo ou se cuidando durante esse período, enquanto o desempenho pode ser baixo ou alto e funciona tanto no trabalho quanto em casa.
Crescimento é a capacidade e vontade de adquirir novas informações. Se você geralmente entende as coisas razoavelmente rápido e de repente se vê dizendo: “eu não estou entendendo o que estão tentando me dizer” e pede para as pessoas repetirem as coisas três vezes e ainda assim você não entende pode ser sinal de que seu cérebro não está tendo a capacidade ou a vontade de assimilar novas informações.
As emoções dizem respeito a como você as controla, se fica mais emotivo, mas também se mostra uma resposta mais agressiva. E os relacionamentos estão ligados a uma mudança dramática na maneira como você se relaciona com outras pessoas. Pode ser que você fique mais solitário ou procure outras pessoas porque tem medo de ficar sozinho.
A regra geral é que, se pelo menos dois desses cinco denominadores pararem de funcionar abruptamente, você deve procurar ajuda, pois pode estar sofrendo de estresse tóxico.
BBC Mundo – Por que diz que é necessário prestarmos atenção aos tratamentos psicológicos, do contrário, sofreremos consequências?
Van Hoof – Se não prestarmos atenção suficiente e dermos uma reação tardia ao estresse tóxico, as pessoas ficarão mal e não conseguiremos fazer a economia funcionar novamente. As empresas fecharam e, para recuperar a economia e prosperar novamente como sociedade, precisamos que as pessoas se sintam bem, sem estresse ou esgotamento. Portanto, se não prestarmos atenção suficiente à saúde mental, não haverá resiliência. Se não reagirmos rapidamente a possíveis problemas que as pessoas possam sofrer, teremos uma bomba-relógio. Essas pessoas são as mesmas de que precisamos para dirigir nossa sociedade após o confinamento.
BBC Mundo – No início da pandemia, você fez uma pesquisa para descobrir os efeitos do confinamento na saúde mental dos participantes. Que resultados observou até aqui?
Van Hoof – Cerca de 50 mil pessoas de todo o mundo participaram da pesquisa online. Os resultados mostram que tivemos uma queda geral na resiliência de nossa população de 10%. E registramos um aumento nos níveis de estresse tóxico na população geral de mais de 10%. Cerca de 30%, ou 1 em cada 3 pessoas, se sentem muito estressados. E isso é muito.
BBC Mundo – É tarde demais para agir?
Van Hoof – Nunca é tarde demais, mesmo que um país não esteja fazendo nada no momento. Você sempre ganha quando se encaminha para melhores cuidados de saúde mental para a população em geral. Temos muitas ferramentas, como assistentes sociais, psicólogos e autoajuda. Se você tentar os métodos de autoajuda três vezes e eles não funcionarem, é bom procurar ajuda profissional. Pergunte ao seu clínico geral e ele poderá encaminhá-lo para o melhor atendimento psicossocial possível. Não duvide.
BBC

RN ultrapassa mil mortes por coronavírus.



A Secretaria de Estado e Saúde Pública-Sesap atualizou os números do coronavírus no Rio Grande do Norte nesta terça-feira(30). Os casos confirmados chegam a 30.010. No boletim dessa segunda(29) eram  28.970. (1040 casos a mais).

O total de vítimas da covid-19 no RN chega a 1034. Nas últimas 24 horas, 40 novos óbitos confirmados, sendo a maioria após exames laboratoriais dos últimos dias.

Em investigação são 167 mortes. Os casos suspeitos são 43.427. Descartados somam 48.051. Recuperados são 2.904.

A “Ivermectina” vai fazer história, diz deputado do RN.



O deputado estadual Albert Dickson (PROS) destacou na sessão ordinária por videoconferência desta terça-feira (30), a importância da prevenção no combate ao novo Coronavírus. De acordo com o parlamentar, em parceria com a Prefeitura de Natal, estará colaborando com o processo de instalação do Centro de Profilaxia do Combate à Covid-19.

“Tenho estudado e me aprofundado sobre as fases do Coronavírus e comprovado que o maior nível de contaminação acontece na fase 2, quando a pessoa está contaminada e ainda não apresenta os sintomas. É justamente nessa fase que precisamos agir preventivamente, utilizando a medicação Ivermectina”, explicou o deputado, que também é médico, ao afirmar que já atendeu através da telemedicina mais de nove mil pacientes no Estado.

Albert destacou que o trabalho resultará em uma política pública preventiva e que vai fazer história no Brasil e no mundo. “Estamos atendendo centenas de pacientes com esse tratamento e o resultado tem sido significativo. A fase 2 da doença é onde temos obtido melhor resultado”, justificou.

O deputado trouxe como exemplo a Etiópia, localizada no Continente Africano, um país pobre, mas que registra apenas 70 mortes por Covid-19, mesmo com uma população de 120 milhões de habitantes. “Lá não tem lockdown e nem fechamento de nada. Mas todos os anos eles fazem a profilaxia contra a filariose e oncorcecose com a ivermectina. Ainda sobre o tema, o deputado informou que a deputada federal Carla  Dickson faz parte da Comissão Nacional de Combate à Covid-19 e já conseguiu R$ 5 milhões e mais 14 respiradores para o Rio Grande do Norte.

“Acreditamos que de mãos dadas iremos vencer essa batalha e quem sabe fazer um trabalho digno de ser copiado por outros estados e até por outros países”, destacou.

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Jandaíra: Sobe pra 38 casos positivo da COVID-19 no município.


#Coronavírus: BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 🩺

Atenção, Jandairenses!
.
Mantendo a transparência e as informações a toda a população, a Prefeitura Municipal de Jandaíra, através Secretaria Municipal de Saúde, informa neste dia (29), atualização dos casos de COVID-19 no município de Jandaíra.
.
Informamos mais (3) novos casos confirmados para COVID-19, tratam-se de do 5° servidor público do município (Médico) José Valdo Barbosa de Lima 39 anos, mais dois  casos do sexo masculino de 24 e 31 anos, residentes dois  na zona urbana e um na zona rural do município. Todos os casos estão clinicamente estáveis, cumprindo isolamento domiciliar e monitorados pela vigilância em saúde.

domingo, 28 de junho de 2020

Jandaíra: Domingo tranquilo sem nenhuma novidade da COVID-19, segue os mesmos dados do sábado.


Mantendo a transparência e as informações a toda a população, a Prefeitura Municipal de Jandaíra, através Secretaria Municipal de Saúde, informa neste dia (28), atualização dos casos de COVID-19 no município de Jandaíra. 

TURISMO NO RN: 42% dos negócios temem não reabrir se isolamento durar por mais tempo.

Foto: reprodução
Reportagem da Tribuna do Norte destaca números referentes ao setor do turismo no estado e o temor em relação às consequências provocadas pela pandemia. A cadeia, composta por 52 setores da economia interligados no Estado, foi uma das mais afetadas pela crise da covid-19, e deve ser uma das últimas a se recuperar plenamente.
Pesquisa realizada pela Empresa Potiguar de Promoção Turística, a Emprotur, aponta que 84% das empresas tiveram queda superior a 75% do faturamento, das quais 79% correspondem a Microempreendedores Individuais. Do total, 42% (189 dos 450 pesquisados) dos que atual na área do turismo acreditam que não serão capazes de sobreviver se o isolamento social perdurar por mais tempo, e 30% (135 estimam suportar apenas mais 30 dias). Dos hotéis, 57% tiveram registro de cancelamento em 100% das reservas e 77% de pelo menos 75%. Leia a matéria completa aqui.

Coronavírus: Brasil registra 1.109 óbitos e 38.693 casos nas últimas 24h, total de mortes chega a 57.070 e infectados são 1.313.667.


Foto: Ananda Migliano/O Fotógrafo/Estadão Conteúdo
O Ministério da Saúde divulgou os dados mais recentes sobre o coronavírus no Brasil neste sábado (27):
– Registro de 1.109 óbitos nas últimas 24h, totalizando 57.070 mortes;
– Foram 38.693 novos casos de coronavírus registrados e no total, 1.313.667 pessoas já foram infectadas.
– O número total de recuperados do coronavírus é 715.905, são mais 18.379 pacientes curados em relação ao boletim de ontem. Outros 540.692 pacientes estão em acompanhamento.

Coronavírus: 715.905 pessoas estão curadas em todo o Brasil.

Foto: Ingrid Anne/HCM
O Ministério da Saúde registrou neste sábado (27) o total de 715.905 pessoas curadas do coronavírus em todo o Brasil.
Foram registrados 18.379 pacientes curados a mais em relação ao boletim divulgado na sexta-feira (26).
O número é superior à quantidade de casos ativos no país (540.692), que são pacientes em acompanhamento médico.
Atualmente, o registro dos curados já representa mais da metade do total de casos acumulados (54,5%).

Mundo ultrapassa 10 milhões de casos de Covid-19 e curados são mais de 5 milhões, afirma universidade Johns Hopkins.

Imagem: reprodução
A pandemia do novo coronavírus chegou a um novo patamar neste domingo (28). Segundo a Universidade Johns Hopkins, que faz o acompanhamento da pandemia, o número de casos registrados da Covid-19 no mundo ultrapassou a marca de 10 milhões. São, de acordo com a atualização das 7h deste domingo, 10.001.527 casos.
Do total, mais de um quarto é originário dos Estados Unidos, país que está na ponta dos registros com mais de 2,5 milhões de casos. O Brasil é o segundo país com maior número de registros, com 1,3 milhão de casos.
Na sequência aparecem, segundo a Johns Hopkins, a Rússia (633 mil casos), a Índia (528 mil casos) e o Reino Unido (311 mil casos). Completam a lista dos dez países com mais casos, na ordem: Peru (275 mil), Chile (267 mil), Espanha (248 mil), Itália (240 mil) e Irã (220 mil).
Ao todo, segundo a universidade, 499 mil pessoas morreram vítimas da doença do novo coronavírus. Deste total, 125,5 mil estão nos Estados Unidos, 57 mil no Brasil, 43,5 mil no Reino Unido, 34,7 mil na Itália e 29,7 mil na França.
Por outro lado, cerca de metade já se recuperaram, em um total que recém superou os 5 milhões. O Brasil é o país com mais recuperados, são 727 mil, seguido pelos Estados Unidos (679,3 mil), a Rússia (392,7 mil), a Índia (309,7 mil) e o Chile (228 mil).
CNN Brasil

Substituto do Bolsa Família e outros programas sociais, Renda Brasil será de até R$ 300 e chegará a 31 milhões de brasileiros.

Foto: reprodução
O Renda Brasil, programa de renda mínima permanente, terá valor entre R$ 200 e R$ 300, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes. O programa de transferência de renda irá ampliar o Bolsa Família e englobar outros programas do governo, como o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e o Seguro Defeso. Programa irá substituir o Bolsa Família e outros programa sociais e ampliar abrangência para além das quase 14 milhões de famílias contempladas hoje.
Sua abrangência, portanto, será maior que a do Bolsa Família, que hoje transfere entre R$ 89 e R$ 205 para famílias com crianças ou adolescentes na escola. De acordo com a Caixa, hoje são 13,5 milhões de famílias beneficiadas.
O governo estima que serão cerca de 31 milhões de brasileiros no Renda Brasil, incluindo 20 milhões que recebem o auxílio emergencial pelo Bolsa Família e mais 11 milhões que foram incluídos agora, após novo cadastramento, entre os muito pobres, trabalhadores informais e empreendedores por conta própria.
O Ministério da Economia elaborou uma estratégia para outras 25 milhões de pessoas que são pequenos empresários e trabalhadores que não farão parte do programa assistencial Renda Brasil.
A ideia é que eles sejam formalizados por meio da Carteira Digital Verde Amarela, novo programa que será lançado e funcionará como uma espécie de “rampa” de acesso social, para sair da assistência do auxílio emergencial para a formalização e inclusão no mercado de trabalho.
A pandemia do novo coronavírus mostrou a necessidade do fortalecimento dos programas sociais. Neste mês o governo paga a terceira parcela do auxílio emergencial de R$ 600 e já anunciou três novas parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, que ainda têm que passar pela aprovação do Congresso.
O novo programa de transferência de renda, portanto, é aposta da equipe econômica para evitar queda maior da economia e proteção dos mais vulneráveis, que já foram identificadas durante o pagamento do auxílio emergencial.
Em função do coronavírus, o FMI (Fundo Monetário Internacional) prevê queda do PIB brasileiro de 9%, mas Guedes já declarou que acredita que o tombo será menor.
R7

Covid-19: testes preliminares da vacina de Oxford chegam a 90% de proteção.



Foto: reprodução
O governo brasileiro anunciou, neste sábado (27), uma parceria com o Reino Unido para a testagem e produção de uma vacina contra a Covid-19, que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca. O princípio ativo será transferido para o Brasil, junto com as demais tecnologias, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) será a responsável por embalar em doses que serão ofertadas à população.
Em entrevista para a CNN, o infectologista e pesquisador da Fiocruz, Júlio Croda, ex-chefe do departamento de imunização e doenças transmissíveis do Ministério da Saúde na gestão de Luiz Henrique Mandetta, fez uma análise sobre as diferenças entre as vacinas do Instituto Butantan e da Universidade Oxford. Em suma, ele explica que a plataforma de produção é o que as difere, e destaca a importância de haver mais de um tipo de testagem.
“É essencial, no Brasil, que a gente tenha opções. É muito difícil nesse momento a gente fazer uma escolha porque os estudos de fase três ainda não estão concluídos. É importante que exista iniciativa tanto do governo federal, como do governo de São Paulo em transferência de tecnologia e em produção local da vacina. No final, se as duas vacinas forem eficientes, nós teremos dois produtos para ofertar para a população em um tempo mais curto”.
Segundo o médico, o estudo mais avançado é o da vacina de Oxford. “Já está em estudo de fase três, os pacientes já estão sendo recrutados, em São Paulo, pela rede D’Or. Então, a gente espera que os resultados, se forem positivos, estas 30 milhões de doses já estejam disponíveis entre dezembro e janeiro”. Pacientes do grupo de risco e profissionais de saúde serão priorizados na primeira etapa de vacinação.
De acordo com o infectologista, os testes preliminares da vacina de Oxford já foram divulgados e demonstram uma eficácia de 90% na proteção contra a Covid-19. No entanto, ainda é preciso observar por quanto essa imunidade protetora individual irá perdurar. “O tempo da ciência não é o tempo da necessidade em termos de saúde pública. Temos que aguardar os resultados em relação ao acompanhamento, principalmente da imunidade destes pacientes que foram recrutados e que serão recrutados no futuro aqui no Brasil”.
CNN Brasil

FOTO: Caminhão cai em buraco em estrada que liga Touros a João Câmara.

Na manhã desde domingo (28), um caminhão caiu em um enorme buraco em estrada que liga Touros a João Câmara, o que fez com que os pneus do lado esquerdo mal tocassem a pista.
O Acidente ocorreu nas proximidades da comunidade Assunção, próxima ao município de João Câmara.
O trecho da rodovia está repleto de buracos, difícil de transitar.